Texto aprovado concede aumento salarial de 7%; Cesta Básica

sobe para R$205e R$210 após novembro

Os vereadores aprovaram por unanimidade durante a sessão de terça-feira (24) o projeto de lei que concede 7% de reajuste nos vencimentos dos funcionários públicos ativos e inativos da Prefeitura e aumenta o valor da cesta básica de R$185 para R$205. Os benefícios são retroativos ao mês de maio.

O texto prevê ainda que em novembro o valor da cesta deva subir para R$210. A matéria havia sido enviada às comissões na sessão passada, data que deu entrada no Legislativo. Após análise dos vereadores o parecer favorável foi lido, e a pedido dos parlamentares o projeto foi enviado para a votação e aprovado por unanimidade em duas votações.

A Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municiais, Cristina Helena Gomes, esteve presente durante a sessão. “Já era esperado a aprovação, uma vez que o conteúdo foi o decidido entre Prefeitura e sindicato. Viemos na verdade acompanhar a votação”, analisou.

O conteúdo do projeto é o mesmo acertado entre a entidade de classe e Executivo, após uma reunião realizada no Paço Municipal, com a presença de vereadores, onde ficou definido os valores.

Após este encontro uma assembléia com a presença de poucos funcionários foi realizada pelo Sindicato e referendou a oferta da Prefeitura. Inicialmente a pauta solicitava aumento de 8% e cesta básica no valor de R$250.

Vale frisar que em 3 de maio representantes do sindicato e aproximadamente 100 servidores estiveram na Câmara, mesmo sem o projeto na Casa, para solicitar apoio dos parlamentares na negociação. Na época a Prefeitura oferecia 6% de aumento e Cesta Básica no valor de R$210. O lobby funcionou, e após uma última rodada de negociação Sindicato e Prefeitura chegaram a um acordo.

CÂMARA

Na mesma sessão foi aprovado também o projeto de resolução que reajusta o salário dos servidores da Câmara Municipal. O percentual dado pelo Presidente em negociação com os funcionários é igual ao da Prefeitura, 7%. Vale frisar que a o Legislativo não conta com o benefício da cesta básica.

“O percentual foi acordado sem problemas, pois na verdade representa a inflação, que fechou em pouco mais de 6%, e arredondamos para cima”, analisou o Presidente da Casa, Manoel Marques (PV).