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Itapira, 15 de Janeiro de 2025
Notícia
29/05/2013 | Dropes nº 254

Aprovado 6,5%. Nesta terça, depois que a categoria rejeitou os 5% agora e 2% em janeiro, Cristina Gomes e dirigentes participaram de uma reunião com o prefeito Paganini onde foi definido um novo patamar: 6,5% já. O ticket alimentação ficou em R$ 250,00 com acréscimo de R$ 100,00 no mês dezembro como abono de Natal. A assiduidade, no valor de R$ 50,00, que será paga a cada três meses.

Cesar votou contra. O vereador oposicionista justificou que para ele o mínimo aceitável seria os 10% e que o fato da prefeitura não ter condições de dar mais nesse momento, deveria ter sido considerada a situação na hora de reajustar o salário dos secretários.

Sindicato gostou. Segundo a dirigente Marli Ferla, o sindicato foi muito bem tratado pelo ex-prefeito Toninho Bellini, mas ficou surpresa com o tratamento respeitoso que recebeu do governo Paganini. “Foi até mais do que no governo anterior, não transparecendo, em nenhum momento, aquela relação de inimigos”, completou Marli.  

Do outro lado. Marli revelou que havia certa preocupação com a relação que poderia resvalar por caminhos espinhosos por conta do posicionamento político eleitoral na última eleição, onde as principais lideranças do sindicato abraçaram a candidatura de Alberto Mendes. Prevaleceu o espírito republicano.

A luta continua. Resolvido o principal ponto da pauta das tratativas salariais, o sindicato voltará à mesa de negociações, na próxima semana, para discutir os mais de sessenta pontos propostos para o acordo. A julgar pelas conversas já mantidas, problemas não devem aparecer.

Pelos servidores. Após o encerramento da reunião, Paganini declarou que os 6,5% concedidos apertará sim as finanças da prefeitura, pois o orçamento foi elaborado pelo governo anterior. Só cedeu por entender que os servidores municipais são merecedores desse gesto e devem receber, pelo menos, a inflação do período. Espera poder fazer mais no ano que vem, assim como espera a colaboração de todos para fazer Itapira cada vez melhor.

Agora eles querem. Na legislatura encerrada no ano passado, os eventos aconteciam e raramente se constatava a presença dos vereadores. Este ano a vontade de participar não falta, mas as secretarias estão agendando eventos para as terças-feiras o que inviabiliza a presença dos edis. Na semana passada foi a conferência das cidades. Nesta terça, o encerramento dos Jogos dos Trabalhadores e a palestra de Cleo Fante, sobre bullying, no Bairral. As más línguas comentam que o problema é que os vereadores, quando tem algum evento, aparecem em bando.

Mais de 750 participantes. O presidente Carlinhos Sartori educadamente reclamou, pediu que as secretarias municipais evitem, no futuro, eventos às terças-feiras para que os vereadores possam comparecer. No Bairral, com todas as cadeiras tomadas, quase oitocentas pessoas prestigiaram e os vereadores, trabalhando.

Mudança. Em substituição a Carlão Jamarino, foi eleito, por aclamação, o vereador Luiz Machado para compor a comissão representativa da câmara.

E noi! Zé Branco ocupou a tribuna e desabafou. Reclamou que ninguém reconhece o trabalho dos vereadores. Nem a população, nem a imprensa. Disse que eles não podem resolver determinados problemas: “aliás, nós não conseguimos nem resolver os nossos.” Acabou mandando um recado para os colegas para que todos se unam para juntos buscarem o reajuste que foi aprovado e depois retirado, no ano passado.

Oh coitado! Disse também que apesar de ficarem sem aumento, eles, vereadores, foram vítimas de várias manifestações na praça Bernardino e José Bonifácio. Teve pizza para todos os gostos. E agora: “cadê os manifestantes”, demonstrando que só os vereadores são perseguidos.

Não tem pra ninguém. Ninguém pode dizer que Zé Branco é incoerente e muito menos não transparente quando o assunto é o subsidio dos vereadores. Disse que não desistiu de buscar o que é de direito dos vereadores, que basta cutucar a justiça, que o resultado virá certo e retroativo.

É assim que se faz. Não faz muito tempo esta coluna comentou uma iniciativa do Dr. Mauricio que pretendia criar bolsões de estacionamento na Henriqueta Soares. Naquela oportunidade, o Dropes chamou a atenção para a legislação ambiental. Rápida e sabiamente o Dr. Mauricio retirou a indicação e se colocou a estudar uma solução mais adequada para resolver definitivamente o problema.

Dilma pra lá, Alckmin pra cá. Dia desses Dilma chamou para o governo Guilherme Afif para garantir mais tempo com a aliança com o PSD. Agora foi o governador que colocou na secretaria de Desenvolvimento Social Rogério Hamam do PRB, que além de somar tempo de rádio e televisão, tirou Celso Russomano da disputa do governo de São Paulo.

Viajados... Os vereadores Marquinhos e Juliano Água Suco estiveram na posse do novo secretário representando a câmara de Itapira e gostaram do que viram e ouviram. Rogério Hamam prometeu presença na inauguração do Centro Dia do Idoso, além de futuros benefícios para a nossa cidade.

Cara sabido. Não faz muito tempo, o Dropes comentou certa ciumeira que rondava o setor de ambulâncias do município por conta da presença recente de um “gentleman” que é paparicado por quase todas as mulheres do prédio e anexos. O Dropes descobriu o segredo, o motorista transferido trata todas as funcionárias como “garotas”.

Obamabambam. Mas o problema é que o moço tem mostrado tanta eficiência que diante da licença temporária da responsável pelas ambulâncias, o chefe Borsatto quando procurava um substituto para a função, perguntava aqui, perguntava ali, deu Obama na cabeça. Adivinhem o que aconteceu com a ciumeira? Aumentou!

Xô censura. O jornal Tribuna de Itapira está se sentido censurado pelo poder executivo depois que divulgou a notícia de que a secretaria da cultura teria falhado no transporte da congada mineira que participaria do último dia da festa de São Benedito e do comentário – infeliz, diga-se de passagem - que as pessoas que trabalham no trissemanário seriam desonestas.

Não tem sangue de barata. A reação de Marcelo Iamarino às críticas não se justifica em nenhuma hipótese em face do cargo que ocupa. A sina do homem público é dura, deve procurar manter a linha, mesmo levando pauladas desmerecidas. Mas é público e notório que a coluna Panorama Político, não se sabe qual a razão, pega no pé de Iamarino, sem dó, nem piedade, sistematicamente, desde que ele foi eleito presidente do Clube de Campo Santa Fé. Uma hora estoura... Não estoura?

Disciplina. A respeito da relação entre o episódio envolvendo a secretaria de cultura e o comunicado alterando o formato dos pedidos de informação da imprensa com a administração, Paganini esclareceu que uma coisa nada tem a ver com a outra. A reorganização começou antes do acontecido, atingiu todos os órgãos de imprensa e visa, apenas, disciplinar o sistema, para que todos possam ser atendidos, sem interferir no trabalho cotidiano dos secretários e diretores.

Infelicidade. Foi pouco feliz o editorial do jornal Tribuna de Itapira, que em defesa da liberdade de expressão, chamou um texto de Rui Mesquita, publicado em 1998, que no primeiro parágrafo citava a crença de Albert Camus que consagrava o jornalismo como uma trincheira de combate político.   Rui, naquele texto, apropriou-se do pensamento, antinazista e anticomunista, de Camus para dizer que o seu jornal “O Estadão” era exceção à regra ao fugir da natureza noticiosa praticada pela maioria dos órgãos de comunicação de massa.

Orgulho? Rui Mesquita dizia se orgulhar do jornal O Estado de S. Paulo que apesar de nunca deixar de lado a obrigação social precípua de narrar os fatos do dia a seus leitores, mantinha-se fiel à sua característica, adquirida desde a fundação, de arma política na luta pelo aperfeiçoamento das instituições democráticas.

O orgulho manifestado pelo filho de Júlio de Mesquita seria plenamente justificável, não fosse por singelos detalhes:

a)     1) Rui Mesquita e o Estadão apoiaram com unhas e dentes o golpe de 1964 e usavam a redação do jornal para reuniões semanais conspiratórias com a finalidade de tramar o golpe que se instalou em 31 de março de 1964. Rui Mesquita e seu jornal planejaram e apoiaram a instalação da ditadura no Brasil.

b)      2) Esperta e oportunisticamente, cerca de um ano depois, o Estadão abandonou o barco quando a ditadura suspendeu as eleições. Ação interpretada pelos ativistas de então, como uma desculpa esfarrapada para disfarçar a linha editorial do jornal.

c)      3) Tentava, a todo custo, vender a ideia de que lutava contra os censores e a censura prévia, cujo disfarce incluía apoio às iniciativas culturais de esquerda, de cunho comunista. Em 1968, a máscara caiu, publicou um editorial que considerava branda a censura aplicada às peças teatrais consideradas, pelo “Estadão” esquerdista demais.

Não fere. O conceito que Rui Mesquita – e tantos outros seguidores – deve ter levado para o túmulo sem ter aprendido integralmente foi: não fere a liberdade de expressão o jornalismo que abraça uma causa, como fazia Albert Camus quando combatia o nazismo e o comunismo, ou uma liderança política, com fez Mino Carta em relação a Lula.

Fere. A liberdade de expressão é ferida mortalmente quando o jornalista transfere para a redação suas desavenças pessoais, quando censura textos assinados e responsabilizados por terceiros, quando deixa de noticiar ou noticia parcialmente assuntos de interesse coletivo, sempre que envolver a participação de desafetos.

 

Nino Marcati, da redação do PCI.

[email protected]

Fonte: Da Redação do PCI

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6 comentários
01/06/2013 15:06:29 | Sesmt
Seria interessante para quem trata de sinalização de trânsito informar-se a respeito da maneira adequada da pintura de faixas de pedestres em cruzamento com preferenciais. É certo parar sobre as mesmas para visualização? de quem são as faixas?
31/05/2013 11:05:21 | Ana Cristina
Fico boba de ver a "imparcialidade" do nino marcatti kkkkkkkkkk - parabéns ao fernando do jornal gazeta por trazer matérias com responsabilidade e não como "parcialidade".
29/05/2013 20:05:35 | Aluisio Nunes
Nao sei porque o sr redator nao aprovou meu comentario anterior, nao ofendi ninguem. bolsÃo nao dr mauricio, calÇadÃo, fazer camimhada, saude, nos aposentados merecemos um lazer perto de casa.obrigado, fica a dica.
29/05/2013 12:05:02 | Memoria Curta
Sr políticos as épocas que o povo tinha memoria curta acabou, agora temos o facebook e sites que não deixa o povo esquecer o que vocês estão fazendo, não adianta correr atras depois na eleição..
29/05/2013 10:05:19 | Itapirense
O zé branco não está feliz com população??? e como será que a população está? cadê os uniformes escolares???
29/05/2013 09:05:03 | Movimento Onde Estais....
O movimento contra os salÁrios dos vereadores foi politiqueiro, agora que passou as eleiÇÕes, desapareceram!!!!
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