Thiago de Menezes
Convida para o lançamento de seu novo livro “Os que fizeram a São Paulo de Piratininga: o CACIQUE TIBIRIÇÁ, BARTIRA e JOÃO RAMAL HO – Patriarcas da raça bandeirante” - Editora ALL PRINT SP (Obra comemorativa dos 40 anos de fundação da “Academia de Letras da Mantiqueira”)
Dia 20 de março, quinta-feira, a partir das 19 horas em diante.
Local: Salão de Festas do Edifício Santa Fé – Itapira - SP
Para comemorar os 40 anos de fundação da "Academia de Letras da Mantiqueira", o autor conde Thiago de Menezes - colunista da Revista ABSOLUTA, de Campinas, resume seus trabalhos apresentados nos Institutos Históricos e Geográficos, narrando a trajetória do povoador e bandeirante João Ramalho (do qual ele descende, com orgulho, constando da Genealogia Silva Leme) , do cacique Tibiriça e da índia Bartira. É fato que a povoação de São Paulo de Piratininga surgiu em 25 de janeiro de 1554 com a construção de um colégio jesuíta por doze padres, entre eles Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, no alto de uma colina escarpada, entre os rios Anhangabaú e Tamanduate.
Obs: Nesse trabalho, o escritor e jornalista Thiago de Menezes, membro de uma geração de descendentes do Cacique Tibiriçá, fala dos homens e das mulheres que construíram São Paulo. Como ele mesmo afirma, consciente ou inconscientemente, os construtores da São Paulo de Piratininga, contribuíram – cada um deles – com a sua parcela para que a cidade nascesse e crescesse.
João Ramalho, foi o “precursor de Colombo na América”, segundo frei Gaspar da Madre de Deus. Na verdade, uma autêntica figura de novela. Deixava crescer a barba descuidada. Vivia no mato, no meio dos índios e pouco ligava à indumentária. Diziam que era truculento, despótico, dominado por modos desabridos. Em conseqüência, era temido. Um dia, galgou a Paranapiacaba, e foi bater nas margens de Guapituba, onde conheceu o cacique Tibiriçá, com quem fez amizade. Apreciou o lugar e resolveu ficar. Ali estava cheio de "índias passivas e ofertantes, que andavam
nuas e não sabiam se negar a ninguém". Uma, porém, ‘mexeu-lhe’ com o coração. Chamava-se Bartira, filha do cacique Tibiriçá. O núcleo de Santo André, assim chamado em memória do padroeiro da vila, foi atraindo outros forasteiros. Assim, a história é norteada pelo conde Thiago, atual presidente da “Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo – FALASP” e da “Academia de Letras da Mantiqueira” – outorgante da Honraria ‘João Ramalho’ e que comemora 40 anos de fundação –, de uma maneira quase didática, o que fascina a leitura e o leitor.