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Itapira, 27 de Novembro de 2024
Notícia
20/08/2012 | José Carlos Barbieni: O Brasil custa muito caro!
Olá a todos, de volta com mais um texto para reflexão, talvez parecido com outros, mas o que fazer se os problemas não mudam?
Custos do Brasil.
Quando se fala em custos do Brasil, logo pensamos nos altos impostos, burocracia e tal. Mas há custos que raramente são discutidos ou encarados como custos que acabam por gerar prejuízos à sociedade, como a violência, o uso de drogas, baixo grau de escolaridade, influência política e outros.
A violência é um dos custos mais ignorados como “custo” COLETIVO, porém um dos mais sentidos por toda a sociedade, basta analisarmos, por exemplo, quanto uma empresa deixa de investir em produção para gastar com segurança, ou ainda quantos empresários  mudam suas empresas de lugar buscando mais segurança, tanto para sua empresa, quanto para si próprio,  e claro, tudo isso gera desemprego, ou no mínimo não gera novos postos de trabalho.
O uso de drogas ilícitas também figura como um custo para a sociedade, seja através do gasto individual de cada usuário, que não raras vezes dilapida seu patrimônio no vício, ou no resultado de atitudes que volta e meia aparecem nos noticiários e ainda, quantas pessoas não perdem oportunidades de emprego por não conseguirem se livrar do vício.
Talvez você me pergunte o porquê de ter citado o uso e não o tráfico; É simples, acho que só existe o traficante por haver usuários dispostos a comprar o que ele vende. E quando acontecem as chamadas “Marcha da Maconha”, pedindo a descriminalização da droga, não me lembro de ter visto entre eles, familiares de viciados para darem seu testemunho do quanto sofre uma família que tenha um viciado em seu lar.
O custo político é o mais alto do mundo, e se já não bastasse nos custarem caro, deixam muito a desejar em termos de competência; Quanto não poderia ser feito se o dinheiro público fosse bem administrado? É muito político e pouca solução!
Os investimentos em educação parecem não surtir resultado, o Estado diz que investe, mas basta uma olhada em provas do Enem, comentários da internet e currículos para vermos que há algo de errado, a formação das pessoas, o grau de informação da grande maioria e a qualificação profissional ainda deficiente, impede o crescimento individual do Brasileiro.
O custo trabalhista é um capítulo à parte, é uma conta difícil de fechar, são muitas as vozes que alertam para o atraso da legislação trabalhista Brasileira, que poderíamos ter melhores condições tanto para trabalhadores quanto para as empresas, o trabalhador precisa da empresa, a empresa precisa da mão de obra, e colocá-los como inimigos não têm ajudado muito. Mais cedo ou mais tarde será necessário entender que é preciso fazer com que as duas partes ganhem, ou as duas vão acabar perdendo.
Sem emprego não há renda, sem renda (adequada) não há consumo, sem consumo não há vendas, sem vendas não há lucro, sem lucro não há empresas e sem empresas não haverá emprego.
Talvez o maior custo mesmo seja a falta de bom senso.
Pense nisso!
Muita saúde, Paz e Prosperidade a todos!!
José Carlos Barbieni 

Serralheiro e técnico em informática pela Etec Itapira                         [email protected] 

Fonte: José Carlos Barbieni

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