Rodinha política.
Um bem sucedido e conhecido empresário itapirense conversava com amigos até que o assunto política entrou na pauta e um antitotonhonista, de longa data, resolveu fazer críticas ao presidente da ALESP. O empresário, sem alterar o tom de voz, contou um fato acontecido durante o último mandato de Totonho Munhoz como prefeito de Itapira.
Contou o empresário:
“Eu tinha audiência agendada, esperava quando o Totonho chegou e viu um menino chorando, compulsivamente. Munhoz perguntou ao menino a razão de tanto choro. Respondeu que o cavalo dele tinha sido apreendido e que não poderia voltar para casa daquele jeito”.
Deu atenção...
“Munhoz, então, levou o menino à tesouraria, pagou do próprio bolso a multa e liberou a soltura do animal. Aquele menino, provavelmente, talvez nem soubesse que era aquele homem que o ajudava. Pelo menos, diante dos meus olhos, não deu nenhuma demonstração de conhecê-lo. Tampouco, Munhoz se apresentou”.
Não gastou mais do que quinze minutos.
“Para atender e resolver o problema daquele menino, Totonho não deve ter gastado mais do que dez ou quinze minutos. Logo depois, entrou no gabinete, que naquela época era no prédio da prefeitura, perto da antiga escada de madeira”.
Moral da história:
Quando a rodinha dava demonstração de que uma coisa nada tinha a ver com a outra, veio o gran finale: “sempre que precisei falar com o Totonho, fui atendido. Até aquele menino que nem tinha marcado audiência também foi atendido. Nos oito anos de governo Toninho Bellini vocês sabem quantas vezes eu fui atendido, apesar das inúmeras solicitações? Nenhuma! Sempre achei que o problema era comigo até perceber que a maioria dos empresários itapirenses recebia tratamento igual? Dá para comparar?”
No mesmo caminho.
Para finalizar, o empresário disse: “felizmente Paganini está seguindo o mesmo caminho. Ele atende todo mundo. Está sempre disponível para resolver os problemas. Conversa com o povo para ver o que não está funcionando. É assim que o prefeito tem que agir. Graças a Deus!”
O fim do contrato com a Sanepav.
O contrato com a Sanepav deverá ser reincidido unilateralmente pela Prefeitura nesta quarta-feira. Motivo: não cumprimento da execução dos serviços de varrição e limpeza. A empresa se defendeu dizendo que as tarefas não foram realizadas a pedido da administração anterior. Argumento não aceito por Paganini.
Será que vai dar B. O.?
Resta saber se a Sanepav vai acatar a decisão do poder público ou se ela vai buscar tentar na justiça a manutenção ou contestar a rescisão ou eventuais prejuízos que ela possa alegar por conta da interrupção.
O reajuste do salário dos secretários.
Na sessão desta terça-feira os vereadores, apesar da maioria novata, se mostraram muito tranquilos durante as três horas de atividade legislativa. O único vereador que aparentava intranquilidade era justamente Cesar da Farmácia, o único a votar contra o reajuste.
Não sou contra o salário dos secretários.
Aliás, Cesar da Farmácia, ao ser questionado sobre a sua linha de ação na câmara, a partir do voto contrário desta terça, passando a representar oposição sistemática ao governo Paganini, foi logo esclarecendo: “absolutamente, o meu voto de hoje é porque não acho que o reajuste deveria ser dado já, deveríamos esperar mais um pouco, não sou contra o salário dos secretários”.
O doutor abusou?
Os manifestantes presentes na sessão desta terça ficaram impacientes com as sucessivas defesas de projeto do Dr. Rafael usando a tribuna. Para eles, o vereador só estava tentando esvaziar a galeria, para não votar na frente do público.
Bobagem.
Da forma como os vereadores da base governista agiram e se mostraram tranquilos, desde o princípio, todos estavam afinados com a decisão. Para quem conhece o dr. ortopedista sabe que ele não resiste a um microfone, principalmente quanto tem algo importante para defender. Os assistentes das sessões que se acostumem, vai ser sempre assim.
É Betuska, a moleza acabou...
Não se sabe até onde vai o entusiasmo, mas a julgar pelo grau de motivação dos vereadores itapirenses, aquelas sessões relâmpagos que antes das 21h30min terminavam, acabaram. A tendência será a de ficar entre 22h30min e 23h30min. Se depender do Marquinhos, meia noite é pouco.
Carlão vai debater...
Os vereadores, ao contrário do que se tentou apregoar, não fugiram da discussão e nem adotaram o rito sumário para a votação. Na segunda-feira discutiram com as pessoas presentes na câmara e nesta semana, provavelmente na quinta-feira, Carlão Jamarino confirmou presença no debate na TV PCI com um dos representantes dos manifestantes contrários ao reajuste.
Quem tem, tem medo!
Quase na hora da votação do projeto polêmico, o sistema interno de TV caiu. Rapidamente, antes que alguém imaginasse que se tratava de um boicote para que o público externo não acompanhasse os votos dos vereadores, Carlinhos Sartori foi logo esclarecendo: “gente, o problema na tv é interno, aqui, para quem está acompanhando em casa, está tudo normal”.
Saco de ouro.
Parte da imprensa itapirense está criando um troféu intitulado “Saco de Ouro” a ser concedido aos funcionários da câmara com mais tempo de casa. Por hora, quem está na frente é Elias Orcini. Mas a briga promete.
Foram mexer com quem nunca ficou quieto.
O Dropes teve acesso à contestação assinada pelo advogado Brás Gerdal de Freitas contra a Ação de Reparação de Danos Materiais promovida pelo Município no apagar das luzes do mandato de Toninho Bellini direcionada à Banda do Nheco. Na sequência, algumas pílulas:
Brás sustenta que a Banda do Nheco nunca recebeu qualquer forma de ajuda de custo da prefeitura de Itapira e nem de ninguém. O Nheco sempre cobrou cachê. Todas as apresentações da banda em Itapira ou nas cidades vizinhas o valor era estipulado previamente.
Quando o poder público contrata artistas individuais, bandas, orquestras etc. é combinado um cachê. “Soa estranho, com todo o respeito, exigir que, por exemplo, o cantor sertanejo Sérgio Reis ou outro qualquer, depois de acertado o valor do seu cachê, preste contas ao município (ou a qualquer contratante) de quanto gastou com músicos, transportes, alimentação, bebidas, estadia etc. Tais itens estão intrinsicamente ligados ao valor do cachê. Isso é de mediana compreensão.”
Noutro ponto, Brás sapeca: “ Assim, certamente à falta de algo efetivamente útil e importante a fazer - a despeito da existência de inúmeras questões relevantíssimas nada pouco ou mal resolvidas pela administração pública local – o Requerente ainda entulha o Poder Judiciário com ações absurdas, como a presente.”
"Será que a Administração Municipal anterior está querendo lançar sobre os ombros da Requerida “Banda do Nheco” a responsabilidade – que é exclusivamente do Requerente – Município – de eventual malversação do dinheiro público, tentando eximir-se junto ao TCE (Tribunal de Contas do Estado)?"
E finaliza: O valor do cachê (R$ 12.500,00) para a apresentação da Banda do Nheco no Carnaval de 2011 foi tratado pessoalmente com o Prefeito Municipal, Sr. Antonio Helio Nicolai e o Sr. Devaldo Cescon, representante da Banda.
A título de informação, Brás Gerdal, advogado de primeira grandeza, atuou em defesa da Banda do Nheco graciosamente, assim como atuam empresários, autônomos e trabalhadores de forma abnegada ao unirem para alegrar o carnaval de Itapira e região. Brás, como todo mundo sabe, é fanático torcedor - com perdão da má palavra - do Corinthians. Prova de que nesse mundo, ninguém é mais ou menos perfeito.
Nino Marcati
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