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Itapira, 15 de Janeiro de 2025
Notícia
30/06/2013 | Dropes nº 263

Dilma despencou. Antes das manifestações, no início de junho, a presidenta Dilma ostentava 57% de aprovação. A pesquisa publicada na edição deste sábado na Folha de São Paulo apontou uma queda de 27 pontos em três semanas, 30% de ótimo e bom. Em março, Dilma era aprovada por 65% das pessoas consultadas. Mas o Datafolha deste domingo mostrará Dilma na dianteira e Marina em segundo.

Como Collor. O último presidente a presenciar tamanho desmoronamento foi Collor de Mello depois de confiscar a poupança viu a popularidade cair trinta e cinco pontos. De 71% para 36%. No caso do Collor havia uma razão concreta, mas para Dilma os motivos, segundo os analistas políticos, ainda não estão bem identificados. Aqueles que arriscaram nos palpites creditam à alta da inflação e ao calor do asfalto  que condena a arrogância petista.

Lula presidente. Já os petistas estão relacionando essa fase com o período gordo do mensalão em que Lula chegou a ser morto e sepultado, cuja popularidade ficou abaixo de Dilma, em vinte e oito por cento. Um ano depois, Lula foi reeleito presidente e o resto da história todo mundo conhece. Na pior das hipóteses, dizem: “Lula presidente em 2014!”

Tiros no pé? Enquanto os críticos estão dizendo que o movimento cresceu em decorrência dos interesses petistas em São Paulo que estimularam a organização, violência e depois as críticas à polícia militar paulista sem que fosse percebido que o país inteiro estava entrando nos protestos e se voltando para Brasília. Outros estão considerando que o tempo de mudança de comportamento da população é muito curto – três semanas – e muito rápido para ser considerado consolidado sem que tenha ocorrido nenhum fato grave.

Tarefa de casa. Mas para o deputado Barros Munhoz a presidenta Dilma não está nem tentando fazer a tarefa de casa: “as manifestações estão dizendo com clareza que não se quer mais tanta corrupção. Querem melhorias na saúde e na educação. É basicamente, isso! E qual é a resposta da presidenta. Importar médicos, propor plebiscito, gastar mais?”

Basta querer. Para Munhoz, para melhorar a saúde bastaria, por exemplo, colocar os hospitais parados em funcionamento e reajustar a tabela do SUS. “É só remunerar melhor os médicos que o resultado na saúde aparece de imediato sem precisar importar nenhum médico, cujo processo levaria mais de um ano para ser concluído. O povo vai ficar esperando?”, enfatizou.

Gastar menos. Para finalizar, o deputado e líder do governo paulista, declarou estar muito preocupado com os desdobramentos dessa crise, pois está vendo o governo federal aumentar as despesas em 115 bilhões de reais, mantendo quarenta ministérios em funcionamento, quando deveria seguir os passos de Alckmin que está reduzindo despesas de custeio, sem afetar os investimentos. “Existe a ameaça de greve. Os negócios começam a ser afetados. Estamos caminhando por um terreno muito perigoso. Estou preocupado.”.  

SP-342. Neste a sábado, o governador Geraldo Alckmin esteve em São João da Boa Vista para entregar a duplicação da SP-342, que liga os municípios de São João de Boa Vista e Águas da Prata, onde R$ 23 milhões foram investidos. Aproveitou a oportunidade para anunciar a modernização do trecho entre Vargem Grande e Aguas da Prata que custarão R$ 46,8 milhões, integrante das 18 obras rodoviárias que serão realizadas na região.

Pinhal e Jardim. O governador assinou a ordem de serviço para as obras na Rodovia SP-346 - estrada que liga Espírito Santo do Pinhal a Santo Antonio do Jardim – que receberá recapeamento asfáltico, ampliação e pavimentação de acostamentos, implantação de terceira-faixa e construção de passarelas em trechos da rodovia que serão executadas com recursos do Governo do Estado, na ordem de R$ 36 milhões.

Cara conhecida. Em Pinhal e Santo Antonio do Jardim, o governador Geral Alckmin esteve acompanhado do seu líder na Assembleia, deputado Barros Munhoz e do deputado federal Arnaldo Jardim. Entre as autoridades que compareceram nos eventos programados para a visita do governador, o prefeito de Itapira, José Natalino Paganini bateu ponto em Pinhal e conforme relatado por Munhoz, um nome e um rosto que já está gravado na memória do governador.

Mais segurança. O prefeito Paganini considerou esta semana como extremamente proveitosa. Começou com a reunião com o secretário de segurança Fernando Grella onde foi possível passar a realidade de Itapira com os seus 740 km de estradas rurais e divisa de estado, fatores que propiciam inúmeras rotas de fuga desproporcionando o controle da segurança do município. Paganini acredita que os pleitos realizados diante da mais alta cúpula de segurança do estado sejam implementados com a maior brevidade.

Polícia Civil. Paganini se reunirá esta semana como a Polícia Civil de Itapira. Quer saber o que o município pode colaborar para melhorar a segurança em nossa c idade. Para Paganini, é fundamental o trabalho de investigação para que a impunidade não impere e motive a ação criminosa.

Compromisso. O prefeito disse que fará aos policiais civis o mesmo que foi feito com o pessoal da saúde no recente Simpósio de Saúde, quando rogou envolvimento e compromisso de todos para com a população, que todos trabalhem visando o bem estar geral de quem recolhe religiosamente seus impostos, garantidores das folhas de pagamentos: “Não podemos fugir das nossas obrigações.”

Mais escolas. Depois Paganini se reuniu com o secretário da educação, sem agendamento prévio, mas acompanhado do deputado Barros Munhoz, onde tomou conhecimento da confirmação da construção de uma escola no José Tonoli, além da creche no bairro do Cubatão. Paganini aproveitou a visita para solicitar mais três creches para Barão, Humberto Passarela e Istor Luppi, que segundo Paganini, já estão praticamente certas.

Estrutura. Paganini fez questão de esclarecer que a escola confirmada para o José Tonoli e a creche solicitada para o Istor Luppi fazem parte do plano que dará cobertura às 940 famílias que se instalarão naquela região por conta da construção dos apartamentos e casas já confirmadas.

Brasília adiada. A copa e as manifestações acabaram atrapalhando a viagem de Paganini a Brasília na última quarta-feira. Por conta dos protestos que tomaram a Praça dos Três Poderes e do jogo do Brasil com o Uruguai, pelo encurtamento do expediente da Câmara dos Deputados, os compromissos foram reagendados para a próxima quarta, 3 de julho. Os bilhetes aéreos foram remarcados.

104 anos. Mas o que mais marcou a semana do prefeito foi a homenagem aos 104 anos da Banda Lira Itapirense, hoje com 40 componentes, ministra 14 cursos, atendendo 417 alunos, de seis anos à idade do Bazani (o mais experiente da banda), através dos convênios com a Prefeitura, Cristália e governo do estado. Para Paganini: “esse é o melhor investimento que o poder público pode realizar”.

JORI. A Terceira Idade de Itapira está representada nos Jogos Regionais do Idoso, em São João da Boa Vista por 27 participantes. Sônia Pagagnini, Luiz Domingues, Eliana Sobreiro e Flávio Pavinatto estiveram na abertura. Eles foram recebidos pela presidente do Fundo Social de Soliedariedade do Estado, Lu Alckmin. Paganini ficou entusiasmado com esses jogos que já encaminhou oficio solicitando que Itapira seja a próxima cidade a sediar o JORI em 2014. O deputado Barros Munhoz já foi chamado para se juntar à pressão.

Reunião com manifestantes. Passou meio despercebido uma reunião mantida pelo prefeito Paganini com duas lideranças das manifestações de Itapira: Diego Mello e Cassia Cristina da Silva. Carlinhos Sartori, Carlão Jamarino e Estercita Rogatto estiveram presentes.

Tim-tim por tim-tim. As duas lideranças pediram várias explicações, como por exemplo, a demora na entrega dos uniformes, o atraso no início do cursinho popular, as tarifas de água e ônibus, a criação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e por aí afora. Foram mais de duas horas de reunião. Todos os assuntos foram discutidos.

Vacilou, dançou. Esclareceu que os atrasos estiveram relacionados com problemas no processo de licitação. As tarifas de água e ônibus foram reduzidas. Sobre a Secretaria de Desenvolvimento falou da importância de ter um organismo cuidando da ampliação do parque empresarial e geração de emprego e renda. Comentou sobre os prejuízos que a população teve com a desativação da secretaria por oito anos.

Estoque quase zerado. Segundo Guto Pinheiro, em breve Itapira terá boas notícias em função do trabalho que está sendo realizado pela área de desenvolvimento econômico. “Essas notícias só não são mais aceleradas por conta do grande obstáculo que é a falta de áreas disponíveis, mas que agora estão sendo providenciadas.”

O ciclo acabou.  Sobre as manifestações em Itapira e no Brasil, Paganini ressaltou que o ciclo que os políticos fingiam que trabalhavam e esperavam que o povo os procurasse acabou, agora os políticos devem estar atentos vinte e quatro horas por dia e procurar saber o quanto antes o que o povo precisa, para traçar as prioridades.

 

E foi além: “Assim como temos vários conselhos municipais, os manifestantes poderiam integrá-los ou então se constituírem num grande conselho de acompanhamento das atividades do poder executivo e legislativo, atentos para que as falhas sejam evitadas ou rapidamente corrigidas”.

Para completar: “Existem manifestantes verdadeiros, como existem os falsos, os aproveitadores e os manipuladores. Mas as manifestações devem seguir o curso, assim com há políticos que enrolam se a manifestação não for mais incisiva, há manifestantes que extrapolam nos seus direitos. O caminho é a prática. Quem está participando de boa fé acabará encontrando o equilíbrio”.

Churrasco em troca da baderna. Vários falsos manifestantes já foram identificados no movimento de Itapira. Tem gente reclamando que um churrasco teria sido oferecido para um pequeno grupo escalado para colocar lenha na fogueira, principalmente na câmara, em frente à prefeitura e na casa do prefeito. Mas a organização está atenta e não tem dado espaço para esse grupo. Conclusão o churrasco ainda não saiu. O contratante quer ver o serviço terminado. Ele teria dito para um deles: “eu não preciso de gente para fazer número e gritar contra corrupção e melhora na saúde e educação...”

No caminho. O assunto Santa Casa deu uma esfriada e muita gente está pensando que os planos de recuperação propostos pelo empresário Pacheco teriam sido abandonados. Segundo informações colhidas pelo Dropes, tudo continua em pé, trata-se apenas de um processo complexo que requer estudo e pessoas competentes para a execução das tarefas propostas.

 

Nino Marcati, da redação do PCI.

[email protected]

Fonte: Da Redação do PCI

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2 comentários
02/07/2013 07:07:03 | Conselhos Municipais...
...sÃo muito burocraticos, nÃo sei se representaria a massa com legitimidade....(itapirense)
30/06/2013 10:06:40 | Saudades
Que saudades da maria amelia que trabalhou no hmi, linda, esperta, inteligente, não parava, trabalhava. e sabia lidar com as pessoas, um exemplo de enfermeira.
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