Os jovens da Vila Boa Esperança e cercanias da Igreja Nossa Senhora de Fátima estão revoltados com a decisão do poder executivo em ceder o espaço, antes ocupado por uma quadra de esportes, para a construção da sede da ONG Jovens em Ação.
Inúmeros emails e comentários estão aportando na Redação do PCI. Inconformados, os jovens estão atirando para todos os lados: falam sobre a entidade que foi acusada de corrupção, se o prefeito vai destinar algum espaço na sua casa para eles jogarem, como pode um prefeito tirar do povo algo que já foi concedido e todo mundo usava, até um chavão foi requisitado “vivem falando que o esporte tira a gente da rua, dos pensamentos ruins, das drogas... e agora, o que eles querem? Que a gente procure esses caminhos?”
OPINIÃO: Não se deve confundir os atos praticados por um ou mais integrantes de uma organização, seja ela pública ou privada, com os atos e objetivos dessa instituição. Assim como não se deve desqualificar o trabalho da ONG “Jovens em Ação”, que tantos bons serviços vem apresentando à comunidade.
Mas ao que transparece os jovens inconformados tem suas razões para tamanha braveza. Talvez exageradas, talvez mal articuladas. O poder público deve ter respeito à organização da comunidade. Deve negociar, estabelecer alternativas e levar à opinião pública todas as informações sobre o processo. Ao que tudo indica, esses jovens se sentem aviltados, abandonados, considerados cidadãos de segunda categoria. Espera-se que o poder executivo encontre rapidamente uma solução para acolher as insatisfações dos usuários daquele espaço.
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