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Itapira, 28 de Setembro de 2024
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19/07/2011 | Murdoch diz que não é culpado por escutas ilegais

O empresário australiano e seu filho James Murdoch depõem perante ao Comitê de Meios de Comunicação da CÂmara dos Comuns do Parlamento britânico. "Esse é o dia mais humilde de toda a minha vida", disse Rupert aos parlamentares.

Já seu filho, James, desculpou-se às vítimas e seus familiares afetados pelas escutas ilegais, e afirmou que "essas ações não refletem os parâmetros de qualidade que nossa companhia aspira". Segundo ele, a companhia agiu da maneira mais rápida e transparente possível.

Ainda sobre as escutas ilegais, Rupert disse que não havia sido informado que sua companhia pagou grandes quantidades, 700 mil libras, para encerrar processos jurídicos das vítimas dos grampos.

Rupert disse não conhecer Neville Thurlbeck, ex-chefe de Redação do "News of the World", que é alvo de uma investigação civil na qual é acusado de chantagem. "Nunca ouvi falar dele", respondeu a um parlamentar.

O magnata de 80 anos falou que estava "chocado, estarrecido e envergonhado" com o caso das escutas ilegais de Milly Dowler, que teve mensagens de celular apagadas, atrapalhando as investigações sobre seu assassinato. Entretanto, Murdoch deixou claro que "não há provas" de que o jornal tenha praticado escutas ilegais com vítimas do 11 de setembro nos Estado Unidos.

News of The World

Ele diz que o News of the World é "menos de 1 porcento" de seu News Corp, que emprega 53.000 pessoas. Segundo o magnata, ele trabalha de 10 a 12 horas por dia, e não tem tempo de falar com todos os seus editores.

Sobre o fechamento do "News of the World", Murdoch negou que a decisão foi motivada por considerações financeiras. Segundo ele, o tabloide foi fechado por causa devido às acusações criminais.

Perguntado por um parlamentar se havia um motivo financeiro para o fechamento do jornal, Rupert Murdoch, disse: "Longe disso".

Havia especulações de que Murdoch queria fechar o jornal dominical, a fim de fundir suas operações com o "The Sun", que circula seis dias por semana, que seria relançado como uma publicação de sete dias.

Perguntado se abriria uma novo tabloide dominical, Rupert Murdoch disse "não". Já sei filho disse "não saber imediatamente".

Fonte: Estadão

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