Esperar para conferir. Três institutos de pesquisas Datafolha, Ibope e Sensus estão nas ruas medindo os efeitos da Copa na campanha presidencial. Antes do início dos jogos havia a aposta de que a Copa no Brasil seria um desastre total, agora a aposta é que a decepção com a seleção faça Dilma despencar mais alguns pontos na preferência do eleitorado.

Pimenta Nesta quarta-feira, o Prefeito José Natalino Paganini estará no programa “Notícias em Debate” comandando pelo jornalista Helton Pimenta na TVB Campinas, afiliada da TV Record, às 14h. Na pauta, além das perguntas da produção do programa e das encaminhadas pela população, Paganini deverá falar da maratona de inaugurações, como a da Fatec e do Hospital Municipal, e das que estão previstas para agosto.

Povo feliz 1 O prefeito Paganini tem revelado que a maratona de inaugurações, tanto as já acontecidas como as que estão por acontecer, estão coroando o trabalho iniciado em janeiro do ano passado e o está fazendo entender melhor quando aquilo que o deputado Barros Munhoz dizia ser esses os momentos que gratificam a administração pública e se sobrepõem às adversidades.

Povo feliz 2 A oposição tenta desqualificar as conquistas do deputado Barros Munhoz e do prefeito Paganini, mas o fato é que Itapira esta na contramão do Brasil. Enquanto o país passa por um dos seu piores momentos, com poucos motivos para deixar o povo feliz, Itapira vem mantendo um ritmo alucinante de inaugurações, que logo começarão a dar frutos, a saúde aos poucos está entrando nos eixos, a educação com a ETEC e a FATEC terá melhoria significativa e a empregabilidade vem se mantendo acima da média regional e brasileira.

Enquanto é tempo Um experiente político local fez a seguinte observação: “o povo brasileiro está, não é de hoje, com a autoestima lá embaixo. Um quadro bastante promissor para os oposicionistas. Se a oposição itapirense não aproveitar esse caldo para ressuscitar, quando a maré passar – e vai passar – a desintegração fará inveja ao fuzilamento stalinista.”  

Importação zero Itapira conquistou a terceira colocação nos Jogos Regionais. Ficou atrás de Araras e Paulínia e à frente de cidades como São João da Boa Vista, Sumaré, Mogi Guaçu, Mogi-Mirim e Valinhos. Todas maiores que Itapira e com tradição na competição. Mas o que mais impressionou o mundo esportivo regional é que Itapira disputou o certame com 100% de atletas itapirenses. Nenhum atleta foi importado.

Foi sorte? No último ano da administração Toninho Bellini, 2012, Itapira ficou em segundo lugar e conquistou o acesso à primeira divisão graças à participação de vários atletas de outras cidades e estados. Em 2013, sem verba suficiente para garantir grandes contratações e se manter na primeira divisão, o prefeito Paganini e o secretário Luizinho optaram pelos atletas da casa. Foi a senha para dar início a uma nova era no esporte competitivo de Itapira.

De jeito nenhum! A coragem de Paganini deu ânimo aos atletas itapirenses sabendo que o trabalho realizado durante o ano não seria preterido por forasteiros bem remunerados. Com o trabalho de base empreendido por Luizinho e sua equipe resultaram em sucesso em um ano de trabalho. Se continuar assim, Itapira poderá ter representante nas olimpíadas do Rio. Alguém duvida?

Reconhecimento O bom resultado de Itapira contagiou as demais cidades liderando um movimento junto à organização dos jogos, no sentido de privilegiar os atletas das respectivas cidades participantes, evitando as importações que prejudicam a competição oferecendo desníveis técnicos. Uma reunião está agendada para acontecer em Itapira brevemente para dar o devido encaminhamento. O esporte agradece.

Recesso A sessão da Câmara Municipal desta terça-feira encerrou o semestre parlamentar e entrou em recesso. Uma sessão tranquila, com poucas discussões. Foi apresentada a emenda que corrige a Lei Orgânica adequando à Constituição Federal. Surpresa ficou com a proposta de aumento do recesso de julho para trinta dias.

R$ 350 mil O candidato André Siqueira tem comentado com amigos que terá à sua disposição cerca de R$ 350 mil para investir na campanha de deputado estadual pelo PSL. Para quem acha que essa cifra é extravagante, para uma campanha eleitoral em nível estadual é considerada modesta, principalmente quando o candidato é pouco conhecido.

O custo da democracia brasileira Um estudo sobre as últimas eleições legislativas apontou que o investimento do candidato neste ano, em São Paulo, deverá girar em torno de R$ 14,00 (valor médio). Um candidato que é conhecido e goza de prestígio junto ao eleitorado ficará no patamar menor, em torno de R$ 4,00 por voto, mas um candidato de primeira viagem e que planeje pelo menos dez cidades e um universo entre um e dois milhões de eleitores (condição mínima para aspirar vitória) deverá investir R$ 37,00 reais por voto.

Deputado caro O PSL, partido do candidato André Siqueira, espera eleger nesta eleição um deputado estadual e acredita que o eleito será aquele que receber algo em torno de 30 mil votos. Para garantir tal votação, segundo as estimativas financeiras, um candidato do PSL deverá investir mais de R$ 1 milhão de reais.

A meta é outra No entanto, muitos candidatos não entram na eleição de deputado estadual ou federal para valer. Usam a eleição legislativa para tentar atrapalhar os candidatos desafetos ou para se tornar mais conhecido na cidade carimbando as eleições municipais seguintes. O recurso pode parecer indecoroso, mas é legítimo. Até nas eleições presidências esse comportamento é verificado nas maiores democracias do mundo.

Nem tudo são rosas...  A tentativa de atrapalhar desafetos, na prática não funciona, principalmente quando o candidato a ser atrapalhado é muito conhecido e tem a preferência da maioria. Nesse caso, o atrapalhador abocanha os chamados votos órfãos, aquele que não iria para o candidato principal de jeito nenhum. Sem alternativa, esses votos órfãos buscariam candidatos a perder de vista.

Balizamento. Quem acha que esses candidatos não tem nenhuma importância no processo eleitoral para o município engana-se redondamente. Acontece que o resultado acaba medindo o prestigio do candidato principal, concretamente. Explica-se, sem candidatos locais, o principal sendo bem votado justifica-se pela ausência de concorrência.

CQD Na eleição passada, em 2010, Munhoz recebeu 75% dos votos válidos. Considerando que alguns estaduais receberam votos por afinidades diversas, não necessariamente de oposição, foi possível concluir que a oposição a Munhoz foi reduzida a menos de 20% do eleitorado. Uma tendência que terá a chance de ser verificada novamente este ano.

Exemplos não faltam Já na estratégia para se tornar mais conhecido, no caso de Itapira, o retrospecto não indica que esse caminho é promissor, quando o candidato local vai mal, a eleição seguinte para vereador ou prefeito acaba naufragando. É o feitiço virando contra o feiticeiro.

Pode custar caro Os candidatos que buscam apenas ficar conhecidos para as eleições seguintes são interessantes para dobradinhas, para um candidato que teria zero votos em Itapira, qualquer 500 ou 1000 sufrágios contam positivamente, por isso ajudam financeiramente, mas quando o investimento não retorna dentro da esperança estatística, o político local acaba tendo o filme queimado definitivamente e pode perder até o partido.

Bolão sumiu Dentre os inúmeros bolões da Copa, o da Alemanha furou totalmente. Ninguém da cidade, ao que se sabe, cravou 7 a 1 para a visitante. Alguns organizadores aproveitaram a deixa, ficou com a grana arrecadada e não deu satisfação para ninguém. E depois quer ganhar eleição!