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Itapira, 16 de Janeiro de 2025
Notícia
10/02/2012 | DROPES: 99º capítulo

 

 

Aprovação das contas. Os governistas estão convictos de que nada fará com que Sonia Santos e Zé Branco mudem o voto para derrubar o parecer do TCE. Todas as fichas foram colocadas à mesa. Algumas foram tentadoras, mas não prosperaram.

R$ 100 mil. Comentários que rolam pela praça dizem que Zé Branco e Kará teriam recebido uma proposta no valor de R$ 100 mil, cada um, para votarem favoravelmente de acordo com os interesses do poder executivo itapirense. Pensaram um pouco, mas acabaram dizendo um categórico não. Os dois vereadores não confirmaram a história.

E daqui pra frente? Tudo parece conduzir para a rejeição das contas. A tendência é de não atingir o número mínimo de votos necessários para a aprovação do parecer da comissão. Mas atenção: não tem toalha no chão.

Tá explicado. A estratégia, daqui pra frente, será usar todos os recursos jurídicos, se existirem, e os legislativos disponíveis para empurrar a questão para um momento mais adequado. Tem um grande advogado estudando o assunto. Na câmara, as comissões, recentemente eleitas, poderão ter um papel fundamental nessa história. O controle total foi aconselhamento desse advogado.

Parece que tem até Hitchcock na história. Chegou à redação do Dropes que dentre as possibilidades está um pedido de licença médica, com indicação cirúrgica, de um determinado vereador, com duração mínima de 30 dias. Em seu lugar entraria um suplente que votaria diferentemente do titular. Taí uma história que será, seguramente, desmentida no decorrer dos trabalhos legislativos.

Pode ter caroço nesse angu. Caso essa mirabolante história seja verdadeira, uma questão complicada poderá aparecer no decorrer do processo. Para que o plano funcione, além de contar, provavelmente, com as comissões, o presidente da casa precisará dar uma mãozinha. Acontece, porém, que Manoel Marques já deixou claro, na reunião de terça, que seu envolvimento no episódio tem limite. O presidente da câmara não quer manchar a caminhada à cadeira cobiçada.

A peso de ouro. Por falar em Câmara, uma banca de advogados renomados estaria cuidando da defesa dos três vereadores ameaçados de perderem os mandatos por conta das mudanças de partido: Cleber, Mino e Orcini. O custo desse serviço é altíssimo. Estimam esticar a discussão até onde ela der. A idéia é evitar que entre no lugar deles algum aventureiro que complique as frágeis correlações de força.  Mas existe uma dúvida: quem estaria pagando esses advogados?

Reunião produtiva. Nesta sexta, dia 10, o ministro dos esportes, Aldo Rebelo estará reunido com lideranças do PC do B em São Paulo, na pauta estará a solução para a continuidade do programa Segundo Tempo em nossa cidade. Acredita-se que os representantes de Itapira poderão trazer novidades.

Alguém duvida? Um dos itapirenses que estará nessa reunião coordena o PCdoB em 25 cidades da região. Ou seja, a turma de Itapira vai com força total para essa reunião. Pode até sair uma dobradinha pecuniária com o governo do Estado de São Paulo com a ajuda do Presidente da ALESP, Barros Munhoz.

Sinal dos tempos. Uma sinalização importante de que algo poderá acontecer nessa reunião é a desenvoltura com que Dado Boretti vem lançando críticas ao atual governo municipal. Ele deixa bem claro a sua amizade com Toninho Bellini, mas não pode se calar diante daquilo que ele vê como errado. Isso é coisa de candidato!

Dado, o candidato. Tem gente acreditando que depois dessa reunião, a qualquer momento Dado Boretti anunciará o desligamento do SAAE para cuidar do lançamento da sua pré-candidatura.

Dado quer e o PCdoB, também. O sim de Dado até onde se sabe já está caracterizado. O atual presidente do SAAE quer se assegurar de algumas garantias para saber onde está colocando o seu pescoço. Dessa reunião poderá vir a arras esperada.

Teorias conspiratórias a todo vapor. Coincidência ou não, bastou Manoel Marques dar a senha de uma suspeita, mas que não o nominaria, sobre o suposto autor do panfleto apócrifo contra a advogada e vereadora Sonia Santos para que pipocassem, na praça, as mais criativas teorias. E alertou: “a vereadora poderá se surpreender com o resultado das investigações!”

Do fato ao boato, basta o incentivo. Desde o primeiro momento, o Dropes vem desqualificando a mão política na redação do famigerado panfleto. Mas como a própria vereadora parece crer que tem dente de coelho naquele texto, a imaginação popular não deixou por menos.  

Foi da turma do Totonho 1. Foi um recurso inteligente do líder político para garantir que a vereadora imaginasse tratar-se de obra dos governistas e sepultasse de vez a intenção de votar favoravelmente o parecer da comissão.

Foi da turma do Totonho 2. Até totonhistas acreditam nessa versão com o argumento que do lado do Toninho não teria gente inteligente que pudesse arquitetar um plano tão poderoso.

Foi a turma do Toninho 1. A idéia foi fragilizar, ainda mais a vereadora, pegando no lado profissional, já que no político nada de pior poderia acontecer-lhe. Ela ao sentir o baque de uma ação coordenada que poderia afetar a sua vida pessoal, ficaria menos arrogante na hora de negociar.

Foi a turma do Toninho 2. A sequencia do plano foi a exclusão da vereadora das tratativas sobre a formação das comissões, onde ela, patrocinada pelo vereador Mino Nicolai, irmão do prefeito, petista de última hora convidado por ela. Acreditava-se até a última hora que Sonia Santos chamaria Mino para uma conversa e entrasse em acordo.

Foi o próprio marido da Sonia. Dentre as teorias, essa ganhou o prêmio imaginação de ouro. Antonio Carlos teria arquitetado uma saída honrosa para a vereadora com vista à formação de um novo grupo político. Que pode ser com o PDT ou PCdoB e nem o PSOL foi descartado. A idéia era chamar a sociedade em defesa da profissional Sonia contra um ato de barbárie política.        

Sonia tinha conhecimento. Interessada no assunto, aprovou a idéia e auxiliou com palpites para o texto. Ajudou na desmistificação da questão política e na intelectualidade do autor. A conotação política ficou por conta da escolha dos pontos para a fixação.

Poucos panfletos. Na dúvida o casal teria optado por produzir poucos folhetos para que o feitiço não virasse contra o feiticeiro. O que interessava era a repercussão.

Será que alguma câmera gravou? Até o final das investigações, inúmeras histórias vão pavimentar o imaginário popular. Uns pelo simples interesse despertado, outros por interesses políticos, escusos ou não. Essa semana um investigador não identificado estava procurando por eventuais câmeras de vídeo que poderiam ter registrado a colagem dos panfletos. Não se sabe o resultado.

A terceira via parece que está em stand by. Poucos comentários estão circulando na cidade sobre a pré-candidatura Alberto Mendes.  Segundo um especialista, esse é o risco do lançamento antecipado. Quando não se tem mais o que falar do candidato, dá a impressão de que ele não decolou e vai desistir.

Precisa criar fatos. Esse mesmo especialista diz que nessa fase, o pré-candidato deve se tornar o mais conhecido possível, marcar seu pensamento político, costurar os acordos, escolher os profissionais que vão cuidar da sua campanha e, sobretudo, consertar as falhas de postura, voz e imagem para reduzir os índices de rejeição. Coisas que não se faz do dia para a noite. Tudo, sem descuidar da legislação eleitoral. E, finalmente, criar notícias em torno do seu nome, para estar sempre na mídia. Mesmo que não lhe seja, totalmente, favorável.

Eleição não se ganha de véspera. Munhoz tem batido o quanto pode nessa tecla, mas parece que tem correligionários que não captaram a mensagem. Estão alardeando o processo eleitoral como favas contadas. Erro crasso. Faz a militância perder o foco, o candidato amolecer o queixo e deixar pontos trabalhosos e conceituais de lado.

Onde será que Paganini está errando? Por outro lado, como Munhoz também disse na entrevista coletiva, não existe candidato perfeito, aquele que agrada todo mundo. Para ganhar uma eleição o candidato precisa unir o grupo em torno do seu nome. Apesar dos esforços de Paganini, alguns totonhistas de primeira hora continuam criticando a escolha do chefe. Dizem: o candidato é muito fraco.

Operação formiginha. Para os apoiadores mais próximos, Paganini tem colocado que nos próximos quatro meses terá a cidade a seu lado com muito trabalho e Munhoz ao lado dele. De fato, o Mestre levanta todas as manhãs às cinco da matina para visitar pontos da cidade onde ocorra concentração de trabalhadores. Não se tem, ainda, nenhuma avaliação concreta desses encontros.

Domingo tem o Dropes número 100. Edição especial.

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Nino Marcati, da Redação do PCI.

Fonte: Da Redação do PCI

Fonte: Da Redação do PCI

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