Dilma, Alckmin e Munhoz. Como antecipado pelo Dropes, o deputado Barros Munhoz participou, na manhã desta segunda-feira, da posse de Rogério Amato como presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A presidente Dilma Rousseff, o governador Geraldo Alckmin e o prefeito Fernando Haddad estavam lá, além das principais lideranças políticas e empresariais.
Onde há fumaça... Durante a cerimônia, Dilma fez diversas referências ao vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos: "Quero aproveitar esta cerimônia para escolher homenagear um de vocês. Homenagear um brasileiro que colocou na pauta do país, na nossa pauta, o apoio às micro e pequenas empresas, fazendo com que reconhecêssemos que essa é uma questão estratégica e é uma questão imprescindível para o futuro e para o presente do país. Eu me refiro aqui ao Guilherme Afif Domingos", declarou a presidente.
...há fogo? Apesar das homenagens prestadas a Afif, Dilma não deu nenhuma indicação pública de que indicaria o vice-governador como ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Mas como as sondagens correram soltas no final da semana passada, Afif participou de uma reunião especial com Alckmin e Barros Munhoz onde foram aparadas as últimas arestas.
Não deu outra. Dilma Rousseff confirmou nesta segunda-feira, 6, à tarde, o convite para que Guilherme Afif Domingos (PSD-SP) ocupe a poltrona de ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Será o 39º ministro da Esplanada. "Afif tem tido papel relevante em todos os processos que, nos últimos anos, resultaram no estímulo e na valorização das micro e pequenas empresas no país", diz a nota da Presidência da República.
Filho de Afif. Quem está contente com a indicação de Afif é o prefeito Paganini que além de reconhecer o trabalho de reorganização, estruturação e informatização da FACESP e ACSP, o considera como o principal responsável pela renovação nos quadros das associações comerciais no estado de São Paulo, processo que colocou Paganini na ACEI: “somos todos filhos de Afif”.
Golpe de mestre. Com a definição de Afif como ministro, Dilma mostra força e disposição em construir uma grandiosa aliança eleitoral para 2014. Afif é do PSD, o terceiro partido na Câmara Federal, juntando, assim, PT, PMDB, PP, PR e PDT, seis das oito maiores legendas do Congresso. Deverá ter, ainda, PCdoB, PRB, PHS, PTC, PTdoB, PMN e PSC), senão mais.
Radio e TV. Dilma deverá ter mais de sessenta por cento do tempo de rádio e de TV, quando calculado com base nas bancadas de cada legenda dentro da possível coligação. O PSDB e o DEM, os maiores da oposição, viram suas bancadas reduzir de 131 para 77 deputados. O pouco tempo prejudica os candidatos menos conhecidos, não será novidade se o nome Serra começar a crescer dentro do PSDB.
Prejuízos. Pelo mesmo raciocínio, o gigantesco tempo de rádio e tv poderá afetar as candidaturas de Eduardo Campos, PSB, por conta das dificuldades nos acordos regionais e Marina Silva, provável candidata da REDE, partido em formação, que erá um tempo de exposição insignificante, dificultando a caminhada.
Dilma pode, Totonho não. Um ex-candidato a vereador do grupo situacionista comentou: “gozado, Dilma monta estratégia de aniquilar a oposição e quase todo mundo aplaude, mas quando Munhoz reuniu um monte de partidos apoiando Paganini, aí era politicagem, canetada, compra de partidos etc e tal. Ela pode?”
Republicano. De qualquer maneira, a participação de Afif, sendo ele vice-governador de São Paulo, terra dos tucanos, mostra o espírito republicano que nós estamos vivendo. O governador Geraldo Alckmin em nota, disse: "São Paulo dá hoje mais uma contribuição para o Brasil" e que Afif "haverá de fazer ainda mais por São Paulo".
Sucesso. Para o deputado Barros Munhoz Afif é uma das maiores cabeças do Brasil: “Afif é inteligente, articulador, inovador, ousado... Vai fazer sucesso como ministro”. E completou: “Afif me faz lembrar Helio Beltrão - com quem trabalhei - que quando ocupou um ministério, em poucos meses, teve seu nome cogitado para a presidência da república.”
Mais 320 mil, vem. As obras, recentemente iniciadas em caráter de emergência para desafogar o trânsito da Avenida Rio Branco, que redundará no prolongamento da Rua Sete de Setembro, entre a Rua Embaixador Pedro de Toledo e a Avenida dos Italianos, é mais uma emenda parlamentar do deputado Barros Munhoz no valor de R$ 320 mil. Com essa emenda, Munhoz contabiliza mais de R$ 10 milhões conquistados para Itapira, sem colocar na conta, as 1.500 casas anunciadas em abril.
Mas R$ 138 mil vai. Tem muita gente questionando se Paganini deveria ou não devolver os R$ 138 mil reais da verba conquistada por Munhoz, no final do ano passado, para que o ex-prefeito Toninho Bellini pudesse restabelecer o transporte de pacientes para outras cidades da região. Será que Paganini está agindo corretamente?
Para refrescar a memória. Diante da paralização do transporte de pacientes em tratamento especializado fora de Itapira, o deputado Barros Munhoz conseguiu liberar R$ 200 mil para que o serviço fosse restabelecido até dezembro de 2012. A secretaria municipal de saúde demorou mais de quinze dias para retomar os serviços e usou parte dos recursos para pagar dívidas antigas, não previstas no convênio.
Xô pendência. Considerando que o uso irregular de recursos concedidos pelo governo estadual ou federal pode bloquear o município, impossibilitando-o de receber novas verbas, entre discutir com a secretaria de saúde e correr o risco de assinalar pendência cadastral, Paganini optou por restituir aos cofres estaduais os valores utilizados incorretamente, deixando que a secretaria de saúde tome as providências sem prejudicar Itapira.
Empurra, empurra. Vladen Vieira, ex-secretário da saúde, ao ser questionado sobre o pagamento irregular da verba recebida declarou que o erro teria sido do ex-secretário da fazenda, Helio Citrangulo. Porém, há controvérsias. Citrângulo não poderia ter liberado o pagamento sem autorização da secretaria da saúde.
Festa de maio. Para Paganini, a festa de São Benedito está recebendo todo apoio necessário da prefeitura, mas nenhuma ação de alteração teve iniciativa do prefeito ou da secretaria de cultura. “Este ano estamos apenas observando. É uma festa, cujo controle, não pertence à prefeitura. No ano que vem, em face das nossas observações, ofereceremos a nossa contribuição para melhorar a festa, cada vez mais.”, disse o Mestre.
Jamarino, não? Não se sabe por que cargas d’água algumas pessoas tendem a inventar sobre assuntos que não dominam ou não tem conhecimento. Saiu o boato que Paganini não mais chamaria Carlão Jamarino para o executivo. Arriscaram até o motivo dizendo que a situação na câmara está instável e que conter os vereadores seria mais importante.
Jamarino, sim. Paganini declarou a esta redação que essa elucubração foi além da imaginação. “Carlão Jamarino será o meu secretário, se ainda não foi oficializado devemos ter motivos para isso.” Sobre a questão da câmara, Paganini disse que a prioridade é o município e a transferência de Jamarino será fundamental para os planos futuros do governo municipal.
Bumbando. Paganini comentou sobre os comentários de que alguns vereadores estariam “bumbando na pausa” e atuando quase como opositores do governo. “Alguns estão exagerando em querer mudar o mundo de uma hora para outra, outros estão dando ouvidos pelas esquinas, valorizando determinadas críticas, algumas infundadas ou apressadas, é claro que atrapalha, mas eles vão perceber, vão se enquadrar. Ninguém é inimigo, todos são amigos. Vamos acomodar.”
Bandida? Mas que tem imprensa tupiniquim que está viajando bonito na maionese, não resta a menor dúvida. Veja se tem cabimento, quando se faz uma crítica – se ela não é bandida – o mínimo que se espera é que o poder público, reveja a ação criticada e corrija se for caso. Não é?
Questão de jeito. É claro que nem sempre a crítica é procedente. Muitas vezes estão por trás os interesses pessoais ou partidários ou pontos de vista divergentes. Mas às vezes a crítica desperta para erros pequenos ou para grandes equívocos, passíveis de correção.
Faça-me o favor! Como devemos classificar a atitude de um governante que reconhece o erro ou o equivoco, toma providências e corrige? Para as pessoas de bem uma atitude elogiável. Para as pessoas do mal, um deslize, um reconhecimento da incompetência...
Professor. Na sessão desta terça-feira, um grupo de alunos do ensino fundamental coordenado pela professora Janaina Ito, do Colégio Atuante, esteve na câmara para acompanhar os trabalhos legislativos. Coube a Elias Orcini a tarefa de explicar o funcionamento da casa.
Defesa. Juliano Agua Suco foi o primeiro a usar a tribuna para se defender de um e-mail recebido que o criticou por querer instituir o dia municipal de combate às drogas, quando já existe um dia mundial. Juliano esclareceu que uma coisa nada tem a ver com outra.
Conversa. Não se sabe se nesse e-mail havia outras críticas, mas ao julgar pela reação do vereador que chegou até ameaçar o autor de processo é provável que o assunto deva ter ganhado outras paragens. Juliano solicitou, inclusive, uma conversa com Paganini.
Crédito. Alguém comentou com esta redação que Juliano Água Suco por se expor diariamente na esquina da José Bonifácio com a Campos Salles, em sua atividade comercial de venda de água e suco, muitas pessoas estão se aproveitando dos seus ouvidos para tentar desestabilizar o grupo. E o pior dessa história, é que Juliano está dando crédito demais.
Será que esse é o caminho? Dr. Mauricio está pedindo ao prefeito Paganini a regulamentação de estacionamentos na região do Jardim Soares e Boa Esperança nas margens do córrego. De fato, automóveis e caminhões transformaram a área de proteção ambiental da Henriqueta Soares em estacionamento clandestino.
Estacionamento, não. A administração passada permitiu a construção de bolsões de estacionamento em locais inapropriados, locais com preservação ambiental garantida por lei. Logo, vereador, o que deve ser feito nesses locais é a construção de calçadas para pedestres, recomposição na mata ciliar e a criação de espaços para as pessoas caminharem ou tomarem uma fresca. Cada estabelecimento comercial deve criar seus espaços de estacionamento e não utilizar o patrimônio público se desejar mais clientes que os espaços das ruas permitirem.
Marquinhos se reconhece como um orador que comete muitos erros ao falar, mas apesar disso, em todas as sessões ele usa a tribuna. Na sessão desta terça, o vereador pediu aos alunos do Colégio Atuante que não se espelhassem no seu jeito errado de expressar, de usar o português. Com tudo isso Marquinhos mostra que tem consciência, que quer exercitar e melhorar. É bem provável que ele esteja estudando para acelerar o processo.
Nota fiscal. Marquinhos formalizou um pedido de explicações para a secretária da Educação, Flavia Rossi. Segundo o vereador, o pedido só foi formalizado depois que a própria secretária se recusou a responder aos questionamentos informais. Quer saber os motivos da demora na concessão dos uniformes e demais materiais. Caso tenha comprado, quer ver a Nota Fiscal.
Boa vontade. Marquinhos explicou que dependendo da boa vontade do secretário ou diretor não há a necessidade de recorrer a um pedido via câmara, basta uma conversa. Citou Fifo, que sempre atende os vereadores com atenção e dedicação.
Cursinho popular. Por falar em Educação, o curso Objetivo ganhou a licitação para oferecer as 100 vagas para o cursinho preparatório para os vestibulares. Os alunos interessados já se inscreveram. Três representantes do grupo acompanharam todo o processo licitatório na manhã desta terça, 7.
Nino Marcati, da redação do PCI.
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