Na pele de cordeiro
O amigo de ombro de Barros Munhoz, que recentemente traçou um novo perfil do deputado, logo após o programa de entrevista de ontem, fez questão de entrar em contato com a Redação do PCI, para sacramentar o “CQD”, "como se queria demonstrar". “Eu não disse que não era para esperar esperneio dele?”
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Mas tem lobo que não quer.
É bom que se diga de que essa pacificidade não é predominante no grupo. Outros apoiadores de carteirinha que preferem “sangue” não estão gostando desse novo jeito de Barros Munhoz encarar a política da cidade. Para esses, inimigos devem ser tratados sem dó nem piedade. No programa de ontem, queriam que Barros Munhoz explorasse a fragilidade que o caso do menino queimado provocou no governo Novo Tempo.
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Nem passou por perto...
Para desespero dos amigos que queriam vê-lo tripudiando sobre Toninho Bellini e tristeza dos inimigos que gostariam de lhe impingir a carga de aproveitador da desgraça alheia, nenhuma palavra sobre o caso. Nem a entrevistadora perguntou. Provavelmente, assunto foi vetado previamente.
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Outro exemplo?
Sobre a inauguração apressada do Centro Comunitário Pedro Sartori e ao não dar crédito, por parte da administração, aos seus esforços e destinação dos recursos, passou leve e tratou a indelicadeza palaciana como uma postura habitual. Noutros tempos...
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Falar o que não deve, custa caro!
Aliás, o deputado deve ter aprendido que os destemperos verbais ou escritos, além de intimidar e confundir a opinião pública arrumam inimigos gratuitamente e pesam no bolso. Foi o que aconteceu com a ação movida contra as acusações que comparavam Toninho Bellini a Sergio Naya, construtor dos prédios cariocas que desabaram. Segundo o Panorama Político da Tribuna, a conta ficou em R$ 60 mil, em 12 parcelas de R$ 5 mil.
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Em céu de brigadeiro.
Munhoz tem a convicção de que a sua relação com o povo de Itapira voltou às épocas áureas, mas sabe que qualquer abuso poderá colocar tudo a perder. Depois da avalanche noticiosa da grande mídia por ocasião da eleição da mesa da ALESP, sem o peso dos vereadores “aliados” desvirtuados ou qualquer alopração do seu gabinete só o passado poderá ser usado contra ele. Mas como o outro lado, também já têm “passados”, o presente e o futuro ganharão a ordem do dia. É só deixar o barco correr.
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E o candidato a prefeito?
Segundo os mesmos informantes, Munhoz só abre o bico para anunciar a candidatura na hora “h”. Por enquanto, deixará as elucubrações por conta dos burburinhos fazendo parte do jogo. Chama a atenção desejada e tira o virtual candidato da linha de fogo.
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Enquanto isso...
Manoel Marques que apesar de não assumir a candidatura, é reconhecido por todos como o candidato certo da situação. Todas as suas ações convergem para a sua candidatura. No jantar dos comerciantes chegou a irritar-se com a desenvoltura de Munhoz e Cacá pelo salão. Não gostou de ver o assédio sobre eles. Chegou a cutucar a esposa para que demonstrasse ares mais amistosos e simpáticos para as pessoas que passavam por perto. Em determinados momentos, dada a cara de poucos amigos da esposa, ele se afastava da mesa e se juntava a outras pessoas.
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Mané é alvo dos comentários voláteis.
Na falta de candidatos que movimentem o imaginário popular, Manoel Marques tem ganhado destaque nas rodinhas da cidade, Tá todo mundo de olho nele. Se não tomar cuidado e não for muito esperto, poderá se ver envolvido nas trapalhadas do destino.
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Karina perguntou, mas...
A entrevistadora perguntou, “e afinal, quem é o candidato”. Barros Munhoz disse que as pesquisas apontam para ele e a sua mulher, Cacá. Disse que a sua permanência na ALESP será importante para Itapira, mas não descartou a de prefeito. Assim como não negou a participação da Cacá, como em outras oportunidades. Daí, certamente, sairá a cabeça de chapa oposicionista.
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Dobradinha marido e esposa.
Teve gente que sonhou com essa possibilidade: Barros Munhoz para prefeito e Cacá para vice. Mas isso não deve vai acontecer. O mais provável é Cacá sair como candidata, mas caso, no tempo programado, ela não atinja os patamares esperados, ele vem e substitui. Tudo isso, sem que ele abra mão da vaga na ALESP. Apesar de essa estratégia compor os planos, Munhoz não quer e não acredita nessa necessidade.
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Vladen: outra sombra ronda Mané.
No campo situacionista existe um grupo que apóia a aproximação com o deputado Barros Munhoz como estratégia de campanha. Dado poderia ser essa pessoa. Mas já caiu do andor. Para eles, um bom candidato apoiado por Bellini, que tivesse trânsito livre com o presidente da ALESP poderia garantir a eleição em 2012. Vladen desponta nessa linha. Mané que se cuide!
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Mostrou disposição para o diálogo.
No “Um Minuto de Crítica” de Alberto Mendes publicado no jornal Tribuna de Itapira, Vladen, ao ver a sua secretaria citada, com muita habilidade, respondeu com singelos “30 segundos de informação”. Respeitou o autor, rebateu e esclareceu. Sem desqualificação.
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Mostrou abertura para buscar soluções.
Procurou Cacá na tentativa de resolver problemas do Hospital Municipal. Recebeu da mulher de Barros Munhoz a acolhida para levar suas preocupações adiante, mas foi brecado por Manoel Marques. E nada aconteceu até agora.
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Vai tentar resolver o problema da APAE.
A APAE está trabalhando no vermelho. O déficit mensal chega a R$ 60 mil por mês para atender as 243 crianças, que envolve a manutenção de profissionais das mais variadas especialidades. Um problema que se arrasta desde o tempo de Cristina Moro e ninguém resolve. Vladen, especializado em políticas públicas, está se preparando para buscar solução em Brasília. Deus seja louvado.
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Uma vez traidor, sempre traidor.
Com essa frase, um integrante do staff totonhista se referiu aos eventuais migrantes de águas turvas. E completou: “eles podem até chupar um pouco até as eleições, mas depois, nada de mamadeiras”. Sem dar explicações.
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PCI
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