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Itapira, 15 de Janeiro de 2025
Notícia
26/05/2013 | Dropes nº 253

 

Assessor parlamentar. Quando o vereador Zé Branco, antes da votação do novo secretário da mesa, Dr. Mauricio, e do segundo secretário, Juliano Agua Suco, pediu a suspensão dos trabalhos para uma pequena reunião, comenta-se nos corredores da câmara que o vereador do Rio Manso teria proposto um acordo para que os dois assinassem a proposta que criaria o cargo de assessor para cada um dos dez vereadores.
 
Rápido no gatilho. Uma ideia nasceu logo no início da legislatura, mas como o presidente Carlinhos Sartori e o Carlão Jamarino disseram que não assinariam tal pretensão, por conta dos reflexos nas despesas do legislativo. Agora, com a transferência de Jamarino para o poder executivo, Zé Branco não perdeu tempo e retomou a investida.
 
Em casa. Para um reconhecido analista político, a proposta de criar assessores para os vereadores, não é tão esdrúxula como os puritanos políticos tentam classificar. Os vereadores, principalmente os novatos (oitenta por cento de renovação), se socorrem dos funcionários da casa para ajuda-los nas tarefas do dia a dia. Estes, por ofício, ajudam nas questões legais, na montagem dos textos, na formalização do processo, mas acabam exercendo um papel que não lhes cabem: a assessoria política.
 
Quebra galho. Mas este analista esclarece, que pelas informações recebidas, esse assessor receberia cerca de R$ 2.400,00, valor que o colocaria mais como um office boy de luxo do que no exercício pleno de assessoria política. Valor que é pouco para um cargo para altos requisitos, mas muito para quem ocupasse uma função de quebra-galho de vereador para trabalho contínuo. Trata-se de um cargo que requer muita informação e leitura,
 
E completa: Para a função de assessor político, aquela que ajuda o vereador a não entrar em fria nos rompantes quando tenta atender a demanda dos eleitores ou auxiliar nos discursos ou até na postura adequada nos locais públicos, não carecem mais do que um ou dois profissionais. “Um para cada vereador, mais do que exagero.”, destacou.
 
Advinha para onde pode ir a outra metade? O grande medo que paira na criação de um assessor para cada vereador é a instalação da velha e conhecida prática legislativa em que alguns parlamentares usam desse benefício para complementar o próprio bolso. Contrata-se uma pessoa de confiança, não necessariamente adequada para a função, mas que aceite receber metade do valor fixado.
 
Que coisa mais feia. É certo que muitos vereadores acabam ajudando pessoas, pagando contas vencidas, bancando transporte de pacientes, comprando jogos de camisa, patrocinando festas beneficentes, oferecendo churrascos de confraternização etc. tudo financiado pelos subsídios recebidos. Além da possível ilegalidade dessas “ajudas”, o vereador conturba a relação do eleitor com a atividade legislativa. Tem vereador que acha que deve ganhar mais para que ele possa ajudar mais.
 
Verba de gabinete. No intuito de aumentar os seus recursos financeiros, é comum alguns vereadores pensarem em propor a chamada verba de gabinete. Um determinado valor que ficaria à disposição de cada um para despesas como papéis, celular, combustível, correspondência... Como para usar o esse dinheiro é preciso apresentar documentos comprobatórios, de repente aparece parlamentar que gasta em um único mês quantidade de gasolina suficiente para dar volta ao mundo.  
 
A ideia era boa... O ex-prefeito Toninho Bellini criou o posto de informações turísticas na entrada da cidade, o que foi uma boa ideia, principalmente se tivesse investido no ecoturismo e no turismo rural. Mas a maior parte do tempo o posto ficou fechado! Paganini colocou o posto para funcionar e se surpreendeu com o volume de pessoas que procuram o local, todos os dias. Neste sábado, marcou ponto por lá e viu mais de trinta pessoas procurando ajuda.
 
Ali! Paganini esclareceu que a demanda por informações pouco tem a ver com o turismo, propriamente dito, mas o posto está atendendo as necessidades de quem chega na cidade e  de muitos moradores ávidos por informações da própria cidade. Lá se pergunta de tudo. A pergunta mais rapidamente respondida e resolvida foi: “Onde fica a Cremasco?” A atendente apontou o dedo e respondeu: “Ali!”
 
Capitão. Mas existe uma reclamação constante que a atendente do posto recebe de quem chega na cidade e busca informações. A placa em homenagem ao grande capitão Bellini encobre boa parte do posto para quem chega, passa, e volta depois de receber indicação de alguém. Alguma solução deve ser estudada para resolver o problema de visibilidade, sem desprestigiar o grande capitão.
 
Mudança na proposta. Cristina Gomes e dirigentes sindicais estiveram reunidos com o prefeito Paganini que alterou a proposta para 5% já, 2% em janeiro, o que perfaz um reajuste acumulado de 7,1%, superior à inflação dos últimos doze meses em torno de 6,5%. Além disso, o ticket alimentação ficou em R$ 250,00 com acréscimo de R$ 100,00 no mês dezembro como bônus de Natal. A assiduidade, no valor de R$ 50,00, será paga a cada três meses.
 
Assembleia. Está agendada para segunda-feira, 27, às 19h, no sindicato, uma assembleia para que a categoria delibere se aceita ou não a proposta da prefeitura. Consta que Cristina esteve esta semana no Hospital Municipal e conversou com alguns servidores o dia 3 de junho para início da greve.
 
Divididos. Segundo levantamento do sindicato, os servidores da Saúde não parecem dispostos para enfrentar a greve. Já o pessoal da Educação se apresenta dividido, mas não se sabe se a tendência é cruzar os braços ou não.
 
Não é o momento. Para Paganini, a greve dos servidores não é o melhor caminho para esse momento. Na reunião, mostrou aos dirigentes que ele está administrando um orçamento que não é dele, mas  formatado pelo prefeito anterior. E concluiu dizendo que para o ano que vem, a história será outra.
 
Limite. Um servidor municipal encaminhou e-mail sugerindo a adoção do abono como era feito quando Munhoz era prefeito. Ele acredita que se fosse oferecido um abono, entre R$ 70,00 e R$ 80,00, a ser incorporado no salário do ano que vem, deixaria os servidores que ganham menos mais satisfeitos. Mas, pelo que o secretário da fazenda disse, o limite já foi atingido.
 
Dorado na parada, de novo? O ex-presidente do PSDC, o popular Dorado, mesmo não sendo filiado ao PTB e sabendo que o partido trabalhista está alinhado ao governo municipal, anunciou que receberia a visita do deputado federal Nelson Marquezelli. “Ta tudo acertado!”, dizia ele na quarta-feira desta semana.
 
Lotado. Dorado por conta dessa reunião armou a maior festa para este sábado. Distribuiu convite para a cidade inteira e fez contatos com conhecidos da região. Chegou a ficar preocupado onde ele colocaria tanta gente, já que ofereceu a própria casa para o evento.
 
Pauzinhos. Mas a alegria do ex-PSDC durou pouco. Depois de ver a visita virar pó, foi um Deus nos acuda para tentar avisar todo mundo que a reunião não mais aconteceria. Passou a insinuar que o deputado Barros Munhoz tinha mexido os pauzinhos para melar o negócio dele.
 
Por telefone. Informação recebida pelo Dropes é que o próprio deputado Nelson Marquezelli, ao tomar conhecimento da agenda preparada por seus assessores teria ligado para o deputado Barros Munhoz e o prefeito Paganini perguntando se José Luiz Ferreira integrava o grupo da situação. Ao ser informado que não, imediatamente pediu que seus assessores riscassem a visita da lista.
 
Ousadia. Desde que assumiu, o prefeito Paganini já esteve várias vezes com o deputado Nelson Marquezelli que prometeu, inclusive, atender os pedidos de Itapira. Para um assessor do deputado Barros Munhoz, a de se reconhecer a ousadia do Dorado ao tentar se aproximar de um deputado apoiado pela base aliada.
 
Fidelidade. A vida política do Dorado não está nada fácil. Esteve do lado do deputado Barros Munhoz e depois se bandeou para o Novo Tempo. Despois largou os belinistas e foi para os braços de Alberto Mendes. Como um dos coordenadores da campanha foi destituído e ficou fora de todos os palanques. Fez várias tentativas para retornar ao antigo ninho, mas ninguém quis recebe-lo. Dorado aprendeu a dura lição de que fidelidade não é brincadeira.
 
Concursos cancelados. Até segunda-feira, 27, os inscritos nos concursos públicos 02, 03 e 04, abertos em 2012 e cancelados por determinação do Tribunal de Contas do Estado poderão pedir a devolução da taxa paga no ato de inscrição.
 
Para formalizar o pedido de devolução basta que os interessados apresentem cópia do documento de identidade acompanhada do documento original, cópias do comprovante de inscrição e do comprovante de pagamento da taxa de inscrição. Os valores a serem restituídos são R$ 35,00, R$ 50,00 e R$ 65,00, dependendo do concurso. Ao finalizar o pedido, o requerente será informado da data em que deverá retornar para receber a restituição. 
 
Nino Marcati, da redação do PCI.

 

Fonte: Da Redação do PCI

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11 comentários
28/05/2013 11:05:08 | Carlos Aparecido Da Silva
Pelo visto, a população é a última prioridade da atual administração. por exemplo: cade os uniformes escoalres????
27/05/2013 11:05:34 | Também Itapirense
Sim, cristiano. os vereadores em qualquer lugar do mundo precisam de suporte técnico e político para realziarem as suas funções condignamente, em benefício da população. o erro, volto a dizer, não está no assessor, mas no processo brasileiro.
27/05/2013 10:05:36 | Cristiano
Como assim??? o vereador precisa de um assessor para entender as necessidades da população??? pelo visto está sobrando dinheiro na câmara.
27/05/2013 09:05:39 | Assessores...
Quantos assessores tem um deputado. e aqui em itapira...???
26/05/2013 18:05:55 | José
O mais estranho é que os vereadores não estão nem um pouco preocupados com a população. os únicos projetos que discutem são os de interesses partidários.
26/05/2013 14:05:40 | Erros
Estão fazendo buracos e é para la que vão os votos dos eleitores e depois não adianta chorar...cometendo os mesmos erros do passado vem outro candidato a prefeito outros a vereadores e os atuais não se reelegem mais ..acordem..
26/05/2013 13:05:48 | Também Itapirense
Não podemos confundir as ações incestuosas de alguns parlamentares e seus assessores, com a nobre função complementar do legislativo. o erro, nesses casos, foi de quem elegeu esses parlamentares.
26/05/2013 13:05:48 | Também Itapirense
2) o assessor na melhor acepção da palavra pode juntar o desejo do representado com a força do cargo legislativo e contribuir com a comunidade e com a democracia.
26/05/2013 13:05:15 | Também Itapirense
1) meu caro puritano, os nossos representantes gozam da preferência eleitoral, mas nem sempre conseguem representar com fidelidade, trocam alhos com bugalhos.
26/05/2013 11:05:26 | Itapirense
Uma vergonha! o cidadão que é contra o cargo de assessor parlamentar não pode ser chamado de puritano politico. É sempre assim... cidadãos contrários as aberrações políticas são taxados como idiotadas. chega de cabide de empregos!!!
26/05/2013 08:05:57 | Humberto Butti
Se é para criar um, dois ou 10 cargos de assessor parlamentar, pelo menos que se faça um concurso e abram a para que todos participem e não se distribua as vagas aos apadrinhados.tem muita gente que quer trabalhar e esbarra no famoso impedimento
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