Homenagem Acontece neste domingo, em Itapira, a reunião da Coordenação Regional do PSDB. O evento acontecerá no Tênis Clube e reunirá representantes de 22 cidades da região. A escolha de Itapira para sediar é uma homenagem ao deputado estadual tucano mais votado na região: Barros Munhoz.
Vai de Celia Durante o encontro tucano haverá a escolha do coordenador regional. O nome que nasceu, naturalmente, foi o do deputado Barros Munhoz, que declinou indicação e passou a apoiar o nome de Celia Leão, de Campinas.
Prazo menor A reforma política aprovada pela Câmara e Senado foi encaminhada para a sanção presidencial e não há nenhum indício de que não vigore para as eleições do ano que vem. Com isso, o prazo das filiações dos possíveis candidatos reduziu em seis meses.
Quem cedo madruga... O grupo situacionista já tinha tudo pronto, partidos, filiados, possíveis candidatos etc.. A oposição itapirense, que ainda não estava totalmente organizada, ganhou um folego extra. Ao ser questionado se a reforma ajudou a oposição, Munhoz declarou: “é claro que ajudou. Assim eles não precisarão trabalhar tanto em pouco tempo. Terão mais seis meses de quebra e vagareza”. E concluiu: “Nós estamos trabalhando faz tempo. Agora teremos mais seis meses para afinar a orquestra. Se já estávamos bem, vamos aproveitar o tempo para ficar ainda melhor!”
Pegadinha do Cunha Ao sancionar o texto da reforma política, a presidente Dilma Rousseff poderá cair na pegadinha do Cunha. A doação de empresas, depois de muita discussão e da Lava Jato, foi mantida, assim como permanecerá a “doação oculta”. Os eleitores continuarão sem saber quais empresas financiaram a campanha dos candidatos.
Novos veículos Uma grande festa está programada para a próxima sexta-feira, 18, defronte a sede da Guarda Civil Municipal. Os novos veículos, equipados e identificados, serão colocados à disposição da GM. As viaturas receberam adaptação no espaço traseiro de passageiros para dar melhores condições de transporte a pessoas detidas em ações de vigilância.
Sem novidades A sessão da Câmara Municipal desta terça-feira teve duas novidades: a substituição provisória da Karina Mattos por JP na transmissão ao vivo pela Radio Clube e a retirada do pastor que insiste em frequentar as sessões para atrapalhar os trabalhos legislativos.
O chicote estalou Finalmente, o presidente Zé Branco, fez valer a sua autoridade e suspendeu a sessão até que o pastor, depois dos exageros, se retirasse do recinto. E não é que o cidadão permaneceu no mesmo lugar, como se o assunto não fosse com ele até que a Guarda Municipal chegasse e concluísse a determinação da mesa diretora? A sessão foi interrompida por quinze minutos.
Amigo oculto Meia hora depois de sair da Câmara, o pastor recebeu a orientação (não se sabe de quem) para que ele ficasse do lado de fora aplaudindo os dois vereadores da oposição. Foi o que ele fez até o final da sessão. É cada vez mais forte a notícia de que tem gente usando o pastor para que ele faça o chamado jogo sujo e tente tirar os vereadores situacionistas do sério.
Trambicagem O Dr. Mauricio ocupou a tribuna e condenou a volta da CPMF dizendo que ela foi criada para cobrir o rombo da gestão petista e condenou o encaminhamento para a Câmara dos Deputados, que sabidamente rejeitará a matéria, mas que colocará os deputados como culpados pelo agravamento da crise. “Uma trambicagem!”, enfatizou.
Sem eira, nem beira! Curiosamente, os vereadores oposicionistas filiados aos partidos que integram a base do governo federal ficaram quietinhos, apesar de provocados por Mauricio. Fizeram de conta que o assunto não era com eles, tipo assim: “nós criticamos o governo municipal, o federal a gente não tem nada com isso!” Decididamente tem político que nasceu para atuar no bloco do eu sozinho.
Os sem grupo Um assistente não perdoou: “o Mauricio sempre defende o governo municipal dos ataques da oposição, já os oposicionistas nem para defender o governo deles eles prestam! Já pensou essa gente sendo governo amanhã, vai repetir o tempo do Bellini! Quem sair por último que apague a luz.”
Quem criou a CPMF Diante da provocação, o vereador ortopedista resolveu assumir a sua opção pelo governo federal e perguntou ao Dr. Mauricio se ele sabia quem tinha criado a CPMF. Como o líder fez ares de que aquela pergunta nem merecia resposta, o representante do PROS explicou: “foi o Fernando Henrique Cardoso, do seu partido!”
Sucessora O que o vereador oposicionista pareceu não saber é que a CPMF foi sucedâneo imediato do IMPF criado pelo então presidente Itamar Franco em 1993, depois de juntar quase todas as forças políticas. A diferença é que a CPMF do FHC destinava, exclusivamente, para o custeio da saúde, enquanto que a do Itamar era um teste para substituir o IR e a atual servirá para pagar os aposentados.
Aparte esquisito Os vereadores continuam sem saber usar as ferramentas legislativas de forma correta. Para eles o “aparte” não é uma interrupção da fala de alguém para acrescentar algo novo dentro daquilo que está sendo falado, mas uma oportunidade para se defender daquilo que outro parlamentar falou. Alguns chegam a pedir apartes antes mesmo que o parlamentar comece a falar e é atendido.
Voto injustificável Outra ferramenta inteligível para alguns vereadores é a justificativa do voto. Estes usam o expediente para condenar o voto do outro e se esquecem da justificativa propriamente dita. Tem cabimento? E a mesa diretora, fica quieta!
Em cima do palanque Finalmente, o mais difícil para os vereadores que ainda não desceram do palanque é falar com objetividade do assunto em pauta e se esquecem de que a discussão deve se ater ao objeto da matéria, sem viagens. Com a preocupação inequívoca de que o importante é falar bastante, ao final de cada discurso nada de produtivo é aproveitado. Quem quiser conferir, basta ouvir uma vez em escolha aleatória.
Comentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.