Levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego, publicado nesta semana no portal de internet MTE Emprego, informa que Itapira foi a cidade da região que mais criou empregos com carteira assinada desde janeiro, superando até mesmo os índices do Estado de São Paulo e do Brasil. O levantamento indica ainda que houve crescimento global do emprego em Itapira, com destaque para a indústria, a construção civil e a agropecuária. 

 

Em termos gerais, o emprego em Itapira cresceu, de janeiro a abril, 4,31%, o que equivale a um saldo positivo, entre admissões e demissões, de 917 vagas ocupadas. O maior índice de crescimento do emprego foi na agropecuária, que passou a ocupar mais 597 pessoas no período, registrando assim um aumento de 35,51% no índice de carteiras assinadas. O segundo maior índice foi atingido no setor da construção civil, com 9,26%. O emprego na indústria cresceu 3,07%, atingindo um saldo positivo de 282 contratações. 

 

Os números mostram que Itapira concluiu o primeiro quadrimestre do ano bastante à frente da realidade do emprego na região, superando até mesmo São Paulo e o Brasil em termos percentuais de crescimento. Enquanto entre janeiro e abril o emprego cresceu 4,31% em Itapira, em Mogi Mirim houve aumento de2,94%; em Mogi Guaçu houve queda de0,64, com a consequente perda de postos de trabalho, e em Amparo também houve queda e perda de vagas, correspondente a um índice negativo de0,87%. No Estado de São Paulo, a massa empregada cresceu 1,72% e no Brasil 1,39%, ambos abaixo do índice de Itapira. 

 

Ao ser informado dos números do Ministério do Trabalho, o prefeito José Natalino Paganini mostrou-se satisfeito, lembrando que eles já refletem o índice de confiança do empresariado no crescimento de Itapira. “Com confiança para investir e crescer, diversos segmentos da economia itapirense passaram a fortalecer seus negócios desde janeiro, o que já começa a dar reflexos”, afirmou.

Todos os dados foram compilados pelo Ministério do Trabalho e Emprego através do Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados --, que levanta a cada mês a realidade dos empregos formais de todos os municípios do país. Para isso, são comparados os números de carteiras assinadas, tanto na admissão como na demissão.