Caged aponta. O fechamento dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), em março de 2013, em Itapira mostram que a cidade reagiu bem criando 1.171 postos de trabalho, indicando que os empresários estão otimistas em relação ao futuro econômico. 

Habitação. Itapira foi guindada nesta sexta como a capital da Habitação do Estado de São Paulo. Foi sede do 5º Encontro Regional com Municípios de São Paulo, ocasião em que o secretário estadual da pasta, Sílvio Torres, passou o dia todo assinando protocolos de convênios e despachando com prefeitos e representantes de várias cidades da região.

1.562 casas. Quando chegou a vez de Itapira assinas o protocolo, o prefeito Paganini tece a confirmação da liberação imediata das 62 casas do Barão que serão feitas pela CDHU, 1.000 unidades cujos contratos serão assinados até o final deste ano e outras 500 até 2014.

200 para até 10 salários. Como a cidade não dispõe de terrenos em estoque, o Governo do Estado destinará recursos para a compra de terreno para a construção de 200 casas, conforme previsto em programa da secretaria estadual. Serão liberados R$ 400 mil, para atender famílias com renda de até 10 salários.

800 para até 3 salários. Os itapirenses com renda entre 0 e 3 salários mínimos serão beneficiados com outras 800 unidades habitacionais, por meio da Agência Casa Paulista.

Ciumeira brava. É bom lembrar que oitocentas unidades tinham sido oferecidas para o ex-prefeito Toninho Bellini que por razões inexplicáveis, não aceitou. Talvez, sejam por razões parecidas que alguns prefeitos discordantes ao ver Itapira como centro das atenções regionais, não deram as caras no Tênis Clube. Mas o deputado Barros Munhoz garantiu que naquilo que depender dele, o povo dessas cidades não será prejudicado.

3 mil unidades. Paganini não escondeu a felicidade. Como ele prometeu na campanha eleitoral que construiria pelo menos três mil unidades habitacionais em seu governo. Mais da metade já está a caminho. Juntando com todas as possibilidades já deslumbradas, essa meta deverá ser ultrapassada.

R$ 1 milhão. Na manhã desta sexta-feira, antes mesmo de aportar em Itapira, a Secretaria da Habitação já tinha publicado no Diário Oficial a liberação de R$ 1 milhão para a execução de infraestrutura nos conjuntos habitacionais.

Três bairros. Serão beneficiados como recapeamento das ruas os Bairros Humberto Carlos Passarela, General Euclides Figueiredo e Flávio Zacchi. O pleito, como já anunciado, foi feito pelo deputado Barros Munhoz a pedido de Paganini.

Ticket. Um assunto que vem sendo explorado pelos críticos da administração Paganini se refere aos tickets alimentação dos servidores públicos. O Mestre esclareceu que a mudança de sistema exige adaptações e que não se pode deixar de buscar o que é melhor por das eventuais dificuldades que as mudanças acarretam. Confirmou que os supermercados Antonelli e Cubatão já fecharam acordo com a administradora do novo sistema.

Praça da Aninha. Neste sábado, foi reinaugurada a Praça Ana Maria de Godoy Pizzi no Bairro dos Prados. Toda restauração foi realizada pela equipe comandada pelo Fifo. O local ficou aprazível e acolhedor, inclusive à noite, bem iluminado.

Todo mundo gostou. A inauguração, como há muito não se via, foi marcada por uma forte presença dos moradores do bairro que manifestaram total aprovação aos serviços realizados.  Com espaço para crianças, jovens e adultos.

Paganini em Brasília. O périplo pelos gabinetes dos deputados federais foi grande e ministérios foi grande. Diante do questionamento se valia a pena investir tanta energia nessas viagens Paganini respondeu: “nós sabemos que os nossos pedidos, aqui, seguem caminhos mais tortuosos, mas a nossa função é lançar a tarrafa para conseguir o melhor resultado. Temos que gastar todos os cartuchos.”

Um estranho na mesa. É verdade que Noé Massari não é tão estranho ao atual grupo político, mas se sabe que ele não integra o atual governo. Mesmo assim, lá estava ele sentado na mesa, com Paganini, Dado, vereadores, Silvio Torres e Barros Munhoz durante a assinatura do protocolo com a Secretaria de Habitação.

No lugar de Marquinhos. Acontece que as cadeiras estavam contadas e o ex-vereador se sentou naquela que estava reservada para o vereador Marquinhos. Quando Noé viu os assessores providenciando uma nova cadeira, o galinho ficou com aquela expressão de cachorro que soltou pum durante a missa.

Convite. Mas antes que a as más línguas comecem a falar mal do barbudo, ele foi convidado a se sentar mediante o convite de amigo, ex-colega de assessoria política. Mas o que ele não vai conseguir evitar é a condenação de não ter declinado.

O PT das cinzas. Um grupo afinado com o vereador Cesar está disposto a revitalizar o partido, mas para isso não quer determinadas pessoas na direção partidária, mesmo que para isso, tenha que buscar ajuda com os dirigentes estaduais.

Desmanche? Segundo um dos petistas integrantes, caso o partido não consiga resolver o problema gerado por cinco ou seis pessoas, a tendência será o partido desmanchar. Por outro lado, caso consigam resolver os entraves, muita gente deve voltar e para reforçar as trincheiras.

Não tem jeito. A avaliação de grupo de oposição reunido recentemente é que a situação é totalmente favorável ao governo Paganini. E que os pontos negativos levantados até agora só repercute entre as mesmas pessoas, a maioria não dá a menor atenção. A decisão, então, foi a de aguardar que pisadas mais consistentes aconteçam.

Cautela. Um dos integrantes pediu cautela na exploração, que feita de forma errada, poderá colocar os opositores na contra mão dos anseios da população. Para reforçar o argumento, usou os ataques que Dilma vem recebendo, mas seus índices de aprovação continuam subindo, enquanto que a oposição ao governo federal está cada vez mais dividida e perdida.

E agora? Enquanto alguns vereadores querem a regulamentação das indicações de votos de pesar e de congratulação, outros querem a preservação do direito previsto em lei. Já tem vereador achando que a melhor solução é uma conversa básica, antecipada, sem burocratizar.

Carlinhos e Carlão. Pelo que tudo indica sai essa semana a definição da mudança de endereço de Carlão Jamarino para o prédio de cima. E para quem já está com saudade da dupla Carlinhos e Carlão, ela será reeditada no comando do Clube de Campo Santa Fé.

Sem concorrência. Como nenhuma chapa se apresentou para a disputa, Carlinhos Rossi, presidente, e Carlão Jamarino, vice, deverão ser aclamados para os próximos três anos à frente do Santa Fé. Carlão tá tão envolvido com os assuntos públicos, que ficou preocupado pelo fato de não ter concorrência na parada.

Sampaio. Carlinhos Sartori esteve nesta sexta-feira, depois do encontro com os prefeitos no Tênis Clube, em Campinas em audiência com o deputado federal Carlos Sampaio. No picuá, mais pedidos para Itapira.

Má intenção. Quando determinadas pessoas ou órgãos de imprensa se valem de determinados assuntos para ganhar dinheiro ou construir palanque político, invariavelmente, produzem efeitos indesejáveis.

É o caso do Pitbull. De repente a vitima do ataque passou a ser a responsável pela ira que está despertando nas pessoas contrarias a raça. Chegou a ser responsabilizada por alguns de ter levado o cachorro a fazer o que fez. Tem cabimento?

Falta sensibilidade. Outro detalhe que muitos não ativeram - ou não se importaram - é que ao defenderem o animal da forma como estão fazendo, continuam remexendo num assunto muito dolorido, postando imagens, remoendo memória em detrimento dos familiares.

Delírio. Agora, como se não bastasse, tem gente levantando a hipótese de que a vítima teria sido assassinada e que os malfeitores utilizaram o cachorro para assumir a culpa. Enfim, santifica-se Lex, o Pitbull, amaldiçoam-se as pessoas. Como se isso fosse possível acontecer nos dias de hoje.

Polêmica lucrativa. A loucura vai tão longe, que uma ONG que se diz protetora de Pitbull e foi acionada pelo Serviço de Controle de Zoonoses de Itapira, com provaveis experiências na carteira, adotou rapidamente a postura dos mesmos comentários das redes sociais. Não se esquecendo de colocar duas contas bancárias para receber contribuições.

Não seria errado... Não existe nada errado da referida ONG buscar tais doações onde quer que seja, mas será que ela não forçou a barra para conseguir resultados mais imediatos? Por que ela não fez um relatório na retirada do animal, ao constatar irregularidades, e não tentou um contato com a imprensa local ou com a UIPA?

Foi ajudar... Os profissionais do SCZ, provavelmente, a partir dessa situação, daqui para frente executarão as suas funções de acordo como os ditames da cartilha. Não era obrigação do SCZ de recolher e cuidar do animal. O fizeram, cumprindo o protocolo, para garantir a integridade do cão, diante de uma situação especial.

Só sendo burros! O SCZ sabia que dentro do prazo regulamentar o animal seria devolvido à família, a quem caberia dar destinação, inclusive, a eutanásia. Por que maltratariam o animal se ao reassumir a guarda, os fatos ficariam evidentes?

Fanatismo. Os profissionais do SCZ, velhos no ofício, devem saber o quanto é delicado o assunto que envolve os animais domésticos, principalmente, os cães, e fundamentalmente, Pitbulls que costumam reunir admiradores fanáticos.  

Sem água. Pessoas conhecedoras do comportamento animal chegaram a afirmar que o Pitbull Lex teria ficado sem água durante os dez dias de observação. Mais do que falácia, esse tempo seria mais do que suficiente para qualquer animal morrer, principalmente despender muita energia e se alimentar mal como parecer ter sido o caso.

Come pedra. Também afirmaram que o animal tinha ficado sem comer por falta de alimento. Além da situação estranha ao animal estava submetido, será que os habituados à carne ou rações especiais se adaptam tão rapidamente à alimentação alternativa, por conta da fome ou esperam até que a reserva de gordura seja queimada?  

Encerrando o assunto. O Serviço de Controle de Zoonoses, como órgão público, pode e deve ser fiscalizado pela população. Mas não se pode utilizar fantasias ou formas inadequadas. A ONG e os demais críticos não se valeram, nesse caso, dos caminhos normais. Jogar a opinião pública contra servidores municipais não leva a lugar algum. Pra que então?

Mudança de plano de saúde. A crise da Santa Casa poderá afetar, sensivelmente, a confiança do Itapirense na Unimed. Aumenta o coro dos conveniados intranquilos. Todos se perguntam: “e se eu precisar da UTI, ela estiver totalmente ocupada naquele dia e horário e a minha situação requerer cuidados especiais?”

Dois.  A redução do número de leitos, que antes diziam ser 14, depois virou seis, agora foi para dois, está tirando o sono de muitos itapirenses que pagam o plano de saúde da Unimed Regional da Baixa Mogiana.

Crise e destino. A redução, como se sabe, vem da séria crise financeira por qual passa a instituição. O problema é que essa decisão não foi deliberada pela mesa diretora, mas do administrador Aldo Piva em conjunto com a provedora Maria de Lourdes Levatti Piva e pelo diretor clínico José Eduardo Bruzasco.

Deficiente. Não faz muito tempo, em meados do ano passado, esta redação recebeu uma declaração - e publicou - de uma profissional da saúde de Itapira que dizia que em caso de necessidade que fosse dada a preferência para a UTI do Hospital Municipal, pois a da Santa Casa - naquela época - não atendia as recomendações técnicas. Um conveniado ao ouvir essa conversa, recentemente, esbravejou: “que bom que o HM tem uma boa UTI, mas eu quero boa e disponível a que eu pago.”

E-mail recebido: O itapirense, Francisco Mari, hoje fora de Itapira, mas sempre ligado na terrinha, encaminhou o seguinte e-mail:

"Leitor assíduo desse Portal que sou, mais uma vez leio com extrema tristeza mais um capítulo da séria “A morte da Santa Casa”. 

Embora tenha certo sarcasmo no início deste e-mail, reitero meu mais profundo sentimento de decepção, seja por mais uma demonstração clara de péssima  gestão por parte da provedora da instituição e de seu marido/pseudo-administrador, seja pela apatia quase criminosa por parte dos demais membros da Mesa Diretora, que preferem ficar “na moita” , criticando por baixo do pano, a tomarem de fato  alguma atitude que possa pelo menos tentar salvar esse hospital centenário,  que tantos serviços de qualidade já chegou a prestar à população de Itapira.

Sei que a Santa Casa, há pouco tempo atrás, esteve sob a consultoria de um profissional de São Paulo, profissional este reconhecido por sua excelência em gestão hospitalar. Entretanto, sei também que, apesar dos esforços do citado profissional, a provedora  e o pseudo-administrador  tudo fizeram para minar o trabalho do consultor, ignorando suas  diretrizes, o que o levou a abandonar o trabalho iniciado.

Este apego às cadeiras de provedor  e administrador que há anos vem sendo levado a efeito pelo casal Piva, talvez seja o maior dos motivos pela situação caótica a que chegou o hospital. Deveriam, se de fato amam a Santa Casa como alardeiam pelos quatro cantos de Itapira, deixar então que a  administração do hospital fosse profissionalizada, contratando-se pessoas com a devida formação  em Administração Hospitalar ou Gestão em Saúde.

Com relação ao problema da UTI, o assunto parece ser bastante grave. Aparentemente, tentaram simplesmente fechar a UTI na calada da noite, talvez imaginando que ninguém fosse notar. Para piorar, quando descoberto o caso,  a direção do hospital tentou de todas as maneiras minimizar a questão, como se as vidas das pessoas fossem descartáveis.

O que acontece é que, de maneira nenhuma a UTI poderia ter sido desativada da noite para o dia como foi. O Diretor Clínico deveria ter sido avisado com 30 dias de antecedência pelo médico responsável pela UTI e, de imediato,  deveria ter comunicado por escrito da decisão  à diretoria. Há que se verificar se este procedimento foi correto.

Existem procedimentos que devem ser adotados em UTI, que são regulamentados pela AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) que evidentemente nunca foram adotados pela Santa Casa,  talvez por ignorância dos diretores.

O que estão tentando fazer  agora, é fazer economia (burra), suprimindo os profissionais que deveria ter em caso de manterem a UTI funcionando. Segue abaixo a dimensionamento de quadro de pessoal de uma UTI, extraído do Regulamento da AMIB:

A Unidade de Terapia Intensiva deve dispor, da seguinte equipe:

Um Médico Coordenador (MC), legalmente habilitado, com título de especialista em medicina intensiva, específico para a modalidade de assistência da UTI sob sua responsabilidade (adulto, neonatal ou pediátrica);

O MC pode assumir a responsabilidade por, no máximo, duas UTIs; em caso de UTI Neonatal, o MC poderá ter título de especialista em Neonatologia ou em Medicina Intensiva Pediátrica; A UTI deve contar com um MC substituto para responder em caso de impedimento do RT, atendendo aos mesmos requisitos de formação profissional deste; um médico diarista para no máximo 10 (dez) leitos ou fração (ver), com título de especialista em medicina intensiva específico para a modalidade de assistência da UTI na qual está lotado; nas unidades que dispõe de um número máximo de 10 (dez) leitos, o Médico Coordenador pode exercer cumulativamente a função de médico diarista; em caso de UTI Neonatal, o diarista pode ter título de especialista em Neonatologia ou em Medicina Intensiva Pediátrica. Um médico plantonista, exclusivo da unidade, para no máximo 10 (dez) leitos ou fração, por turno; o médico plantonista que presta assistência ao paciente neonatal e pediátrico deve ter formação em pediatria.

Um enfermeiro coordenador, responsável pela coordenação da equipe de enfermagem, exclusivo da unidade na qual está lotado, capacitado para atendimento em terapia intensiva e com experiência de, no mínimo, 03 (três) anos de trabalho no tipo de UTI que estará coordenando. O enfermeiro coordenador deverá contar com um substituto para responder em caso de impedimento, atendendo aos mesmos requisitos de formação profissional do enfermeiro coordenador.

Um enfermeiro assistencial, exclusivo da unidade, para no máximo 05 (cinco) leitos ou fração, por turno;

Um fisioterapeuta, exclusivo da unidade, para no máximo 10 (dez) leitos ou fração, por turno;

Um técnico de enfermagem exclusivo da unidade, para no máximo 02 (dois) leitos, por turno;

Um auxiliar administrativo exclusivo da unidade;

Um funcionário responsável pelo serviço de limpeza, exclusivo da unidade, por turno;

Vejam amigos, que não é necessário ser um especialista, e nem ir “in loco”, para sabermos que a “UTI” da Santa Casa não cumpre quase nenhum dos requisitos necessários.

Mesmo assim, querem eliminar os profissionais, para utilizarem os profissionais que trabalham em outros setores do hospital, mantendo uma estrutura semi-intensiva, para atender  os pacientes da UNIMED, dando algum suporte até que surja vaga na UTI de um dos dois hospitais mantidos pela cooperativa na região. Aí, praticarão a chamada “reboqueterapia”, que é colocar o paciente em uma ambulância e levá-lo para ter o devido atendimento.

Temos que lembrar que neste caso,  a Santa Casa deveria ter um veículo apropriado  para o referido transporte (UTI móvel).

E os outros pacientes? E os pacientes particulares e de outros convênios, como farão?

Pelo que foi exposto na matéria, como sempre bastante didática, do Portal, o que podemos verificar e, repito,  lamentar, é a ineficiência de uma administração medíocre, uma diretoria fraca, que com esta atitude só irá ter um beneficiário de fato, que é a cooperativa médica “parceira”.

Quanto à população, mais uma vez será prejudicada.

Desculpem o desabafo, mas como amante de minha profissão, não posso ficar inerte diante de tanta barbaridade perpetrada.

Em minha opinião, os diretores deveriam mostrar que de fato se preocupam com a instituição, e deveriam sim, recorrer ao Ministério Público, pois tratando-se de uma instituição filantrópica, imagino que deva estar sob a observância da curadoria de fundações.

Mas creio que pedir isso é um pouco demais, diante do que vem sendo demonstrado...

Um grande abraço."

Nino Marcati, da redação do PCI.

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