BRASÍLIA - O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), começa a recolher assinaturas nesta sexta-feira para criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, da Câmara e Senado, para investigar o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, e sua empresa, a Projeto.
Palocci comprou, por meio da Projeto, um escritório de R$ 882 mil e um apartamento de R$ 6,6 milhões em um bairro nobre de São Paulo
"Já vamos começar a recolher as assinaturas"- postou o líder do PSDB no Twitter, informando também que já conversou com o presidente do partido, Sérgio Guerra, e com o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR).
O número mínimo de assinatura é de um terço em cada Casa: pelo menos 27 senadores e 171 deputados. A oposição não tem número suficiente no Congresso para criação da comissão, mas avalia que a insatisfação da base aliada pode favorecer a adesão de governistas.
Além do PSDB, o PPS também anunciou aintenção de colher assinaturas para uma CPI na Câmara. O partido informou que vai começar a mobilização na próxima semana.
- Como o ministro Palocci se nega a fornecer detalhes de seus negócios e a base do governo impede sua convocação para que preste esclarecimentos no Congresso, não nos resta outra alternativa senão abrir uma CPI, que tem poderes para quebrar sigilos - afirma o líder do PPS, deputado federal Rubens Bueno.
O deputado espera que com as revelações de que a empresa de Palocci faturou R$ 20 milhões em ano eleitoral e prestou serviço para uma empresa com negócios com o governo, a Procuradoria Geral da República decida abrir inquérito para investigar o caso.
"Já vamos começar a recolher as assinaturas"- postou o líder do PSDB no Twitter, informando também que já conversou com o presidente do partido, Sérgio Guerra, e com o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR).
O número mínimo de assinatura é de um terço em cada Casa: pelo menos 27 senadores e 171 deputados. A oposição não tem número suficiente no Congresso para criação da comissão, mas avalia que a insatisfação da base aliada pode favorecer a adesão de governistas.
Além do PSDB, o PPS também anunciou aintenção de colher assinaturas para uma CPI na Câmara. O partido informou que vai começar a mobilização na próxima semana.
- Como o ministro Palocci se nega a fornecer detalhes de seus negócios e a base do governo impede sua convocação para que preste esclarecimentos no Congresso, não nos resta outra alternativa senão abrir uma CPI, que tem poderes para quebrar sigilos - afirma o líder do PPS, deputado federal Rubens Bueno.
O deputado espera que com as revelações de que a empresa de Palocci faturou R$ 20 milhões em ano eleitoral e prestou serviço para uma empresa com negócios com o governo, a Procuradoria Geral da República decida abrir inquérito para investigar o caso.
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