Os empregados da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) entrarão em greve na segunda-feira caso a empresa continue a desconsiderar a proposta de reajuste salarial apresentada em abril. O sindicato fez a comunicação formal à companhia e entrou em estado de greve. Agora, os funcionários vão negociar com a siderúrgica quais as áreas permanecerão operando, por terem equipamentos que não podem ser desligados.
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Sílvio Campos, ?depois de cinco meses de expectativa, de inúmeras tentativas de negociação, este resultado [a greve] deixou claro que os trabalhadores estão indignados com a CSN. Queremos, pelo menos, a reposição da inflação?.
Mesmo admitindo que o país passa por um período de crise, Campos destacou que o fato não justifica a recusa da CSN em tratar do acordo coletivo. ?Eles [a direção da CSN] estão querendo ganhar dos trabalhadores pelo cansaço. Não vamos deixar isso acontecer?, disse o sindicalista. O atraso nas negociações prejudica também os acordos coletivos dos empregados terceirizados. ?São milhares de trabalhadores prejudicados?.
A diretoria da siderúrgica informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai se pronunciar sobre a greve.
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