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Itapira, 25 de Novembro de 2024
Notícia
08/05/2013 | Empresário ainda espera construir fábrica de ração na cidade

 

 
O empresário Fernando José de Cunto, de 54 anos, é a pessoa que está por detrás de um imbróglio envolvendo a Prefeitura e a empresa Extrutécnica, um fabricante de rações para cães e gatos que celebrou ao final do ano passado um contrato para instalação de uma unidade fabril no distrito industrial de Barão Ataliba Nogueira. Ele garante  que foi informado “pela imprensa”, no começo do mês passado,  de que o terreno  que havia sido designado para a construção da fábrica havia sido retomado pela prefeitura.
 
Desde então, conforme declarou em entrevista que concedeu na manhã da última quinta-feira com exclusividade  para A Cidade, a partir do escritório de uma  empresa que dirige (  Pet Atacado de Rações) em Campinas, tem procurado entender o que ocorreu.  Ele disse que manteve contatos com o atual Secretário de Desenvolvimento Econômico  Sergio Augusto Pinheiro e que este o colocou ao par de todos os problemas , os quais, segundo ele, foram de responsabilidade da própria prefeitura. “ Ele  (Guto Pinheiro) me  dizia de forma insistente que todos os problemas foram causados pelo GEIF( órgão criado na gestão anterior para gerir questões relacionadas a incentivos para instalação de empresas na cidade)  como se o GEIF fosse um órgão autônomo e eu de minha parte insistia a ele que GEIF e Prefeitura são uma coisa só”, comentou. Ele garante que  tudo o que foi exigido pela Prefeitura foi entregue.
 
Diante de tantos problemas  disse que solicitou  uma audiência com o Prefeito Paganini para discutir melhor a questão. “ Estávamos trabalhando em pleno vapor para nos instalarmos em Itapira. Este  ainda é nosso pensamento. Evidentemente se não quiserem nossa presença, teremos que procurar  uma outra alternativa. Mas, pelo menos por enquanto esta possibilidade  não passa pela minha cabeça”, afirmou. Cunto garante que até o presente momento investiu do próprio bolso cerca de R$ 2 milhões com o projeto de instalação. O investimento total exigirá desembolso  na ordem de R$ 10 milhões. “ Já compramos pré-moldados,   alguns equipamentos industriais e esperamos passar o período das chuvas para realizar a terraplanagem no local. De repente formos surpreendidos com a situação atual”, reclama.
 
Quando instado a esclarecer porque ele próprio e não a direção da Extrutécnica ( quem assinou a papelada para a instalação da empresa aqui na cidade)   investe na  construção do prédio, o empresário  ingressou num ponto que tem sido motivo de constrangimento para o dono da referida fábrica.Punto conta que é amigo pessoal do acionista majoritário Leopoldo Fornais  que detém 99% da participação na Extrutécnica. Ainda conforme argumento do empresário, Fornais cedeu 1% para Azel  Monzoni Junior  que assinou os papéis em nome da empresa durante as negociações com a Prefeitura de Itapira, porque Monzoni  Junior seria especialista em administração de empresa.
 
No final do ano passado – depois de concluído o processo de doação da área - foi  levado no programa Fantástico  da Rede Globo um intrincado caso  onde a Extrutécnica havia sido vitimada por uma ação criminosa   que começou com incêndios e ganhou  corpo com ameaças a funcionários. Monzoni Junior seria posteriormente acusado pelo Ministério Público de ser o mandante destas práticas criminosas. Punto mostrou trechos do processo, o qual corre em segredo de justiça. 
 
Perguntado porque este fato não foi revelado nas conversas que ainda manteve ao final do ano com as antigas autoridades do município, disse “que não achou relevante”. “ A empresa havia sido vítima de uma ação criminosa e não o contrário”, prosseguiu. Voltando à questão da sua empresa decidir ela própria bancar a construção do barracão industrial, afirmou que a Pet Atacados compra toda a produção da Extrutécnica e que  achou   interessante a possibilidade dele mesmo construir e alugar o prédio para a fabricante.
 
Sergio Augusto Pinheiro  estava a serviço em São Paulo durante o dia de ontem e não foi contatado. O prefeito Paganini disse que está ao par do assunto e que considera que seu encaminhamento até agora foi feito de forma inadequada. Disse que pretende  conversar pessoalmente com os empresários  para  chegar a um entendimento satisfatório sobre a questão.
 
O empresário Fernando Cunto mostrou projetos de instalação
 
Empresa produz 4 toneladas de ração  por hora
 
A pedido da direção da Extrutécnica , a reportagem do Jornal A Cidade visitou a sede da empresa estabelecida há cerca de sete anos na avenida John Boyd Dunlop . A visita foi conduzida  pelo gerente Industrial Claudio Roberto Oliveira Pereira. Lá estavam também Edson Roberto Cavallaro , gerente de RH e Sergio Ricardo Smid, Supervisor de Produção.
 
Um dos motivos que levaram a direção da empresa a se mudar é a necessidade de investir no aumento da produtividade, estimada atualmente em 4 toneladas por  hora , em turnos de 24 horas. Com os novos equipamentos já adquiridos esta produção será ampliada em pelo menos 50% na previsão de Pereira. O setor de estocagem de produtos mostrava-se também bastante acanhado. Outro fator que segundo ele foi preponderante para que  os acionistas corressem atrás de novas instalações foi a mudança de zoneamento feita pela Prefeitura de Campinas que restringe a atividade industrial onde fica localizada a fábrica.
 
A Extruténica atua com várias marcas de ração, para diferentes segmentos, com distribuição em todo território nacional segundo Claudio Pereira. Emprega 60 pessoas fora o pessoal administrativo. Para Itapira, segundo  Edson Cavalaro, a expectativa de que no início sejam oferecidas 40 novas vagas. “ Num esquema de mudança temos que levar nossos operadores chaves. Serão eles quem farão o trabalho de treinamento com os futuros funcionários”, explicou. Ainda segundo sua avaliação, a presença em Mogi Mirim da Master Foods (EFEM)  ajuda na perspectiva da atração de mão de obra vinculada a este setor de atividade.
 
 
Funcionários em nível de chefia da Extrutécnica receberam a reportagem de A Cidade
 
 

 

Fonte: Da Redação do PCI

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2 comentários
04/06/2013 11:06:32 | Roberto
Carlos .nimguem comprou nada de nimguem em nome de outrem.o acusado exercia a função de adminstrador, sendo assim podendo assinar e azael tinha 1% da empresa.nada de maracutaia.o azael que foi safado
08/05/2013 14:05:47 | Carlos
Cheiro de maracutai no ar!!! tão sentindo? ninguém dcom bons propositos compra bens em nome de outrem. vai ver a penha, imbil, etc.. ta em nome de "laranja"... ta fedeno o chiqueiro!!!
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