Uma tendência para os próximos anos é a interconectividade, ou seja, equipamentos e dispositivos que se comunicam diretamente entre eles e também remotamente por meio da internet. Por exemplo: um carro que toca a playlist de músicas favoritas do seu dono quando ele entra no veículo, uma geladeira que informa o valor nutricional de cada alimento na porta, uma televisão que se conecta à internet e ainda consegue exibir os vídeos de um celular sem a necessidade de fios e cabos. É a chamada “internet das coisas”.

Para tudo isso funcionar precisamos de profissionais de tecnologia da informação (TI) que estão cada vez mais em falta, e muitas vezes são disputados “a tapas” pelas empresas.

          Não é de hoje que o mercado de TI está em alta. Com o crescimento de tecnologias como mobile e e-commerce (sites de comércio eletrônico) aumenta a demanda de pessoal qualificado para a área. Segundo a Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom), pelo menos 45 mil vagas deixarão de ser preenchidas no campo de tecnologia da informação. Grande parte dessa ausência de profissionais se dá exclusivamente pela falta de qualificação dos candidatos.

        Uma porta de entrada para esse mercado são os cursos técnicos, como o Técnico em Informática e o Técnico em Redes de Computadores, além do Técnico em Informática para Internet, um curso novo que habilita a atuar diretamente na criação de tecnologias para a internet. Por se tratar de uma área em constante mudança, é preciso ter uma formação continuada, e por isso a preferência pelo profissional técnico. E ainda há uma grande chance de as empresas pagarem pela formação dos colaboradores com o intuito de reter os talentos.

       Pode ser muito rápido construir uma carreira nessa área, mas para ingressar é necessário se dedicar bastante, gostar de pesquisas e de matemática e ter um bom raciocínio lógico.

Rodrigo Rodrigues da Silva, docente da área de tecnologia da informação do Senac Itapira