A diretoria da Escola de Samba Mocidade Alegre da Vila Boa Esperança realizará neste ano sua segunda apresentação no carnaval de rua após seu ressurgimento no ano passado. O auxiliar administrativo Aislan Rossi, 35, presidente da agremiação, contou que nesta segunda-feira, 19, começam os ensaios que serão realizados no espaço da antiga estação ferroviária. Os trabalhos terão início, conforme mencionou , a partir das 20h00.
A escolha do local, segundo afirmou o dirigente, foi providencial pelo fato do imóvel alugado para ser a sede da escola ficar a poucos metros de distância, no início da Rua Bento da Rocha. “Fica mais fácil ensaiar e guardar os instrumentos, é só atravessar a rua”, festejou. Questionado a respeito do motivo de não ter optado, por exemplo, pela Praça Mãe Preta, no bairro de origem da escola, Rossi disse que seria impraticável ensaiar lá. “As condições não são adequadas e além disso existe o risco de danos à vegetação”, afirmou.
Ainda segundo o dirigente, com a definição do tema (Na Onda High-Tech a Corte do Rei Caiu na Folia) já está em andamento o trabalho de confecção das fantasias. A Mocidade Alegre espera colocar na rua 140 passistas, aproximadamente aquilo que foi realizado no ano passado. Vai aumentar o número de carros alegóricos de um para dois neste ano.
Ailan Rossi informou que a Escola vai receber de verba oficial R$ 22 mil, a mesma quantia recebida no ano passado. Ele não se queixou dos valores, mas acrescentou que o fato da verba ser prometida somente para o final do mês vai complicar os preparativos. A Mocidade, conforme destacou seu presidente, vai desfilar com o número mínimo de passistas e está previsto no regulamento. “Temos que nos adequar ao atual momento. Aquela escola que empolgava e brigava pelo título todo carnaval ainda vai demorar um pouco para voltar”, avisou, referindo à época, nos anos 80 e 90, em cque a Azul e Branco era um dos destaques dos desfiles.
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