Quase 100%. Fonte mais do que confiável do grupo governista garante que a dupla Antonio Carlos Martins, para prefeito, e Manoel Marques, para vice, está selada. Só um tsunami mudará o quadro.
Conduta mais que perfeita! Os dois já definiram as estratégias, mas o lançamento não tem pressa. Até lá querem que outros nomes fiquem circulando na boca do povo. Ficarão longe das polêmicas e não darão nenhuma oportunidade para serem pegos, pela justiça eleitoral, no contrapé.
E a Sonia? Ninguém quer papo com ela. Mesmo que ela vote contra as contas de 2007, nada mudará no quadro majoritário. Será mais um bom argumento para lhe negar legenda, caso resolva se lançar candidata à vereança.
Boato. A tal prensa que o prefeito teria dado nos petistas que ocupam cargos na prefeitura não passa de boato. Fato, realmente, não confirmado. “O prefeito já tem o voto que precisa para garantir a aprovação”, garantiu.
Quase zero! Praticamente não existe mais chance do PCdoB compor com o grupo governista. Caso alguma artimanha leve o partido a essa condição, restará o esfacelamento da sigla. Mas que rola pelos corredores, a maioria do PCdoB está com Alberto e não abre. Dado Boretti poderá ser o vice.
É o bicho-papão. Oficialmente o PCdoB não definiu nada ainda. Só há intenções direcionadas a Alberto. Mas também acredita na possibilidade de lançar Dado (ou outro nome) como candidato próprio. Dentre os partidos da cidade, o PCdoB talvez seja o melhor estruturado em termos de grupo. Nos demais, a estrutura está fundamentada em determinadas pessoas. Será que é isso que bota medo?
Baixa com pressão! Flavio Boretti, conforme antecipado pelo Dropes e confirmado pelo Luizinho Domingues na entrevista concedida ao Portal Cidade de Itapira, neste domingo, desfiliou-se do PCdoB pressionado pelo prefeito Toninho Bellini.
Dois pesos, duas medidas? Tem um mistério rondando esse pedido de desfiliação a Flávio Boretti, diretor da Secretaria de Esportes e Lazer. Porque Dado Boretti, presidente do SAAE, ainda não foi molestado? Ou será que foi?
Dessa água, o Dado não bebe. Quem conhece o Dado Boretti sabe que se for pressionado pelo prefeito, certamente a decisão dele será o de pegar o boné, no minuto seguinte. Alguém aposta no contrário?
Fazer política é assim. Ou não é? Enquanto os governistas fazem beicinhos para a intenção do PCdoB em lançar candidato próprio ou apoiar Alberto Mendes, Barros Munhoz declarou na entrevista coletiva, depois da provocação, que ele poderá ajudar a turma do Segundo Tempo, incondicionalmente. Assim como faz em outras cidades, como em Amparo, administrada pelo PT.
Ex-subprefeito, não! O Secretário Beraldo que rasgava elogios a Munhoz na abertura do 1º Congresso Regional do PSDB contou que Alckmin gosta da história de Barros Munhoz por que ele é ex-prefeito, ex-secretário, ex-deputado, ex-ministro... E aí um dia um amigo de Itapira disse, ex-subprefeito. Ex-subprefeito, não.
Conceito negativo. Munhoz na entrevista coletiva de sexta-feira elencou cinco fatores que dificultarão a eleição do candidato governista: fizeram um péssimo governo, Itapira retrocedeu; não usaram o deputado para conseguir coisas para Itapira; estão debruçados em vários escândalo; não tem um bom candidato e, finalmente, gozam de um conceito ruim junto à população.
Medo do desenvolvimento. Munhoz disse que as pesquisas que ele teve acesso demonstram que o povo de Itapira vê que o grupo governista não tem interesse pelo desenvolvimento da cidade, prefere a Esportiva à Saúde. Outro ponto muito citado é a baixa disposição do prefeito para o trabalho. E o mais importante, segundo Munhoz, não detectam projeto de industrialização, habitação ou qualquer que possa interessar à população.
Oito anos perdidos. Ainda na entrevista, para Munhoz, o saldo do governo de Toninho Bellini será quase zero, se não pular para o negativo. “É como se esse tempo não tivesse existido”, comentou no final. Antes, porém, enfatizou: “não adianta realizar obras apressadas, asfaltar a cidade inteira, montar o time dos sonhos da Esportiva e levantar o campeonato, pois nada disso vai quebrar o conceito construído no conjunto da população.”
Mas foi cauteloso. Munhoz, contudo, abaixou a bola, retirou o grito de “já ganhamos” da garganta e esclareceu: “evidentemente teremos que esta unidos, o grupo todo em torno do nosso candidato, trabalhar muito e realizar uma campanha organizada.”
Conheço os bons e os ruins. Ao ser questionado se a campanha desse ano seguirá o mesmo curso das campanhas anteriores, aquelas que tinham a cara de Munhoz. Deu a entender que essa campanha terá a cara do Paganini. “Vou estar à disposição vinte e quatro horas, vamos ter profissionais ajudando.”
A cara do Paganini! Não deu tempo de explicar se a estrutura da campanha, o grupo de colaboradores e palpiteiros serão os mesmos dos anos anteriores ou se haverá outro grupo, próximo de Paganini, no comando central.
A bomba que virou traque. No ano passado, quando eclodiu o caso da criança que teria sido queimada na creche, Mino Nicolai ocupou a tribuna da câmara para bradar sobre uma possível bomba que iria estourar na cidade. Conversa vai, conversa vem. A tal bomba era a compra do silencio do Beto Trevelin pelo deputado Barros Munhoz.
Boca maldita. De fato de lá para cá, o jornal A Tribuna passou a atacar menos o deputado e mais o prefeito atual. E ficou nisso. Estouro, confirmação, nada... Mino Nicolai precisará explicar melhor essa história. Afinal, não se deve usar a tribuna da câmara para injúrias desprovidas de provas. Assim, vereador, é melhor usar a boca pequena.
Caiu na rede, é peixe. A edição desse final de semana mostra que o jornal Tribuna só não falava mais do deputado por falta de assunto. Foi só ter munição que o Panorama Político deu total destaque a Barros Munhoz. Depreende-se, então, que a Tribuna estrategicamente deixou de olhar o passado, para cuidar do presente e prevenir o futuro.
É um empurra-empurra danado! Uma das justificativas para a não coleta do lixo em alguns dias dessa semana, ao ponto de comprometer a coleta seletiva que acabou sendo encaminhada para o lixão, foi o estado da estrada arruinada pelas chuvas. Até aí, tudo bem! Acontece que o problema dessa estrada é conhecido na época das chuvas e todos sabem exatamente o que fazer para evitar que ela fique intransitável. Por que nesse ano, nada foi feito para evitar o problema?
Nem tudo acontece como se deseja... Os problemas que estão ocorrendo com o lixo era o que de pior poderia ocorrer nesse início de ano eleitoral para os governistas. Depois de um processo licitatório complicado que redundou num sobrepreço maior. Tudo deveria correr às mil maravilhas.
Terça tem mais!
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Nino Marcati, da Redação do PCI