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Notícia
18/07/2015 | Humberto Butti: Saudades é o amor que fica

Beto Freitas com os pais Ivone e Roberto e o irmão Rodrigo: saudades dos tempos de Interact e das escolas

 

Como a maioria dos jovens, Roberto Pedro de Freitas Filho, o Beto Freitas, 51, foi em busca de seu futuro em outra cidade. Saiu de Itapira aos 16 anos para estudar e encontrar seus objetivos profissionais e voltou, de forma esporádica, em curtos períodos, até fixar residência em Novo Hamburgo-RS.

Sua peregrinação por causa dos estudos fez com que morasse em cidades como São Paulo-SP, Teresópolis-RJ – onde formou-se na Faculdade de Medicina de Teresópolis -, São José do Rio Preto-SP e Porto Alegre-RS. “Sai de Itapira há 35 anos por motivos de estudo e voltei algumas vezes em curtos períodos depois de formado, antes de fazer residência. Até trabalhei nos postos da prefeitura por algum tempo”, revela. “Desde que saí, morei em várias cidades como São Paulo, Teresópolis, São Jose do Rio Preto e Porto Alegre. Há 20 anos estou em Novo Hamburgo, onde tenho, com minha esposa, uma clínica de diagnóstico por imagem, e trabalho em outras clínicas da região também”.

Beto Freitas e sua esposa Mariliza, que é natural de Santos-SP, têm dois filhos: Rafael de 17 anos, e Felipe, de 15 anos, ambos nascidos em Novo Hamburgo. “Hoje estamos bem adaptados à nossa vida aqui, apesar dos extremos do clima. Diferente do que muitos imaginam, o verão é pior que o inverno”, explica.
 
Apesar de estar bem familiarizado com a cidade que escolheu para morar e suas peculiaridades, Beto não esquece sua terra natal. “Sempre penso em Itapira, não muito na cidade em si, mas mais nas pessoas que aí deixei e hoje tenho pouco ou nenhum contato”, frisa.
 
E a saudade aumenta quando relembra os tempos de adolescência e juventude. “Tenho saudades do meu tempo de Interact, das escolas onde estudei - Parque Juca Mulato, António Caio, Júlio de Mesquita e EESO -, dos professores que foram marcantes na minha formação, como a dona Zoé Baldissin, dona Nara, Alcindo Torrezan, Sirtes e outros tantos, e de meus velhos amigos, alguns que infelizmente nunca mais verei”, relembra.
 
E, apesar da saudade, suas viagens à cidade em que nasceu são raras. “Hoje vou pouco a Itapira, pois meus pais já se aposentaram e conseguem vir mais para cá. Mas meus filhos passaram muitas das suas férias aí e trazem boas recordações”, diz.
 
Voltar para o ponto de partida, entretanto, é algo que não faz parte de seus planos. “Não penso em voltar, pois nossas vidas, tanto pessoal quanto profissional, estão muito consolidadas aqui, mas trago sempre aquelas lembranças que nunca vão desaparecer”, explica.
 
Mas, mesmo assim, guarda em seu coração e na memória tudo que aqui um dia viveu. “Dizem que ‘saudades é o amor que fica’, tenho muitas saudades de todos”, encerra.
 
Beto e os filhos Rafael e Felipe, nascidos em terras gaúchas
 
O itapirense em Santorini, na Grécia, em tempo de férias
 
Beto e a esposa Mariliza dirigem clínica de diagnóstico por imagem
 
Fonte: Humberto Butti

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