Um dos assuntos da semana na área política está relacionado à prática deplorável desenvolvida por alguns governantes contra cidadãos e servidores da municipalidade: desqualificar ou perseguir por motivação política.
Deveria ser inimaginável assistir esses tristes acontecimentos em pleno século XXI por qualquer justificativa possível. Vivemos num país democrático, condição suada conquistada a duras penas e qualquer prática contrária deveria ser repudiada pelos cidadãos de bem.
O mais impressionante é ver pessoas bem informadas, que batem no peito o ardor da justiça e da democracia arrumando subterfúgios para justificar e defender práticas criminosas, com uso de montagens muito bem articuladas, desenvolvidas para desrespeitar os direitos humanos.
É possível imaginar que o poder judiciário nunca erra, principalmente quando lhe é submetido provas viciadas, fundamentadas por uma comissão constituída de forma ilegítima?
É possível, no entanto, compreender que qualquer forma de perseguição deve ser condenada no nascedouro, seja ela acompanhada ou não das tradicionais manobras de constrangimento e de ardis desumanos que tentam levar a pessoa perseguida à loucura ou ao pedido de demissão. Mas como a prática é useira e vezeira, os atingidos sustentam o facho para exigir mais tarde, na justiça, os ataques sofridos e as devidas indenizações. Quer dizer, no caso dos servidores públicos, no final, o ato criminoso do governante é pago, e muito bem pago, pelos governados que cometeram apenas um erro: o de coloca-lo com a caneta na mão.