Depois de muito bate-boca, com panelaço e pisca-pisca nas ruas, chuva de petrodólares, os deputados federais aprovaram nesta semana a primeira leva de ajuste fiscal do jeito que o governo queria com as mudanças para o abono e seguro-desemprego. Fazia tempo que o governo não comemorava uma vitória sobre a rebeldia da Câmara Federal. A aprovação teve traição tanto do lado do governo, com a ausência de parte da bancada governista, assim como contou com os votos de parte da oposição.
Para o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, todas as atividades do governo, como manutenção de programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, dependem da implantação de um ajuste fiscal, ou seja, do reequilíbrio das receitas e despesas da União.
Levy salientou a importância da aprovação das medidas de ajuste fiscal propostas pelo Executivo que propõem ajustes nas contas públicas, com novos critérios de acesso ao seguro-desemprego e às pensões por morte.
O titular da Fazenda ressaltou ainda que o governo federal e as administrações estaduais, daqui para frente, irão discutir como promover uma política regional “concreta”, envolvendo mais investimentos, atração de empresas para a região e criação de empregos. Será que o governo Dilma vai começar a andar? Não é sem tempo.
Comentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.