Os protestos no Chile estão mais agressivos e perigosos. A capital Santiago amanheceu hoje (18) com um ônibus incendiado em uma das principais avenidas da cidade. O tráfego também foi impedido durante algumas horas da manhã desta terça-feira em decorrência de barricadas dispostas em várias ruas. As manifestações ocorrem na véspera da paralisação geral marcada para amanhã (19).
De acordo com policiais, pessoas encapuzadas foram as responsáveis pelo incêndio do ônibus e as barricadas. Os sindicatos e as entidades estudantis não se manifestaram sobre os incidentes. Mas confirmaram a greve geral marcada para amanhã.
Gastón Urrutia e Camilo Ballesteros, líderes estudantis, disseram que a paralisação é a forma encontrada pelas diversas categorias para exigir do governo as reformas na educação. O movimento conta com o apoio de professores, reitores e profissionais de várias áreas.
Os estudantes defendem mais investimentos em ensino e garantias de ensino público e gratuito nas universidades. No Chile, o ensino superior é privado. Os protestos no país ocorrem há cerca de cinco meses. O governo do presidente chileno, Sebastián Piñera, apresentou propostas de reforma, que foram rejeitadas pelos estudantes.
Comentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.