As autoridades dos Estados Unidos vão colaborar com o governo do Líbano nas investigações sobre o ataque com um carro-bomba, no dia 19. No ataque morreram oito pessoas, inclusive o chefe da Agência de Inteligência do Líbano, Wissam al-Hassan, e mais de 70 ficaram feridas. O ataque ocorreu na capital, Beirute, no centro da cidade no qual predominam os cristãos.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, conversou por telefone com o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, para condenar o ataque que matou o general, um crítico do presidente da Síria, Bashar Al Assad. A oposição do Líbano acusou a Síria de estar por trás do atentado e criticou Mikati por não impedi-lo.
Na região central de Beirute, manifestantes que acompanharam o velório e o enterro de Hassan tentaram invadir repartições do governo. O líder da oposição Saad al-Hariri pediu calma durante os protestos.
No dia 19, o governo brasileiro condenou o ataque e criticou quaisquer ações terroristas. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, repudiou as ações terroristas e disse estar solidário ao povo e governo libaneses. “Ao manifestar seu pesar e solidariedade às famílias das vítimas, o Brasil reitera sua condenação a todo e qualquer ato de terrorismo”, informou o comunicado.
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