Dia desses a Professora Leila, proprietária da Onda Azul, mostrou-me um artigo meu sobre “Felicidade”, o qual ela vinha mantendo colado à capa de sua agenda.
Senti-me realizado e também pensei: Por que não “alongar” mais o assunto?
Sem duvida, todos nós, cada um a seu jeito procura ampliar os momentos de felicidade, a tal ponto que acaba se tornado um hábito ou um estilo de vida.
Alguns trabalham intensamente porque acreditam que ter mais bens materiais ou status pode ser uma fonte de realização pessoal. Pode?
Penso que a tentativa de “acúmulo” pode ter raízes na evolução de nossa espécie.
Sob uma abordagem evolucionária pode ser que o nosso passado distante ainda traga componentes que estão fortemente arraigados em nossa cultura atual.
Quando éramos caçadores e coletores, o estoque daquilo que significava RIQUEZAS era primordialmente comida, o que determinava se iríamos “sobreviver” às próximas dificuldades climáticas como secas, monções ou invernos rigorosos.
Estocar tornou-se nosso habito ligado à sobrevivência. Mas estocar para quanto tempo?
Estocar inclusive no próprio corpo, quem não se lembra da frase que nossos avós, antigos imigrantes Italianos diziam:
- “ Manja.....Manja que te fa bene ”.
Hoje em dia alguém mais diz isso?
Mas será que atualmente alguém passa a privação que eles passaram?
Se o processo de estocagem puder ser considerado como “trabalho”, devemos ter uma visão mais elevada em relação ao nosso “ganha pão” ao invés de optar para às profissões que são as mais rentáveis.
O “click” da questão é descobrir “o que nos move”, o que nos traz sensação de bem estar.
Quando sou procurado para discutir duvidas a respeito do mercado de trabalho, uma das perguntas que faço é:
- O que você gosta de fazer em seu tempo livre?
Procure exercer uma profissão que você possa exercitar a sua CRIATIVIDADE se possível acompanhado de pessoas que você goste da presença delas.
Pesquisas mostram que uma vez nossas necessidades básicas estando supridas, tais como: abrigo, alimento, educação e lazer, a renda extra, dedicada ao acúmulo ou ao “prestígio” pouca diferença representam.
Isso me faz pensar em meu avô materno, Mauro Simões, dentista e músico, patrimonialmente não nos deixou nada, porém os mais preciosos bens que ele nos deixou, foram seus exemplos, suas palavras amorosas e construtivas, sua vida celebrativa que associo com uma borboleta, a personificação da frase de Aristóteles: “A felicidade é consequência de nossas ações”.
Concordo integralmente com o sábio filósofo, porém gostaria de acrescentar algo mais:
“ A felicidade é consequência de nossas ações, palavras e pensamentos”.
Falooooooooooooooou!!!!!!!!
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Itapira, 16 de Janeiro de 2025
24/02/2013 | Pádua Colosso: O que é que nos move? Felicidade? 
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