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Itapira, 30 de Setembro de 2024
Notícia
25/07/2012 | Dropes: 167º capítulo

 Uma luz!

Na manhã desta quarta-feira, 25, Itapira receberá o governador Geraldo Alckmin, o deputado Barros Munhoz e demais autoridades para a entrega de oitenta novos leitos, na Fazenda Santa Carlota do Instituto Bairral, para o tratamento de dependentes químicos, em especial o Crack, custeado pelo Sistema Único de Saúde - SUS. 
 
R$ 2,3 milhões
O convênio que permitiu a implantação desses novos leitos foi firmado junto ao governo do Estado, com o empenho do deputado Munhoz, em fevereiro deste ano.    Foram destinados R$ 2,3 milhões do governo estadual, utilizados pelo Instituto em custeio, já que as obras para a instalação dos leitos foram arcadas pela entidade.
 
R$ 4,3 milhões
No total, o governo do Estado já investiu R$ 4,3 milhões para o tratamento de dependentes químicos pelo SUS em Itapira. Tudo em parceria com o renomado Instituto Bairral.
 
O Crack quadriplicou no Brasil em cinco anos.
O motivo da visita do governador Geraldo Alckimin a Itapira é mais que justificado. O tratamento de dependentes químicos foi quase abandonado em função de uma política equivocada do SUS, mas agora, tanto governo federal como estadual estão tentando recuperar o tempo perdido. Basta lembrar que nos últimos cinco anos, o Crack quadriplicou no Brasil.
 
Mais luzes.
O Instituto Bairral, com a Fazenda Santa Carlota amanhã inaugurada, abrirá uma nova frente de atuação no tratamento de dependentes químicos, um modelo que replicará futuramente para outras instituições. 
 
Dois delegados, finalmente!
Barros Munhoz anunciou nesta terça-feira a designação de dois delegados para Itapira. A notícia deve ser recebida com festa, pois são inúmeros os transtornos que a cidade vem passando já há algum tempo. O deputado anunciou, também, que dois investigadores e três escrivães estão a caminho.
 
A passagem que não passa.
As tais passagens de pedestres continuam dando o que falar. Para os pedestres, a maioria não usa a passagem para chegar ao outro lado. As pessoas atravessam a rua no ponto em que estiverem. 
 
Ponto a favor.
Mas há quem reconheça que os carros ao reduzirem a velocidade, por conta das passagens elevadas, permitem a travessia com mais segurança. “Antes era um inferno quando a gente precisava ir para o outro lado. Muito perigoso”, explicou uma frequentadora assídua da rua de comércio.
 
Ponto contra.
Entre os comerciantes, muitos ainda torcem o nariz quando alguém pergunta algo sobre as tais passagens. “Foi quase um mês nessa enrolação, atrapalhando o nosso trabalho. Essa gente nem quer saber se nós vamos ter prejuízo, vão mandando fazer e pronto”. 
 
Não tão nem aí!
Outro comerciante, muito bravo, comentou: “você acredita que quando o caminhão veio da primeira vez, ninguém, nenhum engenheiro ou responsável estava aqui para orientar o homem que despejou o concreto e, talvez, evitar que tudo tivesse que ser refeito?”
 
Desnível acentuado.
A empresa responsável pela obra informou que recebeu o projeto pronto da prefeitura e a expectativa era que ficasse na mesma linha das guias, mas existe um desnível entre um lado e o outro da rua. Para manter o nível, a altura da passagem precisou ser sacrificada.
 
Entre os motoristas, há divisão. 
Para aqueles que descem a José Bonifácio, as passagens de pedestre ficaram muito altas. Alguns precisam fazer ziguezagues para não raspar o fundo do carro. Enquanto os que cruzam a Rua da Estação, rotineiramente, diz que melhorou principalmente nos cruzamentos com a Rui Barbosa e Orestes Pucci.
 
Precisava fazer?
No frigir dos ovos, a maioria dos que usam a José Bonifácio acaba concluindo que as passagens elevadas não agregaram nenhum fator decisivo de melhoria. O máximo que essa obra poderá conseguir é provar que o calçadão deverá ser um dia, total ou não.
 
Mostrando serviço.
Mas como em Itapira tudo acaba em política, quando não em pizza, a construção das passagens na José Bonifácio foi uma forma de mostrar serviço numa área que a maioria da população passa diariamente. Será?
 
O papel do vereador.
Na noite de segunda-feira, conforme anunciado, aconteceu na Câmara Municipal o debate promovido pelo PSOL cuja chamada dizia “Debate sobre o Papel do Vereador”, vamos entender melhor para cobrar sempre.
 
Havia interesse...
Nas redes sociais, o PSOL e o Movimento Contra o Reajuste dos Vereadores pedia para que se levassem os amigos políticos, não dizia que era para discutir o jeito PSOL de fazer política, e para surpresa geral, cerca de duas dezenas de candidatos a vereador, dos três grupos que disputam a prefeitura, compareceram.
 
Eis um velho problema das esquerdas...
Mas os organizadores, conscientemente ou não, acabaram pregando uma peça nos presentes. Começo com o palestrante convidado chegando atrasado. Justificou dizendo que ele não conhecia Itapira e por isso programou mal a saída de São Paulo. Será que não tinha ninguém para informar o tempo que ele gastaria na estrada? Será que ele não deveria ter programado para chegar antes, para conversar com os organizadores, se inteirar da cidade e do assunto do debate?
 
O atraso foi perdoado. 
Mas o palestrante passou a maior parte do tempo falando de Campinas, São Paulo, Liverpool, neoliberalismo, o antigo PT contra o atual PT, o PSDB, o financiamento de campanha... Pouco ou nada sabia sobre o parlamento municipal, principalmente, nas cidades de pequeno porte.
 
Vivendo e aprendendo.
É salutar as discussões políticas de qualquer natureza. Ousar, quebrar paradigmas, lançar novas propostas são recursos que renovam a sociedade. Os espaços devem ser garantidos e apoiados. Mas os organizadores devem respeitar os convidados e a visão de mundo que eles têm. 
 
Não deve ser assim...
A despeito das nossas críticas aos poderes constituídos, à legislação em vigor, aos vícios de campanha etc. não se pode deixar de considerar que a população brasileira, bem ou mal, é partícipe desse projeto. Pressupor que está tudo errado, também não, né!  
 
Para fechar com chave de ouro...
Flavio Mazzeto, que provavelmente teria conduzido o debate com mais qualidade, não só pela formação, mas pelo conhecimento da realidade itapirense, na tentativa de salvar o encontro encerrou conclamando os candidatos defensores dos mais necessitados a não se valer da legislação em vigor... O Dropes pergunta: o papel principal do vereador não é o de legislar?
 
Apareceu a margarida, olê, olê, olá.
Distante do encerramento da Festa do Peão do ano passado e dos quatro primeiros dias desta, o prefeito Toninho Bellini resolveu aparecer para participar da solenidade de entrega da premiação com a cara e coragem...
 
Por cima da carne seca...
Considerando os últimos acontecimentos, um grupo pediu ao prefeito que não comparecesse, argumentando que ele não deveria se expor à possibilidade de manifestação manipulada. Outro grupo, ligado ao candidato oficial, defendeu a ideia do comparecimento. “Indo ou não indo, vai ter gente falando do mesmo jeito. Correr é pior. E o Toninho não está tão ruim do jeito que falam por aí”, um deles, assim se manifestou.
 
Não deu outra...
Logo depois do locutor exaltar a figura de Toninho Bellini, chamando-o de prefeitão e outros adjetivos, ao passar-lhe o microfone a vaia correu o recinto seguindo o movimento de uma “ôla”. Quem queria ouvir o que o prefeito falar, não conseguiu.
 
Tem angu nesse caroço?
Como a maioria das informações que chegou ao Dropes veio dos oposicionistas, a coluna procurou por informações mais detalhadas não só entre o público daquela hora, mas entre os organizadores e prestadores de serviços. Desses, dois organizadores disseram que estavam nos camarins e que não tinham ouvido nenhuma informação a respeito. Um prestador de serviço pediu desculpas, mas disse que preferia ficar alheio ao acontecido.  
 
O caroço do angu.
As demais pessoas consultadas informaram que vaias partiram das arquibancadas e dos camarotes. Uns amenizaram, outros superdimensionaram, mas todas concluíram que a manifestação foi desrespeitosa. Alguns usaram a expressão: “foi de dar dó.”
 
Dando nome aos bois.
Para Manoel Marques as vaias ao prefeito Toninho Bellini aconteceram, mas: “vieram de poucas pessoas, mais precisamente de dois camarotes: Sandro Pio e Thiago Fontolan.”
 
Eu tenho a força!
Sandro Pio não foi localizado, mas Thiago comentou, humoradamente, a acusação de Manoel Marques: “se aquele povo que vaiou o prefeito estava comigo, posso me considerar eleito sem trabalhar. Ele deve ter dito isso para eu me acomodar e não correr atrás do voto. Tenho consciência que terei que gastar muita sola de sapato.”
 
O homem invisível.
O que tem chamado a atenção dos integrantes da terceira via e da oposição é que o candidato da situação ao comparecer em grandes eventos tem uma postura destoante do padrão tradicional. Ele quase não circula no meio do povo e, o que é pior, não fica envolto de simpatizantes. Na Festa do Peão quase sempre sozinho com a família, às vezes saia para conversar com o pessoal da prefeitura.
 
Vamos surpreender...
Para quem tem percebido um jeito diferente na campanha da situação, Manoel Marques garante que a sua intenção é mostrar-se totalmente diferente dos demais candidatos: “essa é a minha estratégia, farei uma campanha criativa e muita gente vai se surpreender com os resultados.”
 
Inauguração, fazer ou não fazer!
Enquanto Alberto Mendes já agendou e prepara a inauguração do comitê no dia 28 de julho.  Paganini acertou o dia 4 de agosto para a grande festa. Dentre os grandes nomes nacionais, o senador Aloisio Nunes já confirmou presença. Manoel Marques ainda não decidiu se fará algo especial para simbolizar o início da caminhada ou vai abrir as portas, simplesmente.
 
Duvidas.
O assunto Scapex continua rendendo comentários pela cidade. Algumas pessoas não entenderam a nota do Dropes anterior que dizia a população perguntava se era mesmo verdade o que a imprensa estava falando da Scapex. 
 
Incredibilidade não. Absurdo!
Há quem tenha interpretado com descrédito da população em relação à imprensa. Lamentavelmente, o sentido foi outro, as pessoas viram a ação da prefeitura como um grande absurdo, difícil de acreditar. Mas o comentário era jocoso.
 
Não sabia muito bem.
Ao que tudo indica a intenção de vender o imóvel deverá fazer água nos próximos dias. Manoel Marques conversou rapidamente com o prefeito e teve a sensação de que  Bellini não estava sabendo dos detalhes desse processo em função da autonomia que é dada ao GEIF. 
 
Só assinou?
Marques ao ser lembrado de que foi o prefeito que assinou a mensagem encaminhada à câmara, disse: “eu sei, nada vem para apreciação sem a assinatura do prefeito, mas a responsabilidade é da GEIF que fez os levantamentos, um processo longo e pormenorizado. “ E terminou: “vamos aguardar”.
 
Desemprego é pesadelo.
O candidato da oposição, José Natalino Paganini, está correndo as ruas da Vila Ilze e arredores. Lá tem ouvido poucas e boas sobre o descaso do prefeito Toninho Bellini em relação às empresas do município. Um deles falou: ”pra nóis nada mais é importante que o emprego que sustenta a família da gente. Só de pensar de ficar sem (o emprego) a gente nem dorme de noite.”
 
Não tem Sanepav pra todo mundo.
Mas o que mais chamou a atenção do Paganini num dos setores mais pobres da cidade é que lá não tem Sanepav. A limpeza daquela grande região está aos cuidados de trinta funcionários da prefeitura, que trabalham sem uniforme adequado, com camisetas comuns, sem equipamentos de segurança.
 
Abismado.
“Olha mestre, eu estou espantado. Ver o quanto Itapira está gastando com a Sanepav, e descobrir que ela cobre a parte mais rica da cidade. Estou vendo aquela região totalmente abandonada. E quer saber? A maioria lá nem conhece o prefeito Toninho Bellini. Pelo que eles disseram, ele nunca foi no Jardim Bomfim, Felicidade e Raquel.”
 
Sob risco?
A merenda escolar tem sido um dos pontos altos do governo Toninho Bellini. É fato que a qualidade tem reduzido a evasão escolar. Mas ouve uma redução no valor a ser gasto com merenda, que era R$ 7.990.000,00 e abaixou para R$ 6.420.000,00. Um corte de quase 20% que, caso se confirme, poderá repercutir no segundo semestre interferindo na qualidade e prejuízo no rendimento escolar.
 
Prezados Internautas
 
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.
 
PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].
 
A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
 
Nino Marcati, da Redação do PCI.
 
Fonte: Da Redação do PCI

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3 comentários
26/07/2012 22:07:51 | Luis
Pedroso pelo menos você vive na prática o que acredita. parabéns! ao contrário de uma pessoa do "movimento" que usa boné do mst e a noite vai no camarote da festa do peão.
26/07/2012 11:07:32 | Luis
Lombada x valeta !!!!!!!!! dupla sertaneja.
25/07/2012 07:07:17 | Luis Carlos Pedroso
manifestações sociais: o papel do vereador é proover a socidade, como por exmplo pelo menos um banho para os moraderes de rua se alguma igreja me deixar falar, eu irei, para juntos lutarmos!
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