Minha mãe costumava dizer que uma música e um perfume a gente nunca esquece, basta sentir o aroma ou ouvir a canção e nosso pensamento viaja imediatamente para o momento em que sentimos ou ouvimos pela primeira vez.
Depois que passei a pesquisar e colecionar fotos antigas percebi que elas também nos proporcionam o mesmo sentimento, pois basta olhar para um lugar que já não existe mais e começar a lembrar tudo que encontrávamos ali.
Quem não se lembra, por exemplo, dos lanches e dos doces do Brasília Bar? E dos quindins da Padaria Modelo? Dá pra sentir o cheiro deles saindo do forno só de ver a foto da fachada da padaria.
E os sorvetes de massa do Bar e Restaurante Central? Quem provou sabe o que significa essa lembrança.
E os sorvetes do Dini, na 24 de Outubro, onde hoje está a loja II do Vanilla? Ou então os guaranás da Itamira, que a gente tomava fazendo um furo na tampinha pra durar mais.
São recordações gostosas e ao mesmo tempo doloridas. Gostosas pois podemos reviver tudo isso, mesmo que seja na lembrança. Doloridas por saber que não existem mais.
Vista aérea da parte central da cidade em 1972, com a Fábrica do Sarkis e sem o Supermercado Cubatão
Antigos casarões da família Cintra, onde hoje está o Bradesco
Banco Commercial, onde hoje está o Itaú
Bar Central em 1963, época em que a praça ganhou asfalto
Casa Bernardino, do Daniel Parnes, onde hoje está a Casa do Rolo
Casa do Rolo na Tiradentes, ao lado a Padaria do Ginha
Brasília Bar Lanches, na José Bonifácio
Loja de Armarinhos da família Monezzi na Rio Branco
Fachada da Padaria Modelo, onde hoje está o Santander
Sorveteria do Dini na 24 de Outubro
Fábrica da Itamira na rua da Penha
Antiga Telefônica, hoje Agrocentro