A graduanda em psicologia e serranegrense Bruna Risquioto Batoni teve um artigo cientifico publicado na Revista Intellectus. A publicação pertencente a base de dados Latindex que possui revistas em países da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal.
O estudo publicado consiste em compreender facetas da sexualidade expressadas por jovens com deficiência intelectual. O tema contou com uma revisão bibliográfica e com a realização de encontros socioeducativos com um grupo do publico alvo que demostrava interesse pelo assunto, visando colaborar com o desenvolvimento integral destes indivíduos.
Para a realização deste trabalho foram realizados todos os preceitos éticos. Enviou-se um projeto ao Comité de Ética e buscou-se uma instituição que compreendesse este publico e que permitira a realização dos encontros socioeducativas.
A pesquisa foi aprovada pela banca acadêmica da faculdade e foi enviada a revista acadêmica. De acordo com Bruna, o assunto em si é ainda visto com tabus, preconceitos e estereótipos.
A pesquisa baseou-se na questão em que a sociedade que define a deficiência intelectual com preconceitos e esteriótipos de incapacidade, de pessoas que não fazem parte do padrão de beleza e perfeição, além disto, julgam os comportamentos como sem sexualidade ou com sexualidade exacerbada. Assim o artigo baseado em questões da Psicologia Social e a análise foi dividida e embasada nos moldes da busca por invariantes sobre os grupos. Observou-se que os jovens eram mais privados de conceitos completos e de explicações modo que compreendessem.
Bruna possui outras publicações cientificas. No Congresso Nacional de Iniciação Científica (CONIC, 2013) e no Encontro de Iniciação Cientifica da FAJ (ENIC, 2013), artigos da bacharelanda foram apresentados.
“Do meu ponto de vista a psicologia é um campo de estudo e de trabalho fascinante da qual podemos estudar o ser humano e observar seus comportamentos devido sua interessam com o social. É um campo ainda jovem no país e que também é cercado de preconceitos e inferências de quem busca o psicólogo é tido como louco. Na verdade a psicologia busca aumentar o autoconhecimento, a confiança, a empatia, o olhar critico, a autonomia daquele que faz o processo terapêutico. Nas áreas institucionais o psicólogo atua como um agente de análise do que o social interfere nos sujeitos, quais planos de ação tratam de maneira conjunta ou comunitária para determinada problemática. Em sua maioria os problemas observados pelo psicólogo são sintomas da sociedade atual em que fazemos partes e cabe o psicólogo com seu olhar auxiliar os indivíduos”, finalizou.