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Itapira, 27 de Novembro de 2024
Notícia
03/05/2013 | Em Itapira, comércio tem a menor tarifa de água da região; residências também são beneficiadas

Com a edição de uma nova tabela de tarifas do Saae, que deve ser publicada nesta semana, o custo da água para o comércio de Itapira, que já era o mais baixo da região, teve mais uma redução. A alteração foi feita pela autarquia por solicitação do prefeito José Natalino Paganini e do vice-prefeito e presidente do Saae, Antonio Eduardo Boretti. Com a mudança, o consumo mínimo passou para 15 metros cúbicos mensais a um custo para o comércio de R$ 24,32. Para ligações industriais, o consumo mínimo custará R$ 26,43.


Desde o dia 8 de abril, o Saae pratica uma tabela que reduziu o custo da água para mais de 10 mil famílias itapirenses. Elas passaram a ser beneficiadas porque a tabela, mesmo tendo reajuste, aumentou o consumo mínimo residencial de 10 para 15 metros cúbicos por mês, o que, na prática, fez cair o valor final para aqueles consumidores. Ao mesmo tempo, a medida, adotada pelo prefeito José Natalino Paganini e pelo presidente do Saae e vice-prefeito Antonio Eduardo Boretti, o Dado, levou o comércio de Itapira a ter a menor tarifa de água da região.
Paganini e Dado lembram que, com a alteração na tabela, cerca de 4040 famílias que pagavam o mínimo de 10 metros cúbicos por mês passaram a poder consumir até 15 metros cúbicos por mês, o que representa um aumento de 50% na franquia de consumo. Cada metro cúbico, que até então custava para elas R$ 1,64, passou a custar R$ 1,20. A mudança também levou a um aumento do número de famílias enquadradas na faixa de consumo mínimo. Uma estimativa do Saae, antes da emissão das primeiras faturas, apontou que deveriam entrar nesta faixa cerca de 6430 famílias. Assim, no total, estão sendo beneficiadas mais de 10400 famílias.
Com a mudança na tabela, o valor do consumo mínimo de 15 metros cúbicos por mês passou a ser R$ 18,10. Para comparar a extensão do benefício, basta lembrar que até a alteração o mínimo de 10 metros cúbicos custava R$ 16,40. A partir daí, quem consumia 11 metros cúbicos pagava R$ 18,91 (já acima do custo mínimo da nova tabela, portanto); quem consumia 12 metros cúbicos, pagava R$ 21,41; quem gastava 13 metros cúbicos, pagava R$ 23,91; quem consumia 14 metros cúbicos, pagava R$ 26,41, e quem tinha um consumo mensal de 15 metros, agora tarifado pelo mínimo, pagava R$ 28,91. Em todas estas faixas, portanto, houve queda no valor pago. Mesmo as famílias enquadradas na chamada tarifa social também tiveram benefício com a nova tabela de tarifas.
Comércio
Hoje, com a nova tabela, que foi publicada nesta semana e passará a valer, para efeitos de cobrança, dentro de 30 dias, a tarifa de água para o comércio itapirense firma-se como a menor da região. Os consumidores comerciais pagarão R$ 24,32 pelo consumo mensal mínimo de 15 metros cúbicos. Em Mogi Mirim, o consumo mínimo para o comércio é de 10 metros cúbicos e custa mais que em Itapira: R$ 49,52. O comerciante mogimiriano que consumir 15 metros cúbicos pagará ainda mais: R$ 74,22. Nas cidades da região operadas pela Sabesp (Espírito Santo do Pinhal, Serra Negra, Bragança Paulista e São João da Boa Vista), o mínimo de 10 metros cúbicos para o comércio tem custo maior que o de Itapira: R$ 58,94. Nestas cidades, caso consuma 15 metros cúbicos o comerciante pagará R$ 93,69, quase quatro vezes mais que a tarifa do Saae itapirense.
Em Mogi Guaçu os consumidores, tanto residenciais como comerciais, ainda aguardam a aplicação de reajuste sobre a tabela hoje praticada, o que deverá ocorrer, segundo se estima, em junho. Mesmo assim, os valores atualmente cobrados já são maiores para o comércio que os de Itapira. Atualmente, o consumo mínimo de 10 metros cúbicos naquela cidade custa R$ 38,79 e o consumo de 15 metros cúbicos custa R$ 72,36.
Um aspecto interessante da nova tabela comercial e industrial do Saae é que a partir de agora comerciantes e industriais passarão a pagar menos por metro cúbico de água do que vinham pagando, embora o consumo mínimo tenha aumentado. Antes, quando o mínimo era de dez metros cúbicos, o valor da tarifa comercial era de R$ 21,40, ou seja, R$ 2,14 por metro cúbico. Agora, com a elevação para 15 metros cúbicos, o valor ficou em R$ 24,32, o equivalente a R$ 1,62 por metro cúbico. A tarifa industrial fixava R$ 21,40 pelo consumo mínimo de dez metros cúbicos, ou seja, também R$ 2,14 por metro cúbico. Agora, o consumo mínimo subiu para 15 metros cúbicos a um custo de R$ 26,43, o que significa R$ 1,76 por metro cúbico.
As medidas colocadas em prática pelo Saae seguiram uma proposta de governo apresentada por Paganini e Dado Boretti ainda durante a campanha eleitoral. Na ocasião, eles informaram que pretendiam fazer alterações na tabela, aumentando a faixa de consumo mínimo. Como a medida foi implantada com sucesso, decidiram ampliar o benefício também para o comércio e indústria, depois de ouvir solicitações de diversos segmentos do empresariado. Além disso, o prefeito José Natalino Paganini e o vice Dado Boretti lembram que na faixa mínima de consumo residencial Itapira tem a melhor situação entre 19 cidades consultadas. A maioria das cidades, informam, adota o consumo mínimo de dez metros cúbicos, com exceção de Pedreira e Águas de Lindóia, que apesar de praticarem a tarifação mínima de 15 metros cúbicos, cobram mais caro que Itapira por isso.

Melhoramentos
Além de alterar as faixas de cobrança, beneficiando praticamente toda a população itapirense, o Saae ainda está preparando alguns melhoramentos importantes para a cidade. Entre este ano e o próximo, diversos projetos deverão ser realizados. Entre eles, Paganini e Dado citam a instalação de uma nova adutora para atender o sistema Prados. Ela deverá ter cerca de 3100 metros de extensão e ser feita com tubos de 300 mm a um custo aproximado de R$ 1,5 milhão.
Ao mesmo tempo, está sendo preparado o projeto para a construção de um reservatório com capacidade para 1,25 milhão de litros de água para atender a região da Santa Bárbara. Para realizar esta obra, o Saae deverá investir cerca de R$ 1,25 milhão. O emissário de esgotos do Jardim Soares deverá ser duplicado, com construção de novo emissário e de uma estação elevatória, em um obra avaliada em cerca de R$ 3,6 milhões. O Saae também prepara a instalação de sistemas de automação e telemetria nos reservatórios, prevendo investir nisso cerca de R$ 897 mil, além de outros projetos de menor porte mas de igual relevância para as famílias itapirenses.

 


 

Fonte: Assessoria de Imprensa PMI

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1 comentário
04/05/2013 10:05:58 | Ricardo
Estes números estão "maquiados". seriam corretos se não houvesse consumo mínimo. quem consome menos que o mínimo pagará mais por metro cúbico. o mínimo da indústria é bem maior que o apresentado.
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