A corte de outrora

 Um velho participante das Festas do Peão de Itapira disse que antigamente, quando se passava pelos camarotes, identificava-se, como facilidade, quem eram os donos da festa e da cidade. Era gente que conversava, abraça, abanava a mão, distribuía cerveja e outras bebidas a dar com pau. Aos súditos cabiam apenas a observação das regalias palacianas.

A corte de hoje. Que corte?

 Esse mesmo velho participante comentou que não se vê mais a graça imperial no recinto agropecuário. Não se vê alegria entre os vassalos, nem amizade, nem congraçamento. É aquela miséria. Parece que todo mundo tá morrendo de fome.

Um lá, outro cá.

 Nos dias em que o prefeito e o presidente da câmara participaram da Festa do Peão, eles nem se olhavam, cada um no seu camarote, com sua turma, nada de encontros, nada de “tchauzinhos” ou beijinhos ou acarajés.

É só para inglês ver...

 Isso mesmo. Que ninguém se sinta enganado. Esse distanciamento é puro jogo de cena. Toninho está com Manoel e não abre. É ele o candidato oficial. Nem tiro de cartucheira no peito ou vento gelado nas costas tiram Marques dessa candidatura.

Escreva-se e publique-se.

Esportiva Itapirense na ponta.

 Ninguém sabe dizer de onde veio tanto dinheiro, mas quase todo mundo sabe onde ele será aplicado. A Sociedade Esportiva Itapirense está com dinheiro a beça. Está montando um time para não perder de ninguém. É o famoso ou vai ou racha.

Esse é no grande plano.

 Para Toninho Bellini, o avanço da SEI para a série A2 é a grande jogada da sua administração. Ele acredita que essa façanha elege quem ele apoiar. Tal conquista atende uma das promessas de campanha, mas atende também o seu desejo mais íntimo.

Mané apóia.

 O plano de Toninho tem todo apoio de Manoel Marques. Ver o time da casa como destaque estadual será um diferencial importante na largada da campanha para o próximo ano. Revigorará a marca de vencedor, conquistada em 2004.

Não bate de jeito nenhum.

 Pelas bandas do HM tem uma questão que muita gente não entende. A pessoa que é responsável pela auditoria do hospital diz uma coisa e a responsável pelo faturamento diz outra. O conflito de opinião é natural entre as pessoas, mesmo quando existem números na parada. O triste nessa história é que o HM está perdendo projetos (recursos) importantes por causa dos equívocos.   

Hospital Amigo da Criança

 Quase que o título que foi pra cucuia, por conta de algumas irregularidades, como por exemplo, a troca da responsável pelo Banco de Leite, uma médica por uma fonoaudióloga. Dizem as más línguas que foi para atender ao pedido de Humberto Barizon.  

O Banco está seco.

 Segundo os mesmos especuladores o Banco de Leite não consegue atender a demanda. Os superiores jogam a responsabilidade sobre as mães que pararam de doas, mas há quem diga que o problema está na falta de funcionários para realizarem a coleta. E agora?

Prezados Internautas

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