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Itapira, 16 de Janeiro de 2025
Notícia
18/11/2011 | DROPES: 69º capítulo

Totonho Presidente do Brasil? Parece loucura, mas veja como essa história começou. Quando o deputado Barros Munhoz foi entrevistado pela TVB, certa altura, disse: “se eu fosse o presidente da república, sinceramente, gastaria o dobro do que o governo federal gasta hoje com saúde, cortaria um monte de coisa que pode ser cortada para colocar na saúde. Saúde pública no Brasil é caso de polícia. É calamidade pública. Infelizmente.” Em princípio, o comentário passou como mais uma crítica tucana ao governo petista.
 
Geraldinho paz e amor. Tão logo o Dropes publicou a nota comentando que o governador Geraldo Alckmin tinha adotado um tom mais leve, mais bem humorado, a redação do PCI recebeu um email de um grande expoente tucano dizendo que o Deputado de Itapira estava no páreo para ser o candidato do PSDB à Presidência da República.  
 
O assunto é sério. Ao receber esse email, a redação do Dropes achou por bem confirmar a veracidade autoral. Confirmou os telefones do email através do site do eminente tucano, ligou e foi prontamente atendido. Solicitou que o nome dele fosse mantido em segredo por algum tempo.  
 
1ª pergunta: Por que Munhoz? “Você sabe quando foi o último Presidente da República paulista? Em 1930 elegemos Julio Prestes, mas não assumiu por conta da revolução. Antes dele, Rodrigues Alves (1902-1906). Foi reeleito, mas faleceu antes de assumir o segundo mandato. Há mais de cem anos não temos um presidente paulista. É possível o estado mais forte da federação ficar alijado do poder central desse jeito? Munhoz é paulista, foi prefeito, deputado, secretário, ministro e, hoje, comanda um dos maiores parlamentos da América Latina.”
 
2ª pergunta: E os outros? “Munhoz é um dos poucos tucanos que trafega com naturalidade entre serristas, aecistas e alkmistas. É o único que reúne as condições para postular a candidatura à presidência. Certamente, seria o único a receber o apoio dos três. O nosso movimento está ganhando corpo.”    
 
3ª pergunta: Ele foi aceito no ninho? Diante da indagação de que Munhoz não era bem digerido pelos tucanos que formaram a base e de como estava a penugem, a resposta veio na lata: “Munhoz está com todas a penas e com todas as cores dos tucanos mais puros. Mas tem um diferencial, brilha mais!” E pediu para encerrar a conversa.
 
Nem sim, nem não. Terminada a ligação, a redação do PCI entrou em contato com a assessoria do deputado Barros Munhoz para confirmar a história. Sandro Pio foi o interlocutor e disse: “o deputado tem conhecimento desses comentários, mas acha precipitado qualquer movimentação, nesse sentido. Prefere aguardar a evolução dos fatos para se manifestar, mas acrescentou que ele está muito feliz com o momento que ele está vivendo.”
 
É ou não é? Lembra como a história “Totonho Presidente” começou? Pois é, aquela resposta ao jornalista Pimenta não era uma crítica corriqueira, mas uma manifestação de que se for indicado, ele aceita e já tem pontos para atacar.
 
Quem esperou, dançou. Quando Toninho Bellini assumiu o primeiro mandato esperava-se, como prefeito do PV, que ele não só mantivesse a coleta seletiva, como a ampliasse e melhorasse. Ele optou por acabar com ela e destruir a mentalidade que estava começando a formar em nossa cidade. Depois de muitas crítica e ação da Rede Social, ele resolveu colocar em prática um dos itens do contrato com a Sanepav e iniciou claudicante a coleta seletiva.
 
Está no DNA! Com o novo contrato, com a antiga Sanepav, os problemas do primeiro mandato parecem ter ressuscitados na cabeça do prefeito. A empresa alterou o sistema de coleta. Reduziu a coleta na semana passada e nesta semana apenas 20 bags de materiais foram entregues para a triagem.
 
Um governo de ações e atitudes. A estratégia do prefeito é clara. É reduzir o volume de material coletado, reduzindo o faturamento e a consequente redução dos rendimentos dos catadores que estão participando de um belíssimo projeto de inclusão social. O barracão está completamente vazio, sem material para trabalhar esta semana. Não haverá recursos para o pagamento da quinzena.
 
É assim que se trabalha. Um colaborador novotempista, ao ser questionado sobre esse problema, foi claro. O prefeito quer que algumas pessoas deixem de participar das entidades envolvidas. Para ele, essa gente, só atrapalha as suas boas intenções.
 
Não é oficial. A abertura dos envelopes que participaram do processo licitatório para fornecimento da merenda escolar revelou – dizem - que uma empresa do grupo Geraldo J. Coan foi a vencedora do negócio. Diálogo: - Não era esse grupo que estava antes. - Era, mas como várias empresas dele participaram, uma tinha que ganhar, né? É bom lembrar que esse grupo está envolvido em vários processos judiciais patrocinados pelo Ministério Público.
 
Problemas do presente, soluções do passado. Na sessão de ontem, o vereador Ferrarini cobrou os colegas governistas sobre medidas urgentes para o trânsito de Itapira. Ele quer que o departamento seja transformado em Secretaria, para que tenha mais funcionários, fazer convênios, mais autonomia. Estamos com a mesma estrutura de vinte anos atrás, disse.
 
Olha o radar aí, gente! Anunciou que o Presidente do CONSEG, José Carlos Domingues, estará na câmara para discutir e esclarecer assuntos relacionados a instalação de radares em alguns pontos da cidade. Ao que consta, em face dos apelos da população, a medida já está na mesa para implantação.
 
Não é bobo, não. Manoel Marques pediu aparte e apoiou a iniciativa de Ferrarini. Acha que o assunto é pertinente e necessário. Candidato a candidato à prefeitura não pode se mostrar insensível às necessidades da população.
 
É verdade! Mino Nicolai subiu à tribuna para dizer que em nenhum momento ele teve dúvidas sobre eventuais problemas com a folha de pagamento da prefeitura. Isso é a mais pura verdade. De pronto, ele apoiou a criação da CPI. Assim como ele imaginava, nenhuma irregularidade foi encontrada até agora.
 
É mentira! A CPI não concluiu o seu trabalho, mas prevendo que ela nada encontrará, Mino já saiu em defesa dos vereadores, mais precisamente dos membros da CPI. Achou um absurdo e condenou, veementemente, uma pessoa que teria insinuado roubalheira com as mãos e perguntado a um vereador o quanto ele tinha levado com aquela brincadeira?
 
E a coragem? O Novo Tempo parece ser adepto ao estilo: “a gente solta rojão, mas não acende o pavio.” Essa história de vir à tribuna, fazer denúncias e não nominar os envolvidos acaba jogando mais dúvidas, do que respostas. Exemplo disso foi o caso do desvio. Todo mundo sabia o nome e o que o servidor poderia ter feito, havia documentos. Mesmo assim, ficaram cheios de melindres em colocar o alimento em pratos limpos. Conclusão: levou-se a CPI para um caminho que não interessou a ninguém e colocou dúvidas sobre os procedimentos adotados por ela. A pergunta é simples: por que não foi incluída na CPI a questão dos pagamentos realizados com cheques? Por que não entrou na CPI a questão dos pagamentos duplicidades?   
 
Pimenta nos outros... Mino fez força para esclarecer: “o caso do desvio está sendo apurado por uma sindicância interna. O relatório será encaminhado para a justiça comum e depois disso, seja o que Deus quiser”. Para Mino, democracia sim, liberdade sim, mas esse negócio de acusar os outros, sem prova, não.
 
OPINIÃO DO DROPES: O vereador está coberto de razão. Ninguém deve ser acusado sem provas, mas quando os indícios aparecem, eles precisam ser esclarecidos devidamente. Os nomes devem ser colocados. Se o Brasil adotasse o critério Novo Tempo, todos os indícios apresentados até agora, em todas as esferas, deveriam ser guardados a sete chaves, até que algo fosse aprovado. Ahhh! A festa seria uma beleza. Vinte e quatro horas.
 
Bola da vez. O ministro Carlos Lupi ao chegar à Comissão de Assuntos Sociais do Senado disse que é preciso debater o papel da imprensa. “Tenho plena consciência do papel da informação, mas nenhum ser humano pode ficar sem o direito de resposta. Não podemos viver em uma sociedade onde se edita palavras”, ressaltou. Como se vê, Lupi não reclama das informações que saem na imprensa, mas da falta do direito de resposta. Mal que ninguém poderá atribuir ao Portal Cidade de Itapira e ao Dropes.
 
Só para os leitores do Dropes. Mino não disse, mas eis o que aconteceu: algumas semanas atrás, o comerciante Bicudo fez uma “brincadeira” com o vereador Toninho Orcini dizendo: “E aí vereador, vai acabar tudo em pizza?” Oricini deu uma risadinha amarela, mas os dois são companheiros de velha data, a conversa não avançou o sinal, parou por ali e, até onde se sabe, sem qualquer ressentimento.
 
Ultrapassou o sinal vermelho. O que ardeu foi a postura da sindicalista Marli que fez gestos de larapice e  perguntou ao vereador Ferrarini o quanto ele tinha ganho para que a CPI não apurasse o que deveria ser apurado? O interessante nessa historia é que o vereador Ferrarrini, poderia ter feito alguma menção ao acontecimento no pequeno expediente, mas deixou a bola para o líder de governo
 
Assim não, né Mané! Outra questão que rola com frequência na câmara é a tendência à generalização. Para não dar nome aos bois, coloca-se todo mundo no mesmo saco. Manoel Marques, ao reclamar que a imprensa só pega a parte ruim do governo, sem dar a mesma atenção às coisas boas que acontecem, citou que não viu a imprensa itapirense falar do arquivamento da denuncia do Deputado Barbieri sobre a venda de emendas. “Manoel, este Portal foi o primeiro a noticiar o assunto e citou o caso do arquivamento, sim senhor.”
 
OPINIÃO DO DROPES: Generalizar é o pior dos pecados. Jogam no fosso muitos inocentes. A generalização é perniciosa à sociedade. É mais grave do que esclarecer e comentar os indícios, mesmo quando eles não produziram provas suficientes. Confundem-se informações de interesse público com fofocas de esquina. Democracia não se configura pelo exagero precipitado e muito menos pelo excesso de cautela ou falta de coragem.
 
O Paganini cutuca. A Câmara parece ter ouvido o clamor popular. Vai convidar os diretores da Central Park para prestar esclarecimentos aos vereadores sobre os inúmeros problemas com a Zona Azul. Além dos vereadores, é esperada a participação do Presidente da ACEI, José Natalino Paganini. Nenhum itapirense está mais apto do que ele para discutir o assunto. Só falta acontecer, de novo, como na fase licitatória, em que a prefeitura deu um chega pra lá em Paganini e fez o que lhe deu na cabeça. Será que se Paganini tivesse sido ouvido estaríamos com esse problemão?
 
Momento bom. Paganini voltou a ser sondado para ser o candidato oposicionista nas próximas eleições. Sabe-se que ele topa a parada e tem o apoio de Totonho Munhoz. Mostrou superação ao continuar ativo, mesmo vendo seu nome colocado em segundo plano. É daqueles que só dá o jogo por vencido, depois do apito final.   
 
Paga ou Pio ou os dois? Para os analistas de plantão, Paganini precisa fazer alguns investimentos para melhorar o discurso político e levar mais emoção ao público e aprumar-se dentro de um quadro ideológico.  Por outro lado, o homem tem baixíssima rejeição, é visto como um conciliador, dinâmico e criativo. A disputa entre ele e o Sandro Pio promete.  
 
Domingo tem mais.
 
Prezados Internautas
 
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
 
As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.
 
PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].
 
A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
 
Nino Marcati, da Redação do PCI

 

 

Fonte: Da Redação do PCI

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