Olá a todos, novamente.
Tudo o que sei, é que nada sei, se um dia souber, eu te conto!
Charles de Gaulle, ex Presidente Francês, disse nos anos 60, que o Brasil não é um País sério... Será que ele tinha razão?
A maioria dos leitores deve ser contribuinte do INSS, e muitos já passaram pela situação de precisarem provar que estão com algum problema de saúde, a fim de pedir algum tipo de auxílio, e penso que muitos já ficaram com a sensação de que é preciso estar morrendo para ser considerado apto a receber, principalmente os benefícios continuados e dependentes de perícia médica. Até ai nada que você já não tenha visto em tantas reportagens de televisão. Então vamos contar uma historinha fictícia, onde nada é real, e fica para você refletir e tirar sua própria conclusão
Nossa história tem dois personagens parecidos, o primeiro se chama Sarkov, é trabalhador na construção civil, tem 34 anos e dois filhos, e os longos anos na construção civil lhe renderam problemas na coluna, quase não consegue mais trabalhar, é exame para lá e pra cá e nada das dores passarem, de sorte que Sarkov é registrado, tudo certinho.
Sarkov até conseguiu auxílio doença, ficou afastado e recebendo por alguns meses, mas não tem mais jeito, não dá pra continuar trabalhando; Mas quando Sarkov tenta pedir a aposentadoria, começa seu martírio, afinal não é muito comum o perito conceder aposentadoria só porque o segurado disse que a coluna dói e não consegue mais levantar peso, bem... Como termina a história de Sarkov, fica para você imaginar.
O segundo personagem também trabalha na construção civil, Yury tem 24 anos e também tem dois filhos, ao contrário de sarkov, Yury tem boa saúde, mas sua maior dificuldade mesmo é quanto ao relacionamento no local de trabalho, e com às vezes bebe além da conta, se torna uma pessoa complicada, e numa dessas vezes Yury acabou matando um colega de trabalho.
Resultado? Prisão e condenação certa por homicídio qualificado, e pra família dele a situação não ficará nada boa, agora desamparada, sem o seu sustento; Calma ! Eu não me esqueci da família da vítima não, que também irá sofrer muito devido a uma atitude impensada de Yury.
É aí que entra o tal do Auxílio Reclusão, que basta procurar na internet ou no próprio site da Previdência, para saber mais sobre ele (www.previdenciasocial.gov.br) e desta forma você pode concordar ou não com este benefício.
Esse benefício que é de R$ 915,05 é concedido com relativa facilidade à família do assassino de seu colega de trabalho, já que ele não terá dificuldade pra provar nada em “perícias”, afinal ele matou, vai estar preso e a família desamparada certo? Mas e a família da vítima não teria direito também? Porque não temos também auxílio para ela? Enquanto um trabalhador precisa provar que precisa de ajuda do estado, esse mesmo estado oferece de forma quase que automática, ajuda a um assassino.
Se estiver mal informado, me corrijam, pois acho isso uma completa inversão de valores.
José Carlos Barbieni [email protected]
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