Luizinho Paste esclareceu:

Ele foi contratado pela ONG “Pra Frente Brasil”. Lá trabalhou por 14 meses. Pediu demissão por motivo de saúde. Hoje, trabalha no Clube Mogiano. Ele garantiu não ter sido indicado pelo prefeito Toninho Bellini e por nenhum outro político de qualquer região ou natureza. Acredita ter sido convidado para ser o coordenador regional da ONG pelo currículo que ele construiu, a duras penas, com trabalho, competência e dedicação. 

O DROPES também esclarece:

Em nenhum momento o currículo de Luiz Domingues foi questionado pelo DROPES. Reconhece a competência do ex-secretário de esportes, professor, coordenador e atleta em todos os portos que ele ancorou. O comentário não resvalou na questão pessoal. Só entrou no DROPES pela relação entre o Projeto Segundo Tempo, o PC do B e a divisão na executiva do partido quanto ao apoio ao candidato oficial e Alberto Mendes.  Tanto Luizinho, como simpatizantes, manifestaram a satisfação pela condução do caso por parte do Portal. O PCI sempre agirá da mesma maneira, oferecendo total direito de resposta.

Mas tem gente que continuou contestando.

Tão logo foi noticiado pelo portal o email de Luizinho Domingues explicando a questão da OGN, outras pessoas encaminharam mensagens dizendo, basicamente, o seguinte: “ninguém duvida de que a competência de Pasté foi determinante para a sua contratação pela ONG, mas ninguém vai acreditar que o fato dele ter sido secretário, ter incorporado o projeto, participar do PC do B, organizando e incrementando o partido não tenha sido relevante. E vários perguntaram: será que ele seria contratado se estivesse no PSDB? Em que partido está a maioria dos monitores, professores e supervisores? Será que o PC do B tem o cadastro de todas as famílias atendidas? Como é que o partido vai trabalhar as informações coletadas? Vão se apresentar com os grandes responsáveis pelos serviços prestados?

A explicação para o veto do PC do B a Mané!

Dizem que Manoel Marques, como secretário de governo, tentou de tudo quanto era jeito acabar com o programa “Segundo Tempo”. Chegou a demitir mais de 20 monitores. Para ele esse projeto não tinha a menor importância. Foi reduzido o número de crianças, mas o Toninho segurou as pontas. Foi numa dessas que Marques foi para a independência. Ele queria a cabeça de Luizinho.

E por falar em Mané.

Essa semana Manoel Marques abriu o seu restaurante para o período do almoço. Ele serviu um grupo de jogadores de Votuporanga. Logo começaram as especulações. O que esse time estava vindo almoçar no restaurante de presidente da Câmara fazendo-o funcionar durante o dia? Será que ele tinha ganhado alguma licitação ou coisa parecida? Nada disso. O time de Votuporanga estava concentrado em Itapira, fazendo as refeições no Oreon, pernoitando no Feriam e treinando no Chico Vieira, pra participar de um jogo amistoso em Monte Sião, contra o time de Oscar.

Itapira sub-sede?

A dúvida de algumas pessoas era: por que esse time ficou a mais 45 minutos do local do jogo amistoso? Sendo que ele teria à sua disposição inúmeros hotéis, até o do Oscar, patrocinador do jogo, à sua disposição. Até que veio uma explicação para acalmar as línguas gordas da região central da cidade: dada a afinidade entre Toninho Bellini e o Ministro dos Esportes e a sua paixão futebolista, Itapira estaria pleiteando ser uma sub-sede da Copa, onde algum time estrangeiro ficaria hospedado na cidade, usando a estrutura do Chico Vieira. O que uma coisa tem a ver com a outra? Tudo não passou de um teste para ser apresentado ao Ministro. Se Campinas pode ser, por que Itapira, não?

Uma bomba chamada complô.

Para o jornal Tribuna existe um complô gerenciado por Toninho Bellini, Mino Nicolai e Manoel Marques para jogar a população contra ele. Querem vincular Beto Trevelim a Barros Munhoz. E o discurso seria mais ou menos assim: o jornal que sempre foi contra Munhoz, agora se junta para combater Toninho Bellini.

É assim a imprensa de Itapira?

Testemunhas presenciaram a seguinte cena na sessão de terça-feira, 23. Quando Mino Nicolai anunciou que uma bomba estouraria em cima de um órgão de imprensa, um repórter provocou, “só pode ser o Totonho comprando a Tribuna”. Nisso outro repórter perguntou para o tranquilo jornalista do jornal Tribuna, “é verdade, a Tribuna foi vendida?”, sem levantar a cabeça, continuando a escrever, respondeu, “acho que foi a Rede Bom Dia”. O primeiro repórter questionou “o que ele falou?”. Naquela confusão e o barulho dos discursos, “acho que foi o Todo Dia”. O terceiro repórter não teve dúvida, soltou: “parece que foi um grupo de americana que adquiriu o jornal Tribuna (Todo Dia é da cidade de Americana).

E o desespero do Gilmar?

Ninguém soube explicar, mas quando a coisa esquentou na Câmara e saiu a informação de que Barros Munhoz teria comprado o jornal “Tribuna de Itapira”, Gilmar ligava de cinco em cinco minutos para o repórter da Gazeta que estava acompanhando a sessão. Queria que ele descobrisse se era ou não era verdadeira aquela história.

Alberto Mendes garantiu...

Isso não passa de ser a maior fofoca dessa cidade. Falei com o Beto Trevelim na quarta-feira, um dia depois do estouro da informação, e ele foi categórico: “posso vender o jornal para quem eu quiser, posso dar de graça para quem quer que seja, mas para Totonho Munhoz ou para qualquer pessoa ligada a ele, por dinheiro nenhum desse mundo. Prefiro passar fome.” 

Beto vai retrucar.

Para quem está achando que o Beto Trevelim vai ficar quieto com essa história, domingo que vem a cobra vai fumar, vai ter um monte daquele negócio pastoso mal cheiroso para tudo quanto é canto. O Dropes recomenda: chova ou faça sol não saia de casa sem guarda-chuva.

Essa encrenca não vai parar por aí.

Mino Nicolai informou que está faltando só um detalhe para desmascarar o órgão de imprensa que fez a vida atacando Barros Munhoz, sem declinar o nome desse tal jornal. Disse que um imóvel de R$ 350 mil foi adquirido e transferido para o nome de Beto Trevelim.  Segundo o vereador, irmão do prefeito, a jogada é clara: “o diretor desse jornal vai sair do comando, vai se aposentar, o sucessor vai abrir as pernas para Munhoz.”

Engraçado, mais do que trágico.

Na câmara, durante a solenidade de concessão do título de cidadania, um repórter da Tribuna tinha dito para alguns curiosos o seguinte: “O Beto está cansado, quer parar e cuidar de outras coisas mais amenas, só não faz isso ao imaginar que a sua saída ou venda do jornal poderia facilitar a vida de Barros Munhoz. Ele prefere morrer a ver isso acontecer.”

Sem Paga, nem Pasté.

Foi sensível a ausência de Paganini e Cescon na mesa das autoridades na solenidade que outorgou o título de cidadão a Luiz Francisco Salgado. Os dois grandes responsáveis pela permanência do Senac na cidade. Não se sabe quem foi o responsável por tamanha gafe. Pelo menos, Toninho Bellini reconheceu no discurso o trabalho dos dois. Meno Male.

Menotti é paulista.

O vereador Ferrarini ao falar dos filhos ilustres de Itapira citou o poeta Menotti Del Picchia entre eles. Apesar do escritor quase modernista ter morado e escrito o poema Juca Mulato em Itapira, ele não nasceu aqui. Ele pode ser adorado, querido e até considerado cidadão itapirense, mas não é um filho da terrinha. Ao vereador, o erro é mais do que perdoável. Mas ao prefeito tal deslize é desconcertante. Poderia ter elegantemente ter concertado a situação, não referendado.  

Manoel com pinta de candidato.

As dificuldades de Manoel Marques para conseguir apoio na base aliada continuam grandes.  Mas a vontade do presidente da câmara não esmorece. Para quem bem observou a barba já recebeu o trato do Josué, cabeleireiro e vizinho da Oreon. Para quem entende de marketing político, a maquiagem foi certeira. Tirou-lhe o ar de vilão de filme de bang-bang. Mas no discurso final da solenidade da câmara é que ele mostrou que não está para brincadeiras. Usou e abusou da entonação “palanqueira”.

Toninho Bellini de novo, na mesma armadilha.

Diante de um confirmado caso de desvio de dinheiro público, que até agora não se sabe o tamanho do rombo, nem do tempo do surrupiado. Pode ser coisa pequena, mas pode ser um monstro. Mas mais uma vez o prefeito dá chances para as elucubrações e como certeza, lhe trará mais dores de cabeça. Por maiores que sejam as explicações depois, virão as dúvidas com relação ao envolvimento dele como quem tentou ganhar tempo. Prefeito ouça esse conselho: “abra o jogo. Conte o que sabe. A transparência é o melhor remédio para os males do cargo.”

Prezados Internautas

Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.

As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.

O PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].

A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.

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