A professora Marissol de Fátima Garcia Raposo disputou em 07 de outubro passado sua quarta eleição para a Câmara Municipal. Como das outras vezes, passou perto de se eleger. Teve desta feita 447 votos pela coligação “União Por Itapira” e foi a pessoa do sexo feminino com maior votação. Na Legislatura de 2008, como terceira suplente, ela chegou a saborear por 16 dias a condição de vereadora, depois que Toninho Orcini e José Mário Brolezzi se licenciaram.

 

Ela disse para A Cidade que ficou desapontada com o resultado da eleição. “Sinceramente, quem perdeu foram os eleitores que deixaram de eleger uma pessoa que teria muito a acrescentar no funcionamento do nosso Poder Legislativo”, afirmou. Ela disse ainda que lamenta o fato de que a partir da próxima legislatura, com o fim do ciclo da petista Sônia dos Santos (que decidiu não concorrer à reeleição neste ano) que a Câmara deixa de ter uma mulher representante. Inconformada, ela disse que hoje em dia está tão em moda “fixação de quotas para ingresso em Universidades”, que poderia ser discutida a proposta de que nos Parlamentos houvesse uma reserva de vagas destinadas às mulheres com maior votação “para que a presença feminina se tornasse obrigatória e garantida”.

 

Casada com Nilson Cesar Raposo e mãe de Nilsol de 22 e Mirassol de 13 anos, ela disse que esta rica experiência eleitoral lhe fez aprender que o eleitorado feminino propriamente dito “vota em peso nos homens” e que vai reavaliar se pretende continuar sendo persistente no afã de se tornar vereadora. “Eu, meu esposo e meus filhos fizemos uma campanha com o maior empenho e a maior dedicação. Seria mentirosa se dissesse que não fiquei desapontada. Mas o futuro a Deus pertence. Independentemente de projetar se serei ou não candidata quero aproveitar esta oportunidade para agradecer a todas as pessoas que confiaram o seu voto a mim. A todos  meus eternos agradecimentos”, encerrou.

 

 

 Nilsol, Marissol, Raposo e Mirassol: família unida pela campanha eleitoral