Quem não vê o PCI, será que sabe das coisas? No mês de outubro foram dados quase 400 mil cliques nas páginas do Portal Cidade de Itapira. Em média, doze mil cliques por hora. O mais impressionante, no entanto, foi o número de IPs diferentes acessados: 13.746. Como se sabe, o IP é o endereço dos computadores que acessam. A maioria dos internautas é itapirense, inclusive, os residentes no exterior. Vinte e um países visitaram o PCI em outubro. Para muita gente, o PCI virou mania: acessam todos os dias.
Munhoz não gostou do Dropes 64. Político é assim. Vive alardeando as diferenças, mas no fundo, são todos iguais diante das críticas. O Dropes 64, dadas as informações recebidas dos apoiadores do deputado em função das notícias publicadas na grande imprensa sobre as emendas parlamentares, 99% das notas acabou sendo favoráveis ao deputado. Porém, uma frase “Enquanto isso, Itapira, nada!” foi suficiente para a assessoria eriçar o pelo.
O Dropes está acostumado. Todas as vertentes políticas da cidade têm o mesmo comportamento. O Dropes - o leitor por testemunha - dá espaço a todos, ora em tom crítico, ora elogioso, ora cheio de graça. Corrige de imediato qualquer informação quando contestada. Mas tem ponto positivo nessa história: os políticos de Itapira estão em processo evolutivo. Diante da crítica, contestam e apresentam as suas versões, quando for o caso. É assim que se faz. Democracia é isso.
Até Totonhonista roxo ficou assustado. Como a maré era contraria ao deputado e os governistas alardeavam que não precisava de ninguém para tocar Itapira, Munhoz fez o que podia. Até na ajuda às entidades os empecilhos eram colocados. De qualquer maneira, Itapira aprendeu que quando se elege um prefeito, o mínimo que se espera dele é corrida frenética atrás do que é melhor pra cidade. Espera-se, também, do deputado que a cidade conseguiu eleger, ajuda dedicada ao prefeito, naquilo que for preciso. Munhoz jura que sempre esteve à disposição e só foi procurado uma vez, mas nada de concreto foi apresentado. Muitos totonhistas não tinham a idéia do tamanho da lista publicada no PCI, ontem, dia 7.
Gostem ou não gostem. Barros Munhoz recebeu quase setenta e cinco por cento dos votos de Itapira. Uma votação dificílima de ser conseguida, em qualquer lugar desse país. Assim como o deputado não poderia dar as costas à cidade que lhe concedeu tamanha honraria, o prefeito não tinha o direito de desprezar tamanha vontade popular. Não há - nem haverá - justificativa plausível para tal comportamento. No final da história, até os adversários sérios de Munhoz acabam lhe dando razão.
É só pagar! Beto Trevelim tem sido questionado por amigos e admiradores sobre a negativa dele em publicar um anúncio de Manoel Marques, ex-companheiro político e de prelo, mas ter liberado espaço promocional a Sandro Pio, braço direito de Barros Munhoz. Numa conversa informal recente Beto ironicamente explicou: “quando a Tribuna tinha contrato com a prefeitura, esses pedidos eram atendidos graciosamente. Agora o Mané acha que eu devo fazer a mesma coisa. Isso não, violão.”
O cachimbo que deixa a boca torta. Beto deu a entender que o Novo Tempo usou do mesmo ritual que tanto criticava. Usaram o dinheiro público para promoção pessoal. Por isso, futuros candidatos nunca digam que daquela ou dessa água não beberão. Na hora da sede, usa-se até água de sabão.
Mais uma rasteira na Sonia? Para quem chegou ao Banco do Brasil, sexta-feira, às 15h45min e viu a vereadora sentada no chão meio agitada deve ter imaginado que se tratava de mais uma rasteira do grupo governista, como ela costuma anunciar. Mas não foi nada disso. Sonia aguardava a sua vez, sentada na cadeira reservada para essa finalidade, quando, por razões não esclarecidas, foi deslocando o quadril para frente até atingir a ponta e provocar um movimento horário de rotação, levando os glúteos ao chão.
Sonia levantou, sacudiu a poeira e rodou a baiana. Isso mesmo, mal se recuperou do acidente, a vereadora partiu para cima dos responsáveis pela agência, reclamando que as cadeiras apresentam problemas e podem machucar as pessoas. O gerente garantiu que faria uma revisão geral.
Respeito é bom... Até defunto gosta. Durante o feriado de Finados muitas pessoas visitaram os dois cemitérios da cidade. No da Saudade uma das reclamações foi o horário de fechamento. Muitos deixaram para visitar seus entes queridos no final da tarde, onde o sol estava mais amigo e o silêncio mais confortante. Foram surpreendidos com o convite para se retirarem, vindos dos funcionários da prefeitura perto das 18h. Queriam encerram o expediente. Foi aquela correria e aquela xingação.
Beto Carneiro. Visitando até túmulo sem identificação, Mendes fez um esforço danado para mostrar que continua vivo. Dentre os prefeitáveis, Mendes foi o que mais se aproveitou da ocasião. Conversou com muita gente. Passou parte da visita distribuindo sorrisos e apertos de mão. Mas quando questionado sobre o futuro, não conseguiu transmitir segurança. Dizia apenas que tinha feito o que devia fazer, mas que estão tentando prejudicá-lo. “É esperar pra ver”, era o bordão, que lançava mais uma maldição.
Esperou sentado. Antes do pronunciamento, na agora queridinha “Rádio Clube”, sexta-feira, o prefeito Toninho Belini foi informado que um ouvinte havia ligado para a emissora questionando se era verdade que a Minasa estaria deixando a cidade. Pediu e esperou o prefeito abordar o assunto.
Nem um piu! Parece que o prefeito não está nem um pouco preocupado se a Minasa deixaria ou não Itapira. Pois ele nem tocou no assunto, durante o programa. Está patente que o prefeito não se esforça para trazer indústrias para a cidade, mas deixá-las sair... Bem isso é outra história.
Os comerciantes não aprovam. A geração de emprego é um assunto que interessa a classe trabalhadora, mas ninguém fica mais feliz com isso que os comerciantes. E nesse quesito, o Novo Tempo está muito mal. A maioria não se conforma com o descaso da administração Toninho Bellini/Manoel Marques. Lembraram, nessa semana, que desde a saída de Márcio Benvenutti, ocorrida ainda no primeiro mandato, ninguém mais ocupou a Secretaria que deveria cuidar da busca e vinda de novas empresas para nossa cidade. Secretaria que procurava, também, alternativas para fortalecer as existentes.
Para quem não sabe. A existência de uma pasta voltada para o setor é a garantia de que o município cuida da ampliação do parque industrial e da geração de novas vagas. A maioria dos municípios brasileiros age assim. Deve, portanto, ser prioridade de qualquer governo que se diz preocupado com o povo. Em Itapira, há sete anos essa matéria foi abandonada. Ou não?
O que mais angustia os comerciantes de Itapira é vera esmagadora maioria dos municípios da região crescendo e se desenvolvendo. Aumentando a massa salarial e o poder aquisitivo. Quem ganha mais compra mais.
Um deles aproveitou e abriu discurso na praça. Em 2000, Totonho Munhoz criou o Departamento de Desenvolvimento Sócio-Econômico e colocou a competente empresária Maria Angela Nogueira, depois o Boscolo, para tratar o assunto de maneira séria. Eles trabalharam arduamente e conseguiram implantar mais de 50 novas indústrias, que geraram milhares de empregos e aumentaram, extraordinariamente, a arrecadação do município.
E chamou os companheiros para pensar. “Vocês já pensaram que situação estaria Itapira hoje sem essas empresas? Como estaria o desemprego?”. E provocou: “Eles fizeram tudo isso no tempo das vacas magras. O que o Novo Tempo fez no tempo das vacas gordas?” Eu respondo: “Pegaram o dinheiro a mais que nós arrecadamos e jogaram nas mãos da Sanepav, Coan e de mais uma porção de gente...”
Água com açúcar. Voltando ao pronunciamento do prefeito na Rádio. Sem surpreender ninguém, manteve a toada costumeira. Até a pessoa escalada, da comunicação social, para ouvir o programa para correções futuras acabou dormindo três vezes, apesar dos esforços do Tuia. Ficou nos mesmos assuntos de sempre. Sem nenhuma novidade despertadora.
Até os governistas fazem piadas deles mesmos? Dia desses, um secretário da administração Toninho Belini soltou a seguinte pérola: “em vez de subirmos no caminhão para fazer campanha, tô vendo que embarcaremos para ir embora de Itapira.” Em outra ocasião, o mesmo secretário, disse que a população deve pagar seus impostos direitinho, seja para esta ou para a próxima administração... A cobrança é sempre devida!
O bom humor do vice está de volta. Toninho Martins ao explicar para um companheiro o que era o PCI, não teve dúvida. “Trata-se do Partido Comunista de Itapira. Mete o pau em todo mundo.” E sobre os Dropes, emendou: “eles falam que são balinhas açucaradas da política municipal. Que nada! Elas são azedas pra xuxu.”
Novo tempo. Velhas estratégias. Embora tenha dinheiro em caixa para executar a obra de imediato, a alta corte itapirense, visando melhorar a imagem do prefeito e reverter o sentimento de inoperância generalizado, anunciou um novo pacote de asfaltamento de ruas. Entretanto, apesar da necessidade e urgência, os serviços foram jogados para o próximo ano, obviamente, visando as eleições municipais.
Só faltava essa... Chegou à redação do Dropes mais uma estratégia eleitoral. Os pensadores novotempistas, em reunião no Gabinete do Prefeito, buscando refrigerar o governo, vislumbraram a ressurreição da fonte luminosa da Praça Bernardino de Campos. A idéia era recuperar a antiga fonte, como se ela nunca tivesse sido derrubada, oferecendo à população um símbolo “Totonho, nunca mais”. Depois que dois participantes coçaram a cabeça, a idéia foi congelada.
Para quem não sabe. Antigamente, a construção de fontes luminosas nas praças era o principal recurso que os prefeitos tinham para mostrar serviço, já, que do resto, pouco se fazia. Fontes luminosas viraram febre. Seria muito bom se tivéssemos a velha fonte como lembrança daquele tempo que a praça vivia cheia de gente. Mas como ela não existe mais, é provável que exista um mínimo de criatividade para investir o suado dinheiro público em iniciativas mais interessantes.
Perder ou não perder o mandato 1. Na sessão desta terça-feira, Cleber Borges não compareceu e nem comunicou a ausência para eventual substituição. Os burburinhos deram conta de que Cleber está preocupado com a perda do mandato. Questionado por Betuska, Manoel Marques disse acreditar que é cedo para qualquer avaliação. Segundo os conhecimentos que ele tem sobre o assunto, não há riscos disso acontecer.
Perder ou não perder o mandato 2. A transferência partidária, salvo justa causa, só não acarreta a perda de mandato na hipótese em que o afiliado sai para ser um dos fundadores de um novo partido (já que há a necessidade de pelo menos 101 fundadores para se criar um partido, além de outros requisitos previstos na Lei dos Partidos Políticos). Cleber, segundo informações não oficiais, filiou-se dois dias depois da fundação.
Perder ou não perder o mandato 3. Quem está correndo o risco de perder o mandato, também, é o vereador Mino Nicolai, que terá como único argumento a hipótese da "perseguição política". Quando um afiliado é gravemente discriminado pelos seus pares, é justo que ele mude de partido sem perder o mandato. É preciso observar, no entanto, que mera divergência entre afiliados não constitui justa causa para desfiliação.
Perder ou não perder o mandato 4. Para que Cleber e Mino percam o mandato é preciso que os partidos detentores do cargo provoquem a justiça eleitoral. Trata-se de um jogo perigoso. Para fazer esse pedido, o partido tem que estar armado até os dentes para fazer prevalecer os seus argumentos, caso contrário dará grande visibilidade ao vereador atacado. Porém, se não for configurada grave perseguição política a vaga fica com partido que solicitou.
Mané Marques armou o suspense. No final da sessão desta terça-feira, Manoel Marques, enigmático deu a entender que os vereadores, em bloco, não quiseram usar o pequeno expediente, mas que para a semana que vem tem bomba armada. Tchan-tchan-tchan-tcham!
Quinta tem mais.
Prezados Internautas
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.
PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].
A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
Nino Marcati, da Redação do PCI