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Itapira, 22 de Novembro de 2024
Notícia
11/06/2014 | Festa ajudou na construção da atual Matriz de Santo Antônio

 

Uma das mais antigas e tradicionais da cidade, a festa em louvor a Santo Antônio se mantém ao longo dos anos graças ao esforço de muitos colaboradores. E esse esforço foi responsável por uma boa parte da construção da igreja atual.

Os anos passam, as características da festa se alteram, mas muitos personagens continuam fazendo parte da história do evento. Um deles é Antonio Pires de Camargo Filho, o Toninho Camargo, 62, que há pelo menos meio século está envolvido com o evento. “Desde meus sete ou oito anos já ía junto com o padre Matheus às fazendas e sítios em busca de prendas”, lembra Camargo. “Era um monte de moleques que ajudavam a pegar as galinhas, porcos e cabritos que depois virarvam prenda no leilão”.
 
Nesse tempo a Matriz de Santo Antônio era diferente, tinha sua escadaria à frente da entrada principal, que dava para a rua Manoel Pereira. No final dos anos 60 foi iniciada a construção da nova Matriz e toda a arrecadação da festa era revertida para a compra de material de construção. “Muita gente colaborou trabalhando na festa, lembro de muita gente”, diz Camargo. “Desde a infância, depois passando pela juventude com o grupo de jovens e até hoje ainda estamos lá trabalhando”.
 
Puxando pela memória, Toninho Camargo lembra das senhoras que trabalhavam na cozinha da igreja durante a festa. “Eram muitas pessoas, mas lembro da dona Hermínia Zacchi, da dona Leonor Butti, a dona Candinha Artigiani, a dona Zita, o pessoal dos Destro, dos Zacchi, a Maria Inês Martelli e tantos outros”, rememora. “O Ângelo Ferla até hoje colabora e não posso esquecer do Gilberto Dellargine, do Paulo e do Toninho Mitestainer”.
 
Já em sua época de grupo de jovens, com a Matriz nova em funcionamento, Toninho Camargo fez questão de citar pessoas como Marylton Brandão, Vanderlei Felipe, Brás Gerdal de Freitas, Nino Marcati, Cassiano Martelli, Luís Fernando Modesto, Gui Martelli, Beto Passarella, Alzira Ehmke,Tide e tantos outros companheiros que auxiliavam nas barracas. “Mesmo antes disso, meu irmão Zé Acácio, o padre Butti, o Flávio Zacchi e o João Passarella sempre foram importantes para que tudo fosse realizado”, frisa.
 
Entre tantas participações nas festas do santo casamenteiro, Toninho Camargo e sua esposa Aylma Brandão guardam na memória os tempos em que a quermesse era realizada na rua, em frente ao Colégio, porque a igreja estava em obras. “Todo mundo trabalhava penso por causa da inclinação da rua”, lembra Aylma. “Era preciso interditar a rua para que as motos não passassem pelo meio da festa”.
 
Sobre a importância do trabalho de tanta gente para que a festa obtenha sucesso, Toninho Camargo se diz realizado, pois sabe que o fruto de tudo isso foi a nova igreja. “Até hoje sinto que um pedacinho daquilo ajudei a levantar”, conta. “E isso já o suficiente”.
Fonte: Da Redação do PCI

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