Com a vitória por 1 a 0 sobre o Chelsea da Inglaterra, gol marcado pelo peruano Guerrero aos 23 minutos da segunda etapa, o Corinthians sagrou-se bicampeão do Mundo e cumpriu, com isso, uma trajetória perfeita até o topo do futebol. Time comandado pelo técnico Tite foi impecável nas competições que disputou até chegar ao Japão.
Para se classificar à Taça Libertadores da América deste ano, o Corinthians venceu o Campeonato Brasileiro do ano passado. O time do Parque São Jorge somou 71 pontos contra 69 do Vasco da Gama e comemorou a quinta conquista de brasileiros ao lado de sua torcida, diante do arquirrival Palmeiras e homenageando o Doutor Sócrates, falecido na manhã daquele domingo.
Passada essa etapa, vinha o desafio considerado o mais importante pela torcida: a Libertadores da América. Com muita consistência, o time passou da primeira fase sem sustos, mas após eliminar o Emelec do Equador, enfrentou, talvez, a sequência de jogos mais complicadas dessa trajetória.
Nas quartas de finais, o adversário era o técnico time do Vasco, que havia disputado o nacional do ano anterior ponto a ponto com o time de Tite. Vencidos os cariocas, o adversário da vez era o Santos, rival e atual campeão da América, que assim como o time cruzmaltino, também foi eliminado com uma vitória e um empate. Expediente mantido na decisão diante de multicampeão Boca Juniors. Empate fora e vitória no Pacaembu.
Na última etapa para o tão sonhado bimundial, o Corinthians mesmo do outro lado do mundo, pareceu estar sempre no Pacaembu, palco das duas conquistas anteriores. E o peruano Guerrero foi o heróis da vez, ao marcar nos dois jogos, e de cabeça, contra o Al Ahly na semifinal e o Chelsea, na decisão do título em Yokohama.