Nino Marcati não participou do programa do deputado. A informação recebida pelo jornal “A Cidade” de que o gerente de conteúdo do Portal Cidade de Itapira participaria do programa do deputado Barros Munhoz, neste sábado, conforme publicado na coluna Panorama não procede. Nino Marcati não foi convidado.
Quase um mês atrasado. O informante do jornal “A Cidade” estava com uma informação um pouco atrasada. De fato, para o programa do dia 15 de outubro, Nino Marcati foi convidado a participar. Só não participou por não estar na cidade, naquele período.
Deixem-me quieto. Pedro Boretti procurou a redação do Portal Cidade de Itapira para informar que independentemente do que venha acontecer, não subirá no palanque mais de ninguém. Sua experiência com política já deu o que tinha que dar. Quer sossego.
Sonho pra uns. Pesadelo para outros. Pedro Boretti foi citado, recentemente, no Dropes diante do desejo de alguns novotempistas em ver toda a turma reunida. Entre os nomes de peso, gostaria que Pedro também estivesse no palanque. Mas era apenas um sonho. Além de Pedro, outros não pisarão no mesmo palanque nem que chova canivete.
Gente boa. A idoneidade de Pedro Boretti é incontestável. Foi um dos avalistas da chapa vitoriosa. Mas a vida é assim. Logo se esquecem dos pioneiros e buscam outros gurus. Como Toninho Bellini queria livrar-se do valoroso companheiro, designou Pedro para a Defesa Social sabendo que ele não concordava com a Guarda Municipal. Pedro achava que não agüentaria mais do que trinta dias. Até hoje não sabe como conseguiu resistir aos quase dois meses que lá ficou. Saiu mudo, permaneceu calado e quer continuar de boca fechada.
Não foi à toa! Como o processo de saída do grupo foi mais ou menos parecido e reconhecendo o valor do grande companheiro, Alberto Mendes convidou Pedro Boretti para ser pré-candidato a vice na sua chapa. Boretti agradeceu profundamente a lembrança, mas respondeu que se depender daquela água, ele morrerá de sede.
Dor no coração. Que Munhoz morre de vontade de voltar a ser prefeito de Itapira, isso ninguém duvida. Mas optou por permanecer na Assembléia contra a sua vontade maior. A permanência deve-se, caso o próximo prefeito eleito seja do seu grupo, ao desejo de tirar o atraso que Toninho Bellini provocou na cidade, desde 2005.
Que ninguém se anime. Os que gostam de vê-lo bem longe da João Moraes não devem festejar por muito tempo. No programa da Rádio Clube, deste sábado, disse que se Deus quiser (leia-se, se Deus me manter vivo, com gozo de boa saúde) ele estará no páreo na próxima eleição. Para bom entendedor: ele não morrerá feliz, se não voltar à prefeitura, antes dos oitenta anos.
Treze é o número. Munhoz e Paganini são do PSDB. O PSDB é o principal oposicionista ao PT. Seria coincidência o número de partidos da frente que apoiará Paganini caso ele seja aprovado pelas convenções? Como se sabe, treze é o número do PT. Poderia ser mais partidos. Os dois controlados pelo Dorado foram recusados. Totonho disse no programa: o Dorado como pessoa, tudo bem, mas como político, nem pintado de ouro.
Mostrando que não é vingativo. Falou muito bem dos companheiros que foram para o “Novo Tempo” e voltaram para o ninho: Sebastião Manoel, José Siqueira, Marcelo Cesare entre outros. Pouca gente acreditava que Munhoz aceitaria qualquer desertor. Foi categórico: “aceitamos porque trabalharam comigo, pleiteavam, batalhavam em prol da cidade. É gente assim que a gente quer.”
Munhoz quer ser o instrumento da paz divina. Tanto a linha do discurso de Munhoz na reunião de sexta no Bike & Cia, como a do programa de sábado, na Rádio Clube, foram diferentes daqueles que o povo de Itapira estava acostumado a ouvir. Munhoz foi cauteloso com as palavras. Fez críticas, mas não extrapolou. E ainda por cima invocou para si o mesmo pedido de São Francisco de Assis.
Pitaco do Dropes: Está mais do que na hora de Itapira viver em paz. Bendito seja.
Quem não arrisca, não petisca. No programa de Rádio, Munhoz disse que Itapira, graças às indústrias que vieram com as ações dele, tem R$ 100 milhões a mais por ano em arrecadação. Depois do programa, em off, voltou ao assunto: “Falam dos 14 milhões da Sabesp. Da construção da Estrela. Da dívida que deixei... Se eu voltasse a ser prefeito, aceitaria de bom grado o dobro de tudo isso, sem reclamar, se meu antecessor me oferecesse os mesmos R$ 100 milhões a mais no orçamento e me desse de quebra outros 100 milhões, como os que eu trouxe como deputado.” A torcida delirou...
Foi Totonho que trouxe. Na reunião na Bike & Cia Totonho acabou fazendo uma confidência. Disse que dentre as empresas itapirenses que sempre visitava, era na Brindart que ele era apresentado aos funcionários da forma mais convincente que existe. Paganini não se limitava à apresentação formal e respeitosa, chamava a atenção dos seus funcionários e dizia: “tá vendo a empresa dessa camiseta que você está fazendo? Então, foi Totonho que trouxe.” Chamava outro: “tá vendo essa etiqueta que você está imprimindo? Então, a empresa foi Totonho que trouxe.” E se derreteu: “quer coisa melhor do que isso na vida de um político?”
Agora não! Munhoz pediu para que ninguém faça campanha para ser candidato a vice. Pediu para que todos foquem a eleição para vereador e deixe a questão do vice para a hora certa. “Temos tempo. Vamos discutir isso em março, abril ou maio. Da mesma forma que emergiu o nome do Paganini, emergirá o nome do vice.
Tudo pela união. Quem observou o comportamento do Sandro Pio na reunião de sábado, percebeu que ele não estava tão a vontade como era esperado. Explica-se: faltou muito pouco para Sandro ser o candidato a prefeito. O semblante revelava que era isso mesmo que ele queria e esperava. Mas prevaleceu o símbolo que Paganini poderá representar na campanha do ano que vem: a união dos que amam Itapira.
Um fato é inegável. Se Munhoz colocasse o coração sobre a razão e o grupo aceitasse, certamente, o candidato seria Sandro Pio. Pelo andar da carruagem e das entrelinhas do discurso, Munhoz espera convencer a base para que Sandro possa ainda ocupar a vice-candidatura. A quem diga que essa dobradinha seria perfeita, considerando a experiência do Sandro com os meandros das burocracias palacianas. Enquanto um daria o sangue aqui, Munhoz abriria os caminhos e o outro correria por lá: São Paulo e Brasília. Será que vai dar samba?
Exemplo é sempre bom. Totonho errou quando se referiu à eleição de 1996 e exagerou quando disse que Alberto Mendes ficou duas horas almoçando no Nova Era, enquanto a eleição corria solta. Sobre o whisky que Mendes teria ido tomar num sítio de “não sei de quem”, sabe-se que era o sitio do próprio Alberto.
Nada de salto alto! Totonho não usou esses argumentos para tripudiar sobre Mendes. Reconheceu, inclusive, a previsão da vantagem de Alberto. Relembrou os fatos apenas para que ninguém caia na mesma esparrela e rogou: “não se ganha eleição antes da hora. Uma das causas da derrota é o já ganhou. A eleição só acaba às dezessete horas do dia da votação.”
Vai ter rojão na cidade inteira. O resultado da justiça eleitoral sobre a dupla filiação de Alberto Mendes sairá até o final do mês. Entre os entendidos, a situação de Mendes não parece fácil de ser revertida, mas uma coisa é certa. Caso a justiça cancele a filiação ao PV e o mantenha no PDT, Alberto sairá fortalecido e terá um ganho fenomenal que poderá, inclusive, colocá-lo como principal nome a contrapor Paganini, deixando os demais candidatos na rabeira.
Está explicado. É plausível a justificativa de tempo para tonar Paganini consabido. Mas todo mundo esperava o anuncio do nome do candidato do grupo liderado por Munhoz só depois do carnaval. Pelo visto entendeu-se que seria muito arriscado deixar Alberto Mendes sozinho, caso a justiça lhe seja favorável, desfrutando da vitória sobre quem queria vê-lo fora da disputa. Como líder que é líder não dorme de toca...
Na surdina. Na manhã de sexta-feira o Deputado Estadual, Gerson Bittencourt (PT/SP) esteve no escritório da Vereadora Sonia Calidone dos Santos (PT). O teor da conversa não foi totalmente revelado, mas o encontro foi demorado pra caramba. Os demais integrantes do Diretório Municipal não foram convidados. Ficaram sabendo depois.
Sou candidata e ponto final. A vereadora foi a única que se envolveu de fato na campanha de Gerson Bittencourt. Foi ela que arregaçou as mangas e bancou parte das despesas. Coisa que ninguém contesta. Agora, Sonia chamou Bittencourt para cobrar a fatura. Bittencourt está numa bela enrascada.
Apoio do Diretório Estadual. A vereadora Sonia quer oficializar a pré-candidatura a prefeita, mas não tem o apoio do Diretório Municipal. Nada que uma intervenção Estadual não possa resolver. Mas perguntas rolam: Será que a estadual do PT vai interferir favoravelmente à vereadora? Caso isso aconteça e o PT lance a sua tão sonhada candidatura própria, como seria a unidade dessa campanha? Parece que o PT de Itapira entrou no buraco, sem deixar marcas pelo caminho.
Um encontro mais do que secreto. Uma reunião aconteceu na chácara do vereador Orcini na sexta-feira à noite. Foram convidados alguns membros do PDT, PCdoB e do PSDC. A organização coube ao presidente do PSDC, José Luiz Ferreira, o ''Dorado''. Vários assuntos foram tratados, mas nem todos vazaram, ainda. Mas um deles foi a possibilidade de Alberto Mendes não conseguir reverter a duplicidade partidária. Nesse caso, entraria em campo o vereador Toninho Orcini, também do PDT
É o que Bellini quer. Caso Alberto Mendes esteja mesmo fora da disputa Orcini poderá ser o caminho para a união dos situacionistas. Consta que Dado Boretti (PCdoB) esteve presente e a dobradinha Orcini e Dado foi cogitada.
Estranho. “Muiiiitooo” estranho. A reunião aconteceu sem que os presidentes e membros de PV, PSL, PTdoB, PRP. PMN, PPL, PRB e PT fossem convidados. Ou melhor, há quem diga que a vereadora Sonia Calidone dos Santos (PT) tenha comparecido, mas a presidenta petista Alice Palandi e demais membros ficaram de fora. Outro que diz ter sido convidado foi o presidente do PTN, Antonio Pedro Spiti de Almeida, o ''Primo", dada a proximidade que ele tem com a família Orcini.
Quem tem, tem medo! Depois de receber o convite para a reunião organizada pelos partidos PDT, PCdoB e PSDC, ''Primo'' teria ligado para o presidente do PSL, Danilo Ventura, para saber a posição dele sobre a referida reunião. Diz-se que Danilo respondeu: “esteja à vontade, meu irmão. Faça o que você achar melhor!” Eis que Primo respondeu: “beleza então, mas eu não vou não!”
Danilo Ventura na Assembléia Legislativa? O presidente do PSL, Danilo Ventura, correu para a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, no sábado pela manhã, para participar de uma reunião com o presidente estadual, Roberto Siqueira. A notícia completa estará nas páginas do Portal Cidade de Itapira, nesta segunda-feira.
Custe o que custar. Marquinhos (PRB) quer fazer valer os seus direitos. Pediu na justiça a cadeira do vereador Mino Nicolai que trocou PSB pelo PT. Para quem achava que o jovem estava brincando e que não teria coragem de enfrentar a parada por conta das atividades profissionais que desenvolve na cidade e tem a prefeitura como parceira, a investida pegou muita gente de cabo curto.
Vai até o fim. A notícia caiu nos corredores da câmara como uma verdadeira bomba. Justo em cima de quem vinha alardeando que viria outra bomba na cidade. Teve até quem se dispusesse a conversar com o Marquinho tentando demovê-lo da luta, pedindo que ele retirasse o processo. Marquinhos não arredará o pé. Vai até o fim!
PSB mudo. Por quê? Se Marquinhos vai ter sucesso ou não na sua empreitada pouca gente arriscaria um palpite. Mas tem uma questão que corre a favor dele. O PSB poderia ter se movimentado antes na tentativa de resguardar seus direitos. O PSB tem a convicção de que nada fez para que Mino possa alegar grave perseguição política para justificar a mudança.
Papai-Noel, não. Todos da área perguntam. Por que o PSB nada fez para tentar ficar com a vaga? Será que o PSB sabia que o resultado da briga não lhe traria nenhum benefício? Brigaria para dar a Marquinhos um belo presente da Natal?
Outra infelicidade do Mino. O irmão do prefeito, como ele gosta de se intitular, tem demonstrado que está descontente com o PT. Descobriu que pode servir de ceva para atrair votos para outro candidato ou, o que é pior, ser o mais votado, mas pela quantidade de pré-candidatos que o PT diz ter e a probabilidade de votos de cada um, a soma poderá ficar abaixo do coeficiente eleitoral e ele sem a sua cadeira. Fazer o que agora, vereador?
Dois ou três. A eleição do ano que vem poderá produzir uma situação surrealista. Dificilmente teremos mais do que três candidatos à eleição. Uns pretendem concorrer como prefeito ou vice, outros preferem pendurar as chuteiras.
Contando nos dedos. Quem esteve na inauguração da pavimentação da estrada Itapira-Santo Antonio de Posse, neste domingo, observou que enquanto Munhoz enumerava suas conquistas para Itapira Helio Citrângulo e Vitório Ornelas usavam os dedos para contar e somar.
A primeira desavença entre Paganini e Munhoz. O deputado pediu na sexta-feira para ninguém fazer campanha para vice. Repetiu o discurso no sábado dizendo que não era hora de pensar em vice. No domingo se alguém falasse em vice para ele partia para ignorância. Mas o Paganini não quis nem saber, passou semana inteira na maior campanha para que o nome da preferência dele para vice saísse já nesse domingo. Munhoz levou a melhor. O Palmeiras empatou e o Vasco não ganhou. O Corinthians não foi vice, como o palmeirense Paganini tanto queria.
Prezados Internautas
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.
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A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
Nino Marcati, da Redação do PCI