Dado como vice nosso? Jamais!
Mal a informação foi postada ontem, dia 22 de junho, imediatamente, os oposicionistas se manifestaram. Jamais buscaria na situação um candidato para completar a cabeça de chapa. Para eles, vale o ditado “o que é Dado é caro!”.
Não tem jeito, Orcini vice-prefeito.
Toninho Orcini, como Cleber Borges, é integrante do PPS. Sabe que dificilmente terá a legenda, no ano que vem. Para quem não quer largar a “batina” o jeito é caminhar para uma candidatura majoritária. Está praticamente certo o seu nome para a chapa situacionista. Seja lá quem for o candidato a prefeito.
Como explicar?
Talvez Orcini encontre na candidatura à vice a saída honrosa para a sua situação política. Mas como ele irá explicar para os eleitores a sua debandada? Ele construiu a sua vida ao lado de Barros Munhoz. Até bem pouco tempo elogiava seus feitos. Mesmo do outro lado não lhe dirige críticas. Que atributos a situação lhe ofereceu para justificar a mudança? A vida de político não é nada fácil...
Ser vice de Mané ou do Dado é solução.
É assim que os oposicionistas vêm a candidatura de Orcini a vice-prefeito. Ninguém deu com língua nos dentes, mas é fácil saber o porquê desse entendimento. Barrar a candidatura de Cleber Borges é uma coisa, dificultar a de Toninho Orcini é outra. Assim, a cisma será encaminhada bem, tanto para Orcini, com para a oposição. Até que a vida não é tão dura assim...
Flávio Pavinato, lacrado.
O bar do ex-vereador foi fechado, ontem, dia 22. Motivo: falta de alvará de funcionamento. Flavio esperneou como pode para evitar o prejuízo que está por vir. Tentou contato com alguns amigos influentes daqui e ligou até para o deputado Barros Munhoz. Não obteve sucesso, nem aqui, nem lá.
O que é Alvará de Funcionamento.
É um documento expedido pela prefeitura que habilita o funcionamento dos estabelecimentos comerciais. É a garantia oferecida pelo prefeito municipal ao consumidor de que aquele estabelecimento cumpriu com todas as exigências mínimas legais. Caso o consumidor sofra danos ou prejuízos, o prefeito ou os fiscais poderão responder criminalmente ou por prevaricação. É comum nessa área o tal tráfico de influências ou as famosas propinas.
Todos os bares da cidade estão com o alvará em dia?
Não. Existem bares que além de não atenderem aos requisitos mínimos, usam suas instalações para vender drogas. Alguns oferecem aos usuários, no caso de batida policial, rota de fuga, pelos fundos. Apesar dos pontos serem conhecidos, estão funcionando normalmente. Será que o bar do Flávio foi lacrado levando-se em conta apenas os motivos técnicos? Com a palavra a fiscalização.
Rejeição em alta.
Dado teria dito na festa junina do Santa Fé, sábado passado, para amigos chegados, que além do presidente da câmara, Toninho Belini também ostenta alto índice de rejeição, na casa de setenta e oito por cento. Confirmado o número, Belini não conseguiria reeleger o seu irmão. O negócio é esperar.
Dado deu uma de “João sem braço”.
Agora é oficial. Na próxima edição do jornal “A Cidade” e na atualização de sábado do Portal Cidade de Itapira poderemos acompanhar a desenvoltura de Dado sobre os questionamentos que lhe foram apresentados. Na parte técnica respondeu todas, mas na política, esclareceu que é muito cedo para falar do assunto. Começa liso.
Mané que se cuide, Dado virá como um trator.
A negativa de Dado em entrar nas questões políticas da entrevista mostra que ele é mesmo o candidato do grupo situacionista. Aliás, foi isso que ele disse na mesma festa junina: “ninguém tira de mim essa candidatura”. “Ela ganhou a rua e meu nome está na boca do povo, fugiu ao meu controle”, completou.
Mané foi correndo para São Paulo.
Sem que ninguém esperasse, Manoel Marques saiu como um foguete para a capital paulista. Disse que tinha um assunto a resolver, mas teria que ser ao vivo, não por telefone. Perguntado se ficaria por lá por muito tempo, respondeu: “vou num pé, volto no outro. É coisa de meia hora, lá.” Jurou que não era assunto político. Como não tem testemunha e ele não teve coragem nem de oferecer uma boa desculpa, em cada cabeça, uma sentença. Dado que se cuide.
Toninho Orcini em baixa.
Pelo jeito as coisas azedaram de vez pelos lados do vereador mais antigo, em atividade, da cidade. Seu primo, apadrinhado por Barros Munhoz, conseguiu uma boquinha na prefeitura de Mogi-Mirim. Mas como o parente falava muita besteira, Carlos Nelson o exonerou. Ele tinha um salário superior aos colegas, vivia esnobando e se vangloriava: ele dizia ter um padrinho de peso.
O primo recorreu, mas não adiantou.
A primeira coisa que o parente exonerado fez foi ligar para Toninho, pediu socorro. Ouviu que nada poderia ser feito. Orcini esclareceu que as suas relações com o deputado não estão lá aquelas coisas, faz tempo. Sem remédio, correu para São Paulo para chorar as pitangas. Não foi recebido por Munhoz. De um dos assessores teve que ouvir um belo “suma e nunca mais apareça por aqui”.
Um professor petista tem a informação:
Totonho Munhoz ligou para Dado Boreti e convidou o presidente do SAAE para integrar a chapa de Cacá, como vice. E Dado teria, educadamente, respondido: “se posso ser prefeito de Itapira, porque eu aceitaria um cargo menor”. Como se vê, se a fonte do professor for segura, o candidato governista está com tudo e não está prosa.
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A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Tem a intenção de democratizar a informação política que corre pela cidade. Usamos o bom-humor como recurso redacional, sem lançar mão das agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
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Itapira, 24 de Novembro de 2024
22/06/2011 | DROPES: Nº 3
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