Um grupo de 86 metalúrgicos, reunidos pelo sindicato de São José dos Campos, chega a Brasília nesta terça-feira, 25, a fim de pedir ajuda ao governo para impedir demissões na fábrica da General Motors, naquela cidade, onde a empresa reduziu as atividades.
Acordo fechado pelo sindicato e montadora, no mês passado, interrompeu desligamento de trabalhadores até 30 de novembro próximo. Para a montadora, é necessário afastar os funcionários, porque deixou de investir na fábrica em 2008, para ampliar a produção em outras unidades
Sindicato e GM irão se reunir, na próxima quinta-feira (27) em rodada de negociações destinadas a buscar alternativas que possam viabilizar o retorno dos investimentos.
Até agora a montadora não fez comentários sobre a situação dos 1.840 empregados excedentes que pretendia dispensar. Além disso, há a situação de 940 metalúrgicos da linha de montagem do modelo Classic, cujos salários são parcialmente pagos pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Como parte do acordo definido, no último dia 4 de agosto, foi oferecido aos 7,5 mil empregados um programa de demissão voluntária (PDV), o terceiro desde o final do primeiro semestre.
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