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Itapira, 16 de Janeiro de 2025
Notícia
05/02/2012 | DROPES: 97º capítulo

 

Pesquisas? Oras bolas! Pesquisa fora de hora só tem duas finalidades. Sondar o grau de conhecimento do eleitor em relação ao pré-candidato e avaliar o que a população espera da próxima administração. Como candidato conhecido não é sinônimo de garantia de vitória eleitoral...

Rejeição. Mas as pesquisas antecipadas podem ajudar no descarte de candidatos indesejáveis, principalmente aqueles que tiverem alto índice de rejeição. Lembrando que a rejeição só influencia se superior a 35%. 

Pra valer. As pesquisas só conseguem medir adequadamente a tendência eleitoral depois que todos os nomes forem colocados e atingirem pelo menos sessenta por cento da população. É preciso que o eleitor relacione o candidato, às propostas que ele leva e a composição política que ele representa. Sem falar do carisma e do desejo inequívoco de ser candidato.

Olho no olho. O eleitor quer ver os olhos do futuro comandante. São neles que se estabelecem o grau de sinceridade. Eis um ponto que pode ser observado a olho nu e confirmado pelas pesquisas: o grau de sinceridade.

Senão o lugar vai para outro. O candidato que não mostrar sinceridade nas palavras, dificilmente será eleito, seja ele apoiado por Munhoz, Toninho Bellini, Serra, Alckmin, Dilma ou Lula. Os líderes ajudam a tornar os pré-candidatos conhecidos mais rapidamente. Repassam parte das suas popularidades. Quem quer ser candidato tem que aprender tudo isso.  

Enquete. É bom lembrar que as boas pesquisas são lastreadas em metodologia científica, configuram a amostra de acordo com a distribuição da população levantada pelo IBGE. Fora disso, o nome correto é enquete.

Comprou gato por lebre. É por isso que durante a campanha, coordenadores que contratam empresas de fundo de quintal ficam atirando para todos os lados e fazendo grandes besteiras. Aqui em Itapira, em algumas eleições, as pesquisas mais atrapalharam do que ajudaram certos candidatos.   

O importante é o ego. O esquema dessas empresas de fundo de quintal, para garantir o cliente até o final da campanha, é produzir resultados favoráveis ao contratante. Já teve muito peixe esperto que engoliu essa isca.

Aí, babau. Outro problema detectado nas campanhas, quando o levantamento é confiável, está relacionado com a leitura subliminar dos resultados. Dificilmente os coordenadores conseguem antecipar mudança de tendência para correção de rota. Falta gente com habilidade que saiba juntar as questões políticas com as tendências levantadas pelas pesquisas. Nem sempre a coordenação de campanha, totalmente contaminada, consegue enxergar além do nariz.  

Quer dizer. Para os bons estatísticos e estudiosos as últimas eleições caminharam quase às cegas.  Na eleição de 2004, a menos de 20 dias da votação, a cúpula dos novotempistas  não acreditava na vitória, teve gente que chegou a entrar no desespero. Os totonhistas não perceberam a tendência de virada. Economizaram nos estudos, ficaram com a sorte ou com o azar.

Papo furado. Hoje, tanto um grupo como outro, dizem que sabiam do resultado trinta dias antes da apuração. “As pesquisas eram claras quando a isso”, vociferam como entendidos em comportamento eleitoral e análise de tabulação de dados. É fato, no entanto, que ninguém quer contratar os serviços de pesquisa de então.

De papo dourado. Quem anda se gabando por onde passa sobre seus quase trinta anos de política é o famoso Dorado. Um adversário ao ouvir essa história, disse: “ele deveria ter vergonha de dizer que tem quase trinta anos de política. Foram trinta anos jogados fora, pois até hoje ele não apreendeu a fazer isso direito!”

“Só falta cinco para ficar igual ao homem”. Essa conversa do Dorado começou a partir do anúncio de Barros Munhoz de que estava comemorando trinta e cinco anos de vida pública. Quer ser filho de peixe: Munhoz, o douradão, ele, o douradinho.

É o cara! Dorado foi importado e oferecido a Itapira por Barros Munhoz, noutros tempos. Segundo testemunhas, Munhoz queria um cara que tivesse política no pensamento vinte e quatro horas por dia. Para isso, Dorado era o cara. Mas não foi por muito tempo.

Não. De novo não. Pelo amor de Deus! Para a turminha que perambula pela praça Bernardinho é assustadora a capacidade mercenária do presidente do PSDC Itapirense, o  ''Dorado''. Durante essa semana ele confidenciou para diversas pessoas que estaria quase fechando com o grupo governista. Pode?

Dorado está isento. Caso o presidente do PSDC feche com os governistas, ele, tecnicamente está livre de qualquer condenação. Ele tá na dele. Sempre foi assim. A parte pior fica com os governistas e os pedetistas que deram a ele as tais possibilidades.

Incontável como as estrelas do céu. O vai e vem de Dorado é frenético. Os últimos lances foram assim: ele era do grupo governista, mudou-se para o grupo independente de Alberto Mendes, voltou para os governistas, saiu mais uma vez e retornou para os braços de Alberto. Ufa! E agora ele está praticamente fechado com os governistas.

Nem pintado de ouro 30. Sem dizer que durante as idas e vindas do homem banhado a ouro, ele nunca deixou de tentar seu regresso para o grupo oposicionista liderado pelo deputado Barros Munhoz. Canto cevado que dorado não entra.

De volta ao aconchego. Os comentários sobre a aproximação com os governistas têm uma explicação plausível. O Dorado recebeu a incumbência das mãos dos situacionistas para tentar reeditar a formação de 2004. A primeira tarefa será levar Alberto Mendes de volta ao ninho. Se for verdade, tá muito bem esse grupo!

Marques e Paganini, uma possibilidade. Numa roda de línguas afiadas entrou o nome de Manoel Marques e as chances dele levar a candidatura até o fim. Até que um se levantou e disse: “O melhor negócio para o Mané é ele fazer um acordo com o Paganini. Ele não sendo candidato a nada, ficando fora da campanha, o Paganini nem precisa fazer força para ganhar a eleição. Os governistas ficarão mais perdidos do que cego em tiroteio.”

Quanta maldade. Nas mesmas línguas malígnas, um disse: “Vocês sabem que o grande sonho do Mané é chegar um dia ser igual ao Totonho Munhoz.” Outro vira e dispara: ”ele pode até querer ser um Totonho Munhoz na vida, mas nunca vai passar de um Noé Massari.”

Focado. Alberto Mendes estava fazendo uma fezinha na Mega-Sena acumulada quando alguém o cutucou sobre a pré-candidatura. Ele teria respondido: “é claro que serei candidato. E se ganhar a Mega, lhe digo mais, sem depender de f... nenhum.”  

Ué, o que mudou? Neste final semana, o PT de Itapira publicou nos jornais da cidade uma nota de repúdio à agressão sofrida de pela advogada Sonia Santos. Porque a comissão executiva demorou tanto tempo para se manifestar? Será que ficou dependente da desistência da pré-candidatura anunciada?

A diferença entre um SIM e um NÃO. A manifestação do PT de Itapira é tardia. No entanto, exalta as qualidades profissionais e políticas da vereadora, além de insinuar que o ataque tem origem política com o intuito de denegrir a imagem do PT através da sua representante maior.

E o Dado acabou não pedindo demissão. O Dropes anunciou no capítulo anterior que Dado estaria prestes a pedir demissão para cuidar da pré-candidatura dele. Fato que acabou não acontecendo.  Mas o Dropes quase acertou.   

Dado na parede. Que Dado Boretti tem intenção de sair candidato, isso ninguém duvida. O PCdoB está pressionando o presidente do SAAE para uma decisão breve. Pede que ele decida se quer ser candidato ou não, em caso positivo, que se afaste e coloque o seu nome para ser apreciado pelos eleitores.

A estratégia do PCdoB é clara. Quer colocar Dado na rua para até março ou no máximo em abril avaliar a penetração do nome dele e aí sim decidir se parte para Dado ou fica com Alberto.  Alguns membros do PCdoB não descartam a possibilidade de um acordo com Paganini.

É esperar pra ver? Não dá para avaliar qual será o estrago que o PCdoB poderá provocar na campanha eleitoral. Nos anos anteriores o partido carecia de estrutura. Hoje, o partido está estruturado nacionalmente e em Itapira conta com um grupo aguerrido de qualidade. Enquanto os outros são dependentes dos seus lideres, o PCdoB se baseia na inteligência de um grupo.

Independência e abertura. A reunião com o Ministro dos Esportes mostra que o partido tentará buscar normas para recompor a agremiação depois dos casos que envolveram o ex-ministro Orlando Silva. Em artigo publicado neste Portal, Tiago Pinheiro reforça a tese da independência e diz estar aberto para alianças.

Primeiro Aldo. Depois, se precisar, Munhoz. Por falar em acordo, dia 10 de fevereiro acontece a reunião do PCdoB com o ministro Aldo Rebelo na Assembléia Legislativa de São Paulo. Entre outros assuntos, a continuidade do Programa Segundo Tempo. Dependendo da conversa, o grupo de Itapira poderá dar uma passadinha pelo gabinete do Presidente da ALESP.

É possível. Uma das possibilidades aventada entre os coordenadores do extinto programa Segundo Tempo em Itapira está na destinação de verba parlamentar de Munhoz para que o programa tenha seguimento.

Terça tem mais!

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Nino Marcati, da Redação do PCI

Fonte: Da Redação do PCI

 

Fonte: Da Redação do PCI

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