Olá a todos, grato pela leitura e vamos refletir mais um pouco?
Você já pensou nas diferenças entre os dias passados e os dias de hoje? Você poderia responder que é a tecnologia, meio ambiente, população mundial, crise energética e outros temas sobre os quais talvez eu escreva futuramente, mas o que quero abordar hoje, se chama... Família.
Que a família é a base da sociedade acho que ninguém duvida, pois é nela se formam os conceitos de respeito às regras de convivência, respeito à autoridade, e claro noções de cidadania, uma vez que na família aprendemos que o que acontece com um dos integrantes, vai de alguma forma afetar a todos.
A família pode ser vista por dois aspectos básicos, o da Instituição e da Formação da mesma, sendo o lado da instituição voltado para sua formação hierárquica, com o “Chefe de família” que comanda os rumos dela, e o lado da sua formação, mais voltado para convivência mesmo, que envolve o comportamento individual de cada um.
O conceito de família mudou, hoje já não é mais regra o chefe ser o homem, a mulher hoje em dia já ocupa esse lugar há muito tempo, bem com é cada vez mais comum união de pessoas do mesmo sexo, ou seja, o conceito Pai, Mãe e filhos já não reina absoluto, e nos vemos obrigados a enxergar que o conceito de família hoje em dia está cada vez mais voltado para a convivência e menos para a hierarquia burocrática de Pai e Mãe, como figuras imutáveis, e porque não dizer que achávamos eternas.
O Pai e a Mãe já não são mais vistos como autoridades no lar pelos filhos, que cada vez mais cedo se acham donos da verdade,e os pais que não se adaptarem a essa realidade e insistirem na exigência de respeito a sua “Autoridade de Pai” certamente não irão se dar muito bem na relação com seus filhos, o desafio que se apresenta é ser amigo deles, gozar de sua confiança e respeito, para após tudo isso, ser ouvido por eles.
Voltar aos princípios familiares quase ditatoriais do passado é impossível e não cabe mais no modelo social e de hoje em dia, mesmo sabendo da enorme responsabilidade da Família na formação das pessoas que afinal serão o resultado do que a família foi, ou deixou de ser para elas.
É visível que desde que houve o rompimento do tradicional conceito familiar, com os casamentos durando menos, seja por esta ou aquela razão, e em todas as classes sociais, houve uma piora na sociedade, basta ver que a maioria dos criminosos e menores infratores são oriundos de lares problemáticos ou desfeitos.
O sacrifício de manter a união, mesmo contra a sua vontade sempre recaiu sobre a mulher, que sempre se doava para manter a família unida, aparentando não ter direito de buscar sua felicidade, sua obrigação era a família, mas hoje é diferente, já não se espera mais ver alguém sacrificar sua “Felicidade”, mantendo uma união que não deseja mais, no que devemos concordar.
Se a família instituição já não é mais a mesma, ao menos a sociedade deve cuidar para que os objetivos básicos inerentes a união familiar, de formação de pessoas de bem continue, sendo Pai ou Mãe presente e participante na vida de seus filhos, e tomara que escolham bem seus parceiros (as) para que a Família continue sendo o alicerce da sociedade!
Muita saúde, Paz e Prosperidade a todos!!
José Carlos Barbieni – Serralheiro
Técnico em informática pela Etec “João Maria Stevanatto”- Itapira-SP