Nessa vida que Deus nos deu e a colocou em sociedade, passamos boa parte dela envolvidos em conflitos, ofensas, desrespeito, teimosia e disputa de poder. Circunstâncias que podem nascer nos meios próximos ou mais afastados de acordo com o tamanho da ousadia ou ambição de cada um. Dificuldades dependentes da evolução civilizatória. Um aprendizado lento. Um passo, talvez meio, por geração. Conjunções que acabam estragando a vida de muita gente, principalmente daqueles que carregam para o dia seguinte as amarguras do dia anterior. Gente, talvez, ungidas por falácias tomadas como verdades eternas, não necessariamente oriundas da má fé, mas certamente lastreadas na ignorância ou nas interpretações errôneas ou nas crenças de qualquer natureza. Vidas que se acostumaram à imutabilidade natural provocada pelas novas gerações e novos conhecimentos, arraigadas em valores perenes.
A resistência às novidades, a tendência de se impor a despeito dos desejos da maioria, a teimosia burra e a vingança são recursos que fatalmente conduzem à infelicidade. É comum observarmos pessoas, letradas ou não, insistentes nesses quesitos, desassossegadas, enquanto a vida as envelhecem sem lhes dar a razão definitiva.
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