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Consumo de velas bateu recorde. Alberto Mendes tinha dois grupos que apostavam contra ele. Os que não acreditavam na interpretação favorável, por parte da justiça. E os que tinham todos os interesses, desse mundo, para que lhe fosse confirmada a dupla filiação. Tanto os que acreditavam em reviravolta como os que contrários passaram as últimas semanas aos pés da santa cruz.
Festa para uns. Dentre os apoiadores de Alberto Mendes, a maior parte do PDT, do PCdoB e simpatizantes está exultante. Não se cabem em si. Acham que a mais dura batalha foi essa na justiça eleitoral. O resto é fácil. “Passamos pelo Barcelona”, disse um dos entusiasmados.
Tristeza para outros. A possibilidade de Alberto Mendes poder participar das convenções e sacramentar a sua candidatura caiu como um balde de água gelada sobre os situacionistas. As últimas movimentações políticas tendem a cair por terra. Complica a vida do PT, isola o PV e deixa o prefeito Toninho Bellini com as mãos atadas. A tão sonhada união do “Novo Tempo” parece ter ficado mais longe.
Alegria para alguns. Parte dos oposicionistas ligados ao deputado Barros Munhoz sempre viu com bons olhos a candidatura de Alberto Mendes. Para esses, Alberto ajudará a dividir os votos que não iriam para eles de jeito nenhum. Teve gente que abriu uma cobiçada garrafa de whisky para comemorar em alto estilo.
O grande perdedor. Com culpa no cartório ou não, o ônus do caso da dupla filiação acabará recaindo sobre o presidente da câmara municipal, Manoel Marques, e poderá sobrar rebarbas para o jovem Danilo Ventura que era o encarregado de cuidar dos partidos aliados a Marques. O PDT, como se sabe, integrava o grupo de Manoel.
Preocupação para terceiros. Para alguns destacados oposicionistas a melhor forma de disputa seria no velho mano a mano. Um do lado lá, outro do lado de cá. Para esses, seria muito mais fácil desenvolver a campanha. Ficaria claro para o eleitor quem é quem na história. Com três ou quatro candidatos, um pode deslanchar na frente e o trem pode ficar sem controle.
Jogo de Xadrez. Bem que se diz. Eleição é aquele “troço” (acento agudo no “o”) que tudo pode acontecer no meio do caminho. Nunca se sabe o que os candidatos vão fazer e muito menos o que vai dar na cabeça do eleitor na cabine indevassável.
Festa de arromba! Mendes não vai perder a oportunidade. Dizem que ele quer bater a Recreativa que organizou quatro dias de festa para inaugurar a nova sede. “Quatro dias é pouco, vamos dobrar esse negócio”, disse o mendista crente com a vitória. Quem sabe Alberto Mendes chame o Pasté para organizar as comemorações e daí saia o vice da chapa?
Vladen Vieira fez contato com a redação do Dropes, nesta quinta-feira, lamentando a nota que informava o caso de uma senhora do Braz Cavenaghi que teve um dente extraído erradamente. Para Vladen, o fato desse caso não ter aparecido na Ouvidoria, soa estranhamente.
Pode ser eleitoreira. O Secretário da Saúde não descartou a possibilidade de a denúncia cheirar evento de campanha. Afinal, ano que vem teremos eleições. O Dropes garantiu a Vladen que a fonte não tem motivação política. Tratava-se apenas de condoimento com a pessoa atingida.
Prejuízo. A grande preocupação de Vladen Vieira é que caso a denúncia não se confirme, o profissional envolvido, com larga experiência, poderá sofrer arranhões e sair prejudicado. Ouviu que o Dropes e o Portal Cidade de Itapira torce para que o acontecimento seja de fato um mal entendido. Nesse caso, tanto o Dropes como o PCI darão total direito de resposta não só à Secretaria da Saúde como para todos os profissionais envolvidos.
A crítica é para provocar reflexão, sempre. O Portal Cidade de Itapira não aposta na força da crítica como elemento de destruição de pessoas ou instituições. Aposta na preservação dos direitos cidadãos e no aumento da qualidade dos serviços prestados por quem quer que seja. Por isso, o PCI não faz a denuncia e depois dá pouco destaque aos esclarecimentos. Faz o contrário: corrige no Dropes, dependendo do volume de informações, publica como matéria na página principal e realiza uma entrevista para a TVPCI, se necessária.
Errar é humano. Apesar da nossa dificuldade em aceitar os erros. Eles acontecem. O papel da imprensa é deixá-los dentro dos limites de tolerância social.
Como todo mundo sabe, o governador Geraldo Alckmin foi prefeito de Pindamonhangaba. Sempre que pode dá um jeito e acaba tocando nesse assunto, principalmente quando Munhoz está por perto. Num evento ocorrido no palácio, na terça, ao falar sobre as mazelas de ser prefeito, Alckmin exemplificou usando os nomes que estavam no palco na condição de ex-prefeitos.
O exagero do governador. De cara, virou-se para o deputado Barros Munhoz e tascou: Munhoz já foi prefeito de Itapira umas oito vezes! O riso foi generalizado. A fama da paixão dele por Itapira corre solta por todos os cantos. Ao concluir seu discurso, Alckmin disse: como diz Barros Munhoz, sustentem o fogo que a vitória é nossa!
Freud explica! Tanto no Palácio dos Bandeirantes como no Nove de Julho todos dizem que o deputado Barros Munhoz não consegue conversar com ninguém, por uma hora seguida, sem pronunciar a palavra Itapira pelo menos uma vez. Não importa o assunto. Ele encontra um jeito e encaixa.
Às vezes bate o desespero. E quando a conversa é rápida e termina sem que a palavra mágica (Itapira) tenha entrado na conversa, na despedida, rola no mínimo um: “não vejo a hora de ir para a minha Itapira” com aquele ar de estar falando do verdadeiro paraíso. Certa vez, uma pessoa que não conhecia a cidade perguntou: “Itapira? Onde fica isso?” Foi a senha para mais um bom dedo de prosa.
O riso que não se improvisa. Para os observadores mais atentos, os risos mais fortes sobre “as oito vezes prefeito de Itapira” veio dos seis secretários estaduais presentes. Explica-se: Munhoz é figura carimbada entre os que cutucam o secretariado em busca de recursos. A cidade de Itapira aparece em todas as relações de cobrança. Tem funcionário graduado que não agüenta mais ouvir o nome da “linda”.
Domingo tem mais.
Prezados Internautas
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.
PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].
A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
Nino Marcati, da Redação do PCI
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Itapira, 16 de Janeiro de 2025
16/12/2011 | DROPES: 81º capítulo
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