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Notícia
28/09/2012 | Dropes nº 193

Essas histórias...

Um caso interessante aportou na redação do Dropes, nessa semana. O diretor de um departamento da prefeitura, devidamente garantido por gente graúda e superpoderosa, anda fazendo e desfazendo o que bem entende sem dar satisfação a ninguém.

Nepotismo.

Logo de cara, esse diretor, se associou ao berço nepotista novotempista para empregar o próprio filho no mesmo departamento que chefia. Tanto para o pai como para o filho, o horário deveria de o mesmo que é cumprido pelos demais servidores: das 7h às 17h.

Padrinho de peso.

Como o povo brasileiro está cansado de saber, horário fixo e trabalho constante é só para quem não tem padrinho de peso. Para esse diretor, o dia só começa às 9h. O período do almoço não sai por menos de cinco horas, das 11h às 16h. E às 17h ou 17h30min o expediente é encerrado.

Tudo bem...

O mais interessante dessa história é que os funcionários subordinados a esse diretor nunca reclamaram do horário irregular do chefe. Não parece esquisito? Da parte deles isso nunca significou problema.

Explica-se: O eleito dos deuses, em questão, quando tinha que cumprir o horário inteiro, logo que chegava à repartição, ligava o computador e o conectava a um determinado site religioso. Ali permanecia com som às alturas para que todos ouvissem e, quem sabe, brotasse um novo seguidor.

Ah bom!

Os subalternos ficavam, então, felizes com a opção de horário reduzido do chefe. O tal computador só ficava ligado enquanto o diretor lá permanecia. Assim, as pregações para os ouvidos forçados não passavam de quatro horas diárias.

E não é que a farra acabou, aí o trombone tocou?

O tal diretor, talvez por não conseguir um único seguidor, determinou a uma assistente irmã que ligasse o computador às 7h, mantendo-o ligado até as 17h, direto. Para quem não aguentava quatro horas, a coisa piorou, dobrou. A situação ficou assim: ninguém faz mais nada, esperam, apenas, o dia 1º de janeiro de 2013.

Filho da terra.

O Dropes noticiou no último capítulo que o vereador e candidato Zé Branco estava bravo com Barros Munhoz por conta de uma reunião que teria ocorrido no Rio Manso onde o deputado teria pedido voto para Tiago Fontolan, esquecendo-se do principal filho da terra.

Não teve reunião nenhuma.

Na quarta-feira, logo de manhã, o vereador Zé Branco entrou em contato com esta redação para esclarecer que a informação era improcedente. Disse que a última vez que Munhoz esteve naquelas bandas foi na inauguração da pavimentação de parte da estrada municipal.

É confusão na certa ou querem me prejudicar.

Quando ocorre desencontro de informação, o Dropes entra em contato com a fonte para saber onde foi o equivoco. Mas a fonte não só confirmou ter ouvido a reclamação da boca do próprio vereador, como apontou testemunhas. Retornando a informação, Zé Branco atribuiu o fato a algum mal entendido. “Quem esteve no Rio Manso foram Paganini e Dado e eles não citaram o nome de nenhum candidato”, esclareceu.

SAAE chega ao Rio Manso.

Outro imbróglio envolveu, nesses últimos dias, o vereador Zé Branco com alguns companheiros da coligação. O pomo da discórdia foi a pressa que o candidato tentou resolver o problema da água no Rio Manso depois de quatro anos de espera, pressionando particulares a ceder espaço nas propriedades para a passagem das tubulações.

Nos quarenta e cinco minutos do segundo tempo.

Segundo Zé Branco, não tem confusão nenhuma. Na visita de Paganini e Dado ao bairro, um morador perguntou ao ex-presidente do SAAE porque ele não tinha autorizado a ligação de água no Rio Manso. Dado imediatamente respondeu que não o fez porque Bellini e Manoel não deixaram.

Queimou o pé.

Segundo Zé, o prefeito Toninho Bellini queimou o pé com a declaração de Dado e imediatamente anunciou a água prometida, depois de quatro anos. Na rua principal está tudo liberado, mas nos condomínios o próprio Zé Branco apresentará um projeto que municipalizará as ruelas, hoje particulares, para que as tubulações sejam instaladas e leve água a todos os imóveis.

Festival de arromba.

Zé Branco informou, também, que neste domingo o bairro estará em festa. O time do Rio Manso completará 38 anos de existência e para festejar a data vinte e dois times confirmaram a presença no festival futebolístico. A presença do deputado Barros Munhoz é esperada.

Bronze e prata estão no peito.

Para finalizar, o vereador Zé Branco disse que em 2004 foi o terceiro mais votado. Em 2008 foi o segundo, só perdeu para o Paulo Andrade e que em 2012 está trabalhando para conquistar a medalha de ouro.

DataHortêncio

O Salão do Hortêncio patrocinou a realização de uma enquete de porte. Participaram, espontaneamente, 349 pessoas interessadas, provocando a seguinte distribuição: 184 votos para Paganini (53%), 79 para Alberto (23%), 57 para Manoel Marques (16%), 29 entre brancos, nulos ou não souberam responder (8%).

Não é pesquisa.

É importante registrar que o DataHortêncio, apesar dos cuidados que o veterano mestre das tesouras teve para coletar os votos, a enquete não recebeu tratamento metodológico, o que a descaracteriza como pesquisa eleitoral.

O mais animado.

O comício de Manoel Marques nesta quinta-feira no Cubatão reuniu, segundo os organizadores, cerca de 150 pessoas. “Foi um dos mais animados que eu assisti, mas nem se compara aos comícios do Toninho Bellini, no mesmo local, em 2004 e 2008”, disse o colaborador.

E engraçado.

Mas o comício de Manoel Marques teve lances hilários, merecedores de registro. Dois candidatos a vereador pediram votos para candidatos a prefeito errados. Um pediu para Toninho Bellini, que não é mais candidato. O outro pediu para Toninho Orcini, que é vice de Alberto Mendes. Um erro básico, plenamente justificável, mas que deve ter sido engraçado.

Contou.

Nesta quinta-feira, um passarinho trouxe a informação que o candidato a vereador Flavio Pavinatto ao conversar com Manoel Marques disse-lhe que as críticas dirigidas a Munhoz está mais prejudicando ele, Manoel, do que o Paganini. “Manoel, não está colando suas xingações, se você quer criticar, critique o Paganini!”, aconselhou.

Não tem nada, nada, nada...

Manoel ouviu e respondeu: “não tem nada para pegar o Paganini. Eu já disse que ele é um bom moço. O que eu vou fazer? Tenho que descer o sarrafo no deputado.” E para surpresa do Pavinatto, Marques completou: “Essa eleição não tem mais o que fazer, mas isso não me preocupa, sou novo e daqui quatro anos estarei no páreo sozinho e forte”.

Aprender.

Para quem conhece Manoel de perto é exatamente isso que ele transparece em suas falas. Tenta aprender um pouco mais a cada eleição e ficar conhecido, implantando o seu jeito de fazer política, até um futuro bote certeiro.

Jogando a toalha?

A fala de Manoel Marques para essa eleição segue o estado de ânimo de alguns integrantes do governo Bellini. Alguns deles já estão limpando as gavetas. Um motorista, por exemplo, pau pra toda obra acha que não será mandado embora, tem um concurso que o segura: “o máximo que podem fazer é me mandar pilotar a ambulância”.

O joão de barro produtivo.

Numa visita de Paganini a um comércio de refrigerantes da cidade, quando entrou o assunto de casa popular, o Mestre disse: enquanto Totonho Munhoz construiu cerca de 194 casas por ano, totalizando 1.500 unidades, Toninho Bellini não chegou a 30 unidades, beirando 320 unidades no total. O proprietário do estabelecimento não se conteve: “p... que pariu, qualquer joão de barro faz mais casa por ano do que esse Bellini...”

Bom movimento.

Nesta quinta-feira Paganini realizou o comício itinerante na Boa Esperança e Pé no Chão. Segundo os organizadores a cada noite o movimento cresce. Apesar do frio, muita gente saiu às ruas para abraçar Paganini e Dado e agitar as bandeiras 45.

Izaura.

A terceira via realizou comício na Vila Izaura com a presença de sessenta pessoas que apesar do frio cortante, ninguém arredou o pé até ultimo discurso proferido por Alberto Mendes.

Com Suplicy.

O Dropes comentou que Alberto estaria na segunda-feira em São Paulo para uma reunião com o senador petista Eduardo Suplicy. Ao ser questionado sobre o encontro, a trupe PT-PDT mostrou grande animação com os resultados. Além de várias gravações e fotos para a reta final da campanha, Suplicy chamou a atenção para vários programas federais.

Ai Suplicy, doeu!

Suplicy esclareceu que o Ministério do Desenvolvimento Social colocou à disposição de Itapira dois programas, Renda Básica e Bolsa Família, que poderia atender cerca de 2.200 pessoas, beneficiando 8.000 itapirenses de baixa renda, mas por razões que ele desconhecia só 1.100 pessoas receberam os recursos.

Não foi só aí...

Alberto Mendes, ao ouvir o senador Suplicy comentou que o Secretário Ortiz, do PDT, também falou que vários programas estaduais e recursos do Banco do Povo foram colocados à disposição do município, mas que a falta de ação da prefeitura acabou prejudicando muitos trabalhadores e pequenos empreendedores.

Duas UPAs perdidas.

José Carlos Vieira, ex-secretário da Cultura, comentou ainda com Suplicy que o governo federal chegou oferecer duas UPAs 24 horas para Itapira, mas a prefeitura não pegou. Pensar que o deputado Barros Munhoz acha que esse problema é só com ele...

Bellini manda Mino ficar fora da campanha...

Mino Nicolai, como se sabe é candidato a vereador na chapa de Alberto Mendes pelo PT. Segundo informações colhidas pelo Dropes, o irmão do prefeito, até certo ponto da campanha estava fazendo tudo direitinho, até que depois de uma reunião ocorrida na fazenda Calunga, Mino teria sido proibido, por Toninho Bellini, de participar das visitas, acompanhados de Alberto aos sítios e fazendas. Desde, então, Mino sumiu da campanha.

A cobra vai fumar.

Conforme prometido pela vereadora Sonia, tem um monte de gente acompanhando os passos do vereador Mino, ao menor passo em falso, a cobra vai fumar. Mas para alguns colaboradores da campanha de Alberto, a esperança é que outros candidatos com José Carlos Vieira e Cavini superem a votação de Mino.

Debates.

Nesta sexta-feira, Manoel Marques será o convidado do debate organizado pelo Portal Cidade de Itapira, Rádio Clube e jornal A Cidade. No sábado, será o grande embate que reunirá os três candidatos a prefeito de Itapira.

Prezados Internautas

Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.

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A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.

Nino Marcati, da Redação do PCI.

Fonte: Da Redação do PCI

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