O Biólogo Anderson Martelli, lotado na Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente (SAMA) fez uma avaliação positiva da realização no último dia 05 de abril, sexta-feira, da Pré-Conferência Municipal sobre destinação de resíduos sólidos.
O encontro ocorreu no anfiteatro do Instituto de Ensino Superior de Itapira, IESI e contou com a participação de cerca de participantes, em sua maioria, representantes de organismos ligados à defesa do Meio Ambiente, sendo realizado a partir das 19h30 e se prolongando até quase 23h00. Conforme explicou o Biólogo, trata-se de uma iniciativa do Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico do Circuito das Águas, composto por 12 cidades da região, entre as quais, Itapira.
Em todas as outras cidades também estão sendo realizadas as pré-conferências com o intuito de passar a limpo todo tipo de geração de resíduo sólido nestes municípios, bem como, as formas de recolhimento, destinação e eventuais falhas neste processo. Todas estas informações terão que estar necessariamente compiladas até o dia 18 de abril, quando será realizada em Amparo, a Conferência Regional dos Resíduos Sólidos, evento que pretende oferecer subsídios para a execução de um programa prático de atuação dos municípios consorciados para equacionar a questão dos resíduos sólidos.
Participou do encontro de Itapira Hélio Piffer Junior, superitendente e grande incentivador da criação do consórcio. Ele defende a adoção de políticas públicas que racionalizem o recolhimento, destinação final e formas de explorar economicamente aquilo que é descartado pela população. Anderson Martelli também compartilha do mesmo raciocínio defendendo que futuramente somente aquele material que não tem qualquer utilidade será levado para aterros sanitários.
Ao final da pré-conferência foram escolhidos os delegados locais que estarão representando a cidade na Conferência Regional: Mariah Paola Arruda ( engenheira e educadora ambiental da Ascorsi), Anderson Martelli e o vereador Rafael Donizete Lopes.
CETESB vai renovar licença de funcionamento do aterro sanitário
O Prefeito José Natalino Paganini recebeu nesta semana um comunicado ainda não tornado oficial de que a Companhia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo, Cetesb, vai renovar por mais um período o funcionamento do aterro sanitário do município. A Prefeitura havia entrado com pedido de renovação por 24 meses, se comprometendo em realizar obras necessárias para que o equipamento instalado nas imediações do Bairro de Barão Ataliba Nogueira possa receber pelo menos mais duas células, ampliando a capacidade de absorção do lixo doméstico.
Falando ao Jornal A Cidade, Paulo Roberto S.Bantim de Souza, o Paulinho, gerente do escritório da CETESB em Mogi Guaçu disse que não podia informar com exatidão o prazo da renovação da licença já que o técnico que vinha de São Paulo para trazer a documentação na quarta-feira passada acabou tendo um imprevisto e não pôde visitar a região. Mas adiantou que não será de dois anos. “ Pelas conversas preliminares que tivemos soube que o pedido de renovação ( da licença) será renovado, mas não por dois anos como pretende a Prefeitura”, adiantou.
José Alair de Oliveira, o Secretário de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, preferiu não se manifestar sobre o assunto, também sob o argumento de que prefere antes de mais nada ter acesso à documentação oficial. “Sem o laudo oficial não adianta a gente ficar especulando em torno de medidas futuras”, avaliou.
A questão principal é o quanto do município vai desembolsar daqui para frente. Segundo dados da própria prefeitura, para dar destinação a cerca de 90 toneladas de lixo diariamente, gasta-se algo em torno de 60 mil reais. As alternativas que se delineiam são a construção de um novo aterro, ou usar a infra-estrutura do Consórcio de Intermunicipal de Saneamento Básico, que leva o lixo das cidades consorciadas para o aterro sanitário da empresa Etre, em Paulínia. Com esta última alternativa, a conta para a destinação do lixo doméstico sobe , nos dias de hoje, pra cerca de R$ 150 mil por mês.
Aterro Sanitário atual terá vida prolongada por breve período