Chimbinha e Buiú, dois dos três astros do grupo Aloê , que pratica o sambanejo
O itapirense Júlio César da Costa, 33, o Buiú, está fazendo o maior sucesso juntamente com os demais colegas que integram o grupo musi cal Aloê, devido a uma canção que começa a ganhar espaço em emissoras de rádio que incluem em sua programação axé, pagode e sertanejo. A música Catchaculê, gravada pelo grupo, começou a bombar quando as estrelas da seleção brasileira de futebol feminino fizeram a dança da música em d ezembro do ano passado na vitória do Brasil sobre os Estados Unidos por 3 a 2 no torneio internacional de Brasília, vencido pelas brasileiras.
Em conversa com o Jornal A Cidade, da qual participou também o vocalista Claudeir Boniol, 26, o Chimbinha, Buiú contou que foi um amigo do grupo, o preparador físico mogimiriano Fábio Guerreiro, quem levou uma gravação da música para as atletas e, segundo seu relato, fez o maior sucesso na concentração. Guerreiro integra a comissão técnica da Seleção Brasileira Feminina, levado pelo técnico Osvaldo Alvarez, o Vadão, que por sua vez tem residência na vizinha cidade.
O grupo já fazia uma aposta alta no sucesso devido à projeção da autora da música, a compositora Marcia Araújo, que é de Mogi Guaçu e tem em seu portfólio alguns sucessos nacionais como as músicas Camaro Amarelo e Amar Não é Pecado, popularizadas, respectivamente, na voz de Munhoz e Mariano e Luan Santana. “A Márcia nos deu o privilégio de incluirmos esta canção no nosso último CD e trabalhávamos para torná-la conhecida além do nosso círculo de trabalho”, revelou o músico. A adoção da música pelas jogadoras da seleção ajudou neste processo segundo Buiú. “Quem vive no meio artístico sabe muito bem das dificuldades de colocar uma música nova para tocar em emissoras de rádio. A projeção que a música teve ao ser dançada pelas meninas da seleção nos ajudou neste processo”, contou. Além disso, garante que a música já frequenta ambientes festivos como Porto Seguro e Salvador, na Bahia.
Transa Samba
O Aloê existe desde 2010. Buiú e Chimbinha vieram da escola do pagode, sendo dois expoentes do famoso Transa Samba, marca registrada do músico itapirense Paulo Fernandes. “Quando decidimos fundar nosso próprio conjunto, pensamos em atender preferencialmente o gosto daquela galera que gosta do pagode, mas que não abre mão do sertanejo e esta mistura acabou dando liga”, comentou. Além deles dois, o grupo tem ainda o guaçuano Clayton da Silva e está bem escorado na retaguarda empresarial com Reginaldo Grandini e Batista Santos.
O resultado desta parceria tem sido a divulg ação do trabalho do trio em grandes centros como São Paulo e cidades de grande porte como Ribeirão Preto, Campinas e até em Pouso Alegre-MG. “Graças a Deus a gente tem tido um público legal prestigiando nossas apresentações”, afirmou Chimbinha.
Buiú contou ainda que apesar de ter optado por fixar residência em Mogi Mirim, jamais deixa de vir a Itapira com regularidade. Ele tem familiares que moram no bairro Penha Rio do Peixe, onde reside sua mãe, Maria José e o filho João Matheus, de sete anos. “Não tem como deixar Itapira de lado”, jurou.
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